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Usando o nome da Associação de Deficientes

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Usando o nome da Associação de Deficientes

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Burla com falso sorteio em Ponta Delgada Centenas de pessoas estão a ser enganadas em Ponta Delgada numa burla que envolve alguns menores e que está a ser feita em nome da Associação Portuguesa de Deficientes. O esquema não é novo e fica o alerta a quem for abordado na rua para que apresente a devida queixa à PSP para que se possa saber quem está na origem da fraude e abuso de utilização de uma instituição que não merece tal comportamento descredibilizante.
Um grupo de jovens tem andado a vender bilhetes para um sorteio a favor da Associação Portuguesa de Deficientes, por um euro, e com a "garantia" de que os prémios são artigos confeccionados pelos próprios deficientes de um projecto contra a discriminação e pela igualdade de oportunidades.
Com uma motivação social tão bem vincada, muita gente tem comprado os bilhetes, mas quando tenta saber da autentidicade do bilhete que comprou verifica, pura e simplesmente que o número de telefone constante do bilhete não existe e, por incrível que pareça, a data do sorteio é de 17 de Março.
Mas, segundo um dos lesados, que nos remeteu cópia do bilhete comprado, com a conversa convincente dos jovens, "nem dá para ter a tenção de verificar a data do sorteio".
Na passada segunda-feira os "vendedores" de bilhetes estavam, por volta das 21 horas, em pleno Centro Comercial Solmar, e na quarta-feira da parte da tarde estavam a fazer o seu negócio na Rua dos Mercadores.
Perante as dúvidas surgidas, o "Correio dos Açores" contactou a Delegação de São Miguel da Associação Portuguesa de Deficientes que confirmou que se trata de uma burla e que aquela instituição não está a fazer nenhum sorteio nem nenhuma campanha de angariação de fundos.
A agravar a situação está o facto de nos bilhetes constar, a cores, o logótipo da Associação, uma apropriação que é considerada crime e que pode levar os seus autores à barra dos tribunais. Mas, segundo fonte da própria associação, não é possível evitar tal falsificação, porque, em desdobráveis e folhetos, com as muitas campanhas de sensibilização que são desenvolvidas pela instituição, consta o logótipo que pode ser copiado e neste caso, usado indevidamente.
Aquela Associação diz mesmo que quando se trata de uma iniciativa própria, todos os seus intervenientes estão sempre devidamente identificados e credenciados, precisamente para evitar casos como o que agora está a acontecer.
Já não é a primeira vez que tal acontece e ainda há pouco tempo, andavam de porta em porta em Ponta Delgada, algumas crianças a vender bilhetes de rifas para uma escola de São José e nem sabiam para que era o sorteio, nem a lista de prémios, e os próprios bilhetes nem tinham numeração.
Para além da burla em si e das consequências que tal comportamento pode acarretar em termos judiciais, há ainda o facto de se criar uma desconfiança generalizada que leva a que muitas pessoas depois tenham receio e até se resolvam a não participar em acções de solidariedade, porque, nesta como em muitas outras situações, "gato escaldado de água fria tem medo".

Fonte:Correio dos Açores

 
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