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Pinto Ribeiro quer duplicar orçamento do ministério

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Pinto Ribeiro quer duplicar orçamento do ministério

O novo ministro da Cultura manifestou-se empenhado em elevar o orçamento do seu ministério para «1% ou mais» do Orçamento de Estado, mas admitiu que o objectivo não será facil de atingir.

«O meu objectivo é ter um por cento ou mais que 1%. É um objectivo: não significa que seja plenamente alcançado, mas se se inverter a tendência para uma diminuição já será um passo significativo», diz José António Pinto Ribeiro numa entrevista à Antena 1 que vai ser difundida sábado ao meio-dia.

«Não estou convencido que seja fácil», acrescentou. O orçamento do ministério da Cultura para 2008 corresponde a 0,45% do Orçamento de Estado. Pinto Ribeiro, que tomou posse do cargo em 30 de Janeiro passado, recusou pronunciar-se acerca da «herança» deixada pela sua antecessora, Isabel Pires de Lima.

«Não gostaria de pronunciar-me sobre o orçamento que herdei e que não negociei. Não tenho que me queixar: herdei porque quis», disse Pinto Ribeiro.

Na sua opinião, «é preciso recentrar o discurso político na cultura e que a cultura seja transversal a toda a actividade governativa». Questionado acerca das relações com o comendador Joe Berardo, Pinto Ribeiro afirmou que conhece o empresário há mais de 20 anos (»gosto dele enquanto pessoa», disse), mas «não tinha qualquer relação profissional» com ele quando entrou para a administração da Fundação Berardo, em 2006.

Sobre o acordo do governo com o comendador Berardo, Pinto Ribeiro disse que ele possibilitou «expôr arte contemporânea de que não havia exemplares em Portugal» e admitiu que, ao fim de dez anos, como está previsto, o Estado compre a colecção, avaliada pela Christie's em 316 milhões de euros.

«Se se tirar dali grande proveito social e cultural, acho que é uma optima oportunidade. Deve ser comprada essa colecção», afirmou o ministro da Cultura.

Pinto Ribeiro defendeu também a ratificação do Acordo Ortográfico, instrumento que considerou «relevante» para a promoção da língua portuguesa.

«É preciso uma ortografia comum para uma política internacional unitária (...) O valor economico da língua é extraordinário. O portugues é a terceira lingua europeia mais falada fora da Europa», disse.Pinto Ribeiro desdramatizou os efeitos das alterações que o acordo irá provocar, garantindo que «não haverá rupturas« no sector editorial e que «o mercado tem agilidade suficiente».
 
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