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Galiza

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A Galiza é uma comunidade autónoma situada no noroeste de Espanha, ao norte de Portugal, com estatuto de nacionalidade histórica. Localizada no noroeste da Península Ibérica, é limitada a oeste e norte pelo Oceano Atlântico, a leste pelas comunidades de Astúrias e de Castela e Leão e a sul com o país luso. No Brasil, onde se concentra a grande maioria dos lusófonos a nível mundial se chama Galícia.



A Galiza divide-se em quatro províncias: Corunha, Lugo, Ourense e Pontevedra. Sua capital é a cidade de Santiago de Compostela, na província da Corunha.

Além da divisão provincial, a Galiza também subdivide-se em comarcas e concelhos (ver comarcas da Galiza e concelhos da Galiza)

As cidades mais populosas são: Vigo (293.000 habitantes), Corunha (243.000), Ourense (108.000), Lugo (93.000), Santiago de Compostela (93.000), Ponte Vedra (81.000) e Ferrol (76.000) Área: 29.575 km². População aproximada: 2.760.000 milhões.

A densidade total da população é 93,8 habitantes por quilômetro quadrado.

Com a autonomia a língua galega tornou-se uma das línguas oficiais da Galiza e foi declarada legalmente "língua própria da Galiza", conforme ao seu status histórico. A outra língua oficial é o castelhano ou espanhol, língua alheia ao território e imposta por diversas causas políticas que remontam à Idade Média. Além disso, em várias comarcas de Leão e Astúrias, que limitam com o oriente da Galiza, fala-se também galego. Estas comarcas, separadas da Galiza administrativa no século XVIII, são reivindicadas pelo independentismo galego como parte da nação.

O reintegracionismo é um movimento que defende a tese de que o português e o galego nunca se separaram realmente, sendo variantes da mesma língua tal como podem ser o português de Portugal e o português brasileiro. Denominam à variante da Galiza como galego, galego-português, portugalego ou português da Galiza. Por outro lado, os isolacionistas defendem a distinção entre ambos, não havendo nenhuma menção desta semelhança no Estatuto autonômico, que prevê apenas a Real Academia Galega como competente para determinar a normativa da "língua própria" da Galiza, segundo o mesmo Estatuto. Porém no último acordo ortográfico de 2003 aceitaram com grande tensão entre as suas filas a referência ao português[1] como critério utilizado à hora de elaborar a norma. Os isolacionistas denominam-se a si próprios como normativistas, por quanto defendem a única norma promovida por eles como "oficial" para a língua da Galiza, impondo a censura a qualquer outra.

Actualmente, o estatuto galego define a Galiza como "nacionalidade histórica", assim como o partido o partido mais votado na região. Os dois partidos que acordaram um governo de coligação (bipartito PSdG-BNG) consideram urgente realizar um novo estatuto de autonomia regional e ambos defendem a consideração da Galiza como nação diferenciada no estado espanhol, tal como expuseram publicamente no chamado debate da investidura, em que foi eleito presidente Emilio Perez Touriño (PSdG). Anxo Quintana (BNG) será o vice-presidente no governo de coligação. Defesa da nacionalidade assinada em público (Pacto de Governo), que realizaram após revezar em coligação ao Manuel Fraga Iribarne, vencedor das eleições, mas com maioria insuficiente.

Número actual de deputados no Parlamento de Galiza:

Partido Popular de Galiza (PPdG): 37 deputados
Partido Socialista da Galiza (PSdG): 25 deputados
Bloco Nacionalista Galego (BNG): 13 deputados
Número de votos das forças políticas com representação parlamentar nas eleições (19. julho 2005):

Partido Popular de Galiza (PPdG): 756.202
Partido Socialista da Galiza (PSdG): 555.246
Bloco Nacionalista Galego (BNG): 311.839
Número de votos das forças políticas sem representação parlamentar:

Esquerda Unida (coligação que inclui ao PCG, Partido Comunista da Galiza): 12.042
NÓS-UP (independentista de esquerda): 1.749


Salientam-se as equipas que jogaram na Primeira Divisão espanhola ou jogaram finais da Copa do Rei: o Real Club Deportivo de La Coruña, o Real Club Celta de Vigo, a Sociedade Deportiva Compostela (equipe extinta), o Pontevedra Fútbol Club e o Racing Club de Ferrol.

Em galego os nomes oficiais são Galiza e Galicia, esta última forma considerada maioritária e preferente pela Real Academia Galega e também usada em castelhano. A Real Academia Galega e o Instituto da Língua Galega admitiram Galiza e Galicia na sua normativa de concórdia do verão de 2003. A Associação Galega da Língua, pertencente ao movimento reintegracionista, admite apenas Galiza.

No Brasil, algumas obras lexicográficas registram o termo "Galícia", entre elas o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, de Antônio Houaiss, que utiliza tanto "Galiza" como "Galícia" no seu verbete sobre o gentílico "galiciano", não o citando, porém, no verbete "galego".[3][4][5][6]. Todavia, obras como o Dicionário de Questões Vernáculas de Napoleão Mendes de Almeida ou A Imprensa e o Caos na Ortografia de Marcos de Castro, afirmam com veemência a condição de barbarismo que representa o uso do termo Galícia em detrimento do vernáculo Galiza. Outras obras, como o Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado nem mesmo registram o uso do referido castelhanismo.

Fonte:wikipédia
 
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