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O Benfica quer ter o seu próprio canal de televisão, dedicado às actividades do clube, a ser emitido a partir de Setembro ou Outubro, tendo até já nomeado Ricardo Palacin para director do projecto. Mas o processo ainda está na fase de recolha de propostas para a distribuição do sinal televisivo, assim como falta ainda definir o modelo de produção.
Novidade é o facto do "canal ir ter uma ligação entre o Seixal, com um pequeno estúdio no centro de estágios, e o Estádio da Luz, onde será produzida a maior parte dos conteúdos, com enfoque para as várias modalidades", revelou o administrador-executivo da SAD benfiquista, Domingos Soares Oliveira.
Sobre a distribuição do canal, explicou que existem "duas propostas de operadoras em cima da mesa e contamos receber mais duas ou três até ao fim do mês, altura em que as vamos ponderar".
Este administrador acalenta juntar o Benfica a um 'campeonato' de estações de televisão clubísticas, onde nomes grandes da Europa, como Manchester United ou Real Madrid já lideram há algum tempo (ver caixas). O canal Benfica chegou a ser anunciado em 2005, para a então TV Cabo.
Segundo Soares Oliveira, "todas as empresas que em Portugal fazem distribuição de sinal de televisão por cabo, satélite ou linha telefónica foram contactadas", o que significa nomes como MEO (da Portugal Telecom), Zon TV Cabo, AR Telecom, Smart TV (da Sonaecom), TV Tel e Cabovisão, "pois não vamos dar exclusividade, queremos uma distribuição tão abrangente quanto o possível".
O presidente da Zon Multimédia, Rodrigo Costa, não comenta a hipótese de distribuir o canal Benfica, ao passo que a PT admite "alguns contactos, mas o projecto ainda está numa primeira análise". Já a Cabovisão, através do seu director de operações, José Carlos Soares, fez saber que "a Cabovisão não tem de momento planos para a inclusão do referido conteúdo".
O mesmo não se passa com a TV Tel, cuja compra pela Zon Multimédia aguarda aprovação da Autoridade da Concorrência. Martins de Sousa, responsável pela operadora, revelou que "a última reunião com o Benfica foi há cerca de um mês, mas a nossa vontade, já antiga, é a de distribuir e até produzir os conteúdos do canal". Quanto ao modelo de negócio, Martins de Sousa considerou que "o canal nunca deveria ser 'premium' (pago à parte da subscrição base), compensando com publicidade". A maior fatia de investimento "seria para tecnologia e recursos humanos", pois "o conteúdo é o próprio Benfica, que não leva nada por isso". Isto é, "treinos, equipa, estádio e o presidente são produtos a colocar em antena", acrescentou.
De acordo com Domingos Soares Oliveira, "o Benfica pondera ainda a hipótese de criar a sua equipa de produção, ao mesmo tempo que recorrerá a produtoras externas para alguns serviços". A ideia é "ter seis horas diárias com material sobre o Benfica, que rodam 24 horas", explicou.
Novidade é o facto do "canal ir ter uma ligação entre o Seixal, com um pequeno estúdio no centro de estágios, e o Estádio da Luz, onde será produzida a maior parte dos conteúdos, com enfoque para as várias modalidades", revelou o administrador-executivo da SAD benfiquista, Domingos Soares Oliveira.
Sobre a distribuição do canal, explicou que existem "duas propostas de operadoras em cima da mesa e contamos receber mais duas ou três até ao fim do mês, altura em que as vamos ponderar".
Este administrador acalenta juntar o Benfica a um 'campeonato' de estações de televisão clubísticas, onde nomes grandes da Europa, como Manchester United ou Real Madrid já lideram há algum tempo (ver caixas). O canal Benfica chegou a ser anunciado em 2005, para a então TV Cabo.
Segundo Soares Oliveira, "todas as empresas que em Portugal fazem distribuição de sinal de televisão por cabo, satélite ou linha telefónica foram contactadas", o que significa nomes como MEO (da Portugal Telecom), Zon TV Cabo, AR Telecom, Smart TV (da Sonaecom), TV Tel e Cabovisão, "pois não vamos dar exclusividade, queremos uma distribuição tão abrangente quanto o possível".
O presidente da Zon Multimédia, Rodrigo Costa, não comenta a hipótese de distribuir o canal Benfica, ao passo que a PT admite "alguns contactos, mas o projecto ainda está numa primeira análise". Já a Cabovisão, através do seu director de operações, José Carlos Soares, fez saber que "a Cabovisão não tem de momento planos para a inclusão do referido conteúdo".
O mesmo não se passa com a TV Tel, cuja compra pela Zon Multimédia aguarda aprovação da Autoridade da Concorrência. Martins de Sousa, responsável pela operadora, revelou que "a última reunião com o Benfica foi há cerca de um mês, mas a nossa vontade, já antiga, é a de distribuir e até produzir os conteúdos do canal". Quanto ao modelo de negócio, Martins de Sousa considerou que "o canal nunca deveria ser 'premium' (pago à parte da subscrição base), compensando com publicidade". A maior fatia de investimento "seria para tecnologia e recursos humanos", pois "o conteúdo é o próprio Benfica, que não leva nada por isso". Isto é, "treinos, equipa, estádio e o presidente são produtos a colocar em antena", acrescentou.
De acordo com Domingos Soares Oliveira, "o Benfica pondera ainda a hipótese de criar a sua equipa de produção, ao mesmo tempo que recorrerá a produtoras externas para alguns serviços". A ideia é "ter seis horas diárias com material sobre o Benfica, que rodam 24 horas", explicou.