• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

Conselho de Escolas diz que estas são seguras

interstar@

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Set 26, 2006
Mensagens
3,873
Gostos Recebidos
0
Reacção a declarações de PGR sobre crianças armadas nas instituições



O presidente do Conselho das Escolas sustentou esta sexta-feira que os estabelecimentos de ensino são dos lugares mais seguros da sociedade, defendendo a necessidade de intervir nas famílias para evitar o acesso as armas por parte de crianças e jovens, noticia a Lusa.

«Se as armas provêm da família e da sociedade então é preciso actuar a montante das escolas. É preciso de onde vêm e actuar junto dessas família», disse Álvaro de Almeida Santos à agência Lusa.

O responsável do Conselho das Escolas, órgão consultivo do Ministério da Educação (ME), comentava assim as declarações do Procurador-Geral da República, Pinto Monteiro, que quinta-feira afirmou ter «elementos seguros» de que há alunos que vão para as aulas armados com pistolas 6,35 e 9mm.

Também quinta-feira, a ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, disse que o Ministério registou 140 casos em que houve violência praticada com armas nas escolas no ano lectivo anterior.

O presidente do Conselho das Escolas considerou preocupante que «haja elementos na sociedade que deixam as crianças pegar em armas», sublinhando que a par da intervenção junto das famílias, os casos devem ser denunciados sempre que são detectados nas escolas.

«As escolas e conselhos executivos fazem o seu trabalho e quando detectam estes casos denunciam-nos às entidades competentes», disse.

Situações «esporádicas»

Considerou, no entanto, que as situações de alunos que têm armas são «esporádicas» e que «globalmente» as escolas são dos lugares mais seguros da sociedade.

«As escolas são núcleos onde os jovens criam maiores interacção de paz, de segurança e de serenidade. Não podemos tomar a árvore pela floresta. Não podemos queimar uma floresta por causa de uma árvore que está doente», sublinhou.

Lamentou que se esteja a criar uma «histeria colectiva» em torno das escolas, considerando que tal «não abona muito a favor do clima de serenidade necessário para a formação dos alunos».

PD
 
Topo