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Quid Novi lança «Contos Sonhados em Português»
A história de um homem que desenhava sorrisos em todas as suas pinturas abre a colecção «Contos sonhados em Português», com texto de César Madureira e ilustrações de André Letria, que a editora Quid Novi acaba de lançar.
A colecção integra dez livros de contos a editar ao longo deste ano e tem como fio condutor o facto de todas as histórias terem como cenário países e locais onde se fala a Língua Portuguesa.
«Contos sonhados em Português» é a primeira incursão do sociólogo César Madureira na escrita para crianças, num projecto partilhado com o ilustrador André Letria que nasceu há cerca de três anos.
O primeiro conto, intitulado «O pintor de sorrisos», passa-se em Portugal e conta a história de um artista optimista, que pintava sorrisos em tudo o que desenhava, fossem pessoas, carros ou sóis.
A segunda história, que sairá este mês com o título «O sonho de Evaristo», viaja até ao Brasil para dar a conhecer um pescador a quem o filho oferece um caderno e um lápis, pois o seu maior desgosto era não saber escrever.
«Não é um compêndio histórico ou étnico para provar que a língua portuguesa é que é boa. É apenas um fio condutor para juntar estas histórias todas que fui escrevendo ao longo dos anos», explicou César Madureira à agência Lusa.
Sociólogo de formação e um viajante apaixonado, César Madureira, de 36 anos, imprimiu nestas histórias algumas verdades dos locais que visitou.
Além de Portugal e Brasil, «Contos sonhados em português» chega a São Tomé e Príncipe, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Angola, Moçambique, Timor-Leste, Goa e Macau.
O último volume de todos, «Carta à Júlia», é um conto epistolar dirigido a uma menina portuguesa emigrada na Alemanha.
«São histórias que têm um misto de realidade e fantasia sem qualquer perspectiva histórica», referiu César Madureira.
Nesta estreia na literatura infantil, o autor admitiu que não foi fácil escrever histórias para os mais novos.
«Foi muito difícil e tive de reescrever alguns dos contos, voltar a ler Alice Vieira ou José Jorge Letria e simplicar a linguagem», disse César Madureira, autor do livro de crónicas «Mundos do mundo».
«A estranha história de Zezé Boquinhas ou Zezé boca doce» (Cabo Verde), «A maravilhosa travessia de Mário» (Angola e Moçambique) ou «O avô Ximenes» (Timor-Leste) são outros dos títulos integrados nesta colecção da Quid Novi, que se associa, assim, ao Ano Europeu do Diálogo Intercultural.
Diário Digital / Lusa
A história de um homem que desenhava sorrisos em todas as suas pinturas abre a colecção «Contos sonhados em Português», com texto de César Madureira e ilustrações de André Letria, que a editora Quid Novi acaba de lançar.
A colecção integra dez livros de contos a editar ao longo deste ano e tem como fio condutor o facto de todas as histórias terem como cenário países e locais onde se fala a Língua Portuguesa.
«Contos sonhados em Português» é a primeira incursão do sociólogo César Madureira na escrita para crianças, num projecto partilhado com o ilustrador André Letria que nasceu há cerca de três anos.
O primeiro conto, intitulado «O pintor de sorrisos», passa-se em Portugal e conta a história de um artista optimista, que pintava sorrisos em tudo o que desenhava, fossem pessoas, carros ou sóis.
A segunda história, que sairá este mês com o título «O sonho de Evaristo», viaja até ao Brasil para dar a conhecer um pescador a quem o filho oferece um caderno e um lápis, pois o seu maior desgosto era não saber escrever.
«Não é um compêndio histórico ou étnico para provar que a língua portuguesa é que é boa. É apenas um fio condutor para juntar estas histórias todas que fui escrevendo ao longo dos anos», explicou César Madureira à agência Lusa.
Sociólogo de formação e um viajante apaixonado, César Madureira, de 36 anos, imprimiu nestas histórias algumas verdades dos locais que visitou.
Além de Portugal e Brasil, «Contos sonhados em português» chega a São Tomé e Príncipe, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Angola, Moçambique, Timor-Leste, Goa e Macau.
O último volume de todos, «Carta à Júlia», é um conto epistolar dirigido a uma menina portuguesa emigrada na Alemanha.
«São histórias que têm um misto de realidade e fantasia sem qualquer perspectiva histórica», referiu César Madureira.
Nesta estreia na literatura infantil, o autor admitiu que não foi fácil escrever histórias para os mais novos.
«Foi muito difícil e tive de reescrever alguns dos contos, voltar a ler Alice Vieira ou José Jorge Letria e simplicar a linguagem», disse César Madureira, autor do livro de crónicas «Mundos do mundo».
«A estranha história de Zezé Boquinhas ou Zezé boca doce» (Cabo Verde), «A maravilhosa travessia de Mário» (Angola e Moçambique) ou «O avô Ximenes» (Timor-Leste) são outros dos títulos integrados nesta colecção da Quid Novi, que se associa, assim, ao Ano Europeu do Diálogo Intercultural.
Diário Digital / Lusa