Matapitosboss
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Por causa do aquecimento global, Portugal vai montar um sistema de vigilância para evitar o surgimento no país de doenças normalmente associadas aos trópicos.
Os alvos serão seis doenças: dengue, malária, febre amarela, febre do Nilo Ocidental, doença de Lyme e o vírus Chikungunya.
O anúncio da rede ocorre na semana em que foram declarados os primeiros casos de dengue em Portugal. Dois turistas que foram ao Brasil durante a Páscoa voltaram com a doença: uma mulher que esteve no Rio de Janeiro e um homem que viajou para o Recife.
Segundo Otília Duarte, assessora de imprensa da Direcção-Geral de Saúde, o projecto ainda está no começo.
Vigilância antiga
"A rede ainda não está operacional. Estamos preparando a rede de técnicos que vão cobrir o território nacional, através das suas cinco regiões."
"A partir de armadilhas com gelo seco, os mosquitos são recolhidos e depois seguem para análise, para ver se estão infectados", explica Otília.
"Até agora, não tivemos nenhum caso de dengue em Portugal", conta Ana Leça, responsável pela vigilância sobre a dengue no país.
O único lugar onde foi encontrado o mosquito Aedes aegypti em Portugal foi no Arquipélago da Madeira, que fica, no Oceano Atlântico, a cerca de 600 quilómetros a sul do continente europeu. Lá, o mosquito não estava carregando doenças.
Segundo Paulo Diegues, responsável pelo Departamento de Saúde Ambiental do Ministério da Saúde português, a idéia da rede de vigilância não é nova.
"Já existia nos anos 50 a 60. Agora estamos a reactivá-la."
Em 1973, Portugal conseguiu erradicar a malária, que existia em pequena quantidade na região de Setúbal, 50 quilómetros a sul de Lisboa.
Sobre a ameaça de aquecimento do país – que pode trazer mosquitos de zonas tropicais – ele cita estudos que apontam para uma alta média da temperatura no país de 1,05 grau em 2003, comparada com a média entre 1961 e 1999.
"O compromisso europeu é de trabalhar para que durante este século a temperatura média não suba mais do que 2 graus."
A chegada das doenças tropicais já é uma realidade na Europa. A febre do Nilo Ocidental chegou ao sul da Itália.
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Os alvos serão seis doenças: dengue, malária, febre amarela, febre do Nilo Ocidental, doença de Lyme e o vírus Chikungunya.
O anúncio da rede ocorre na semana em que foram declarados os primeiros casos de dengue em Portugal. Dois turistas que foram ao Brasil durante a Páscoa voltaram com a doença: uma mulher que esteve no Rio de Janeiro e um homem que viajou para o Recife.
Segundo Otília Duarte, assessora de imprensa da Direcção-Geral de Saúde, o projecto ainda está no começo.
Vigilância antiga
"A rede ainda não está operacional. Estamos preparando a rede de técnicos que vão cobrir o território nacional, através das suas cinco regiões."
"A partir de armadilhas com gelo seco, os mosquitos são recolhidos e depois seguem para análise, para ver se estão infectados", explica Otília.
"Até agora, não tivemos nenhum caso de dengue em Portugal", conta Ana Leça, responsável pela vigilância sobre a dengue no país.
O único lugar onde foi encontrado o mosquito Aedes aegypti em Portugal foi no Arquipélago da Madeira, que fica, no Oceano Atlântico, a cerca de 600 quilómetros a sul do continente europeu. Lá, o mosquito não estava carregando doenças.
Segundo Paulo Diegues, responsável pelo Departamento de Saúde Ambiental do Ministério da Saúde português, a idéia da rede de vigilância não é nova.
"Já existia nos anos 50 a 60. Agora estamos a reactivá-la."
Em 1973, Portugal conseguiu erradicar a malária, que existia em pequena quantidade na região de Setúbal, 50 quilómetros a sul de Lisboa.
Sobre a ameaça de aquecimento do país – que pode trazer mosquitos de zonas tropicais – ele cita estudos que apontam para uma alta média da temperatura no país de 1,05 grau em 2003, comparada com a média entre 1961 e 1999.
"O compromisso europeu é de trabalhar para que durante este século a temperatura média não suba mais do que 2 graus."
A chegada das doenças tropicais já é uma realidade na Europa. A febre do Nilo Ocidental chegou ao sul da Itália.
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