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Cerveira: antigas minas seladas, foco contaminação eliminado
A antiga área mineira de Covas, em Vila Nova de Cerveira, desactivada em meados dos anos oitenta após meio século de actividade, foi totalmente requalificada, acabando com um eventual foco de contaminação, informou hoje fonte autárquica.
Segundo a fonte, esta requalificação, que era uma «preocupação antiga» dos responsáveis autárquicos da freguesia e do concelho, representou um investimento de 1,6 milhões de euros, comparticipado a 75 por cento pelo programa comunitário FEDER, 20 por cento pelo Estado português e os restantes cinco por cento pela câmara municipal.
Os escombros da área mineira foram cobertos com 43 mil metros cúbicos de terras espessas e muito pouco permeáveis, enquanto que as áreas de onde foram retiradas essas terras foram recuperadas paisagísticamente.
«A valorização daquele espaço é uma mais-valia para a freguesia de Covas, que, finalmente, vai deixar de conviver com uma área degradada», acrescentou a fonte, que sustentou ter a operação contribuído para a «substancial melhoria» da qualidade de vida das populações e para maior protecção e valorização do rio Coura naquela zona.
A associação ambientalista «Corema», com sede em Caminha, também já tinha exigido publicamente a selagem daquelas minas, alegando que, apesar de desactivadas, continuavam a contaminar as águas do rio Coura.
As minas de Covas motivaram, em 1984, um processo judicial, instaurado pelo Ministério Público por alegada contaminação do meio aquático e consequente mortandade da fauna piscícola, mas não foi provada a eventual negligência da empresa responsável pela sua exploração.
Mesmo assim, no ano seguinte a empresa responsável decidiu abandonar as minas, que, entretanto, continuaram a drenar, uma situação a que agora se pôs cobro.
Os espaços onde outrora funcionavam os escritórios, a carpintaria e a lavandaria da exploração mineira encontram-se hoje recuperados, servindo, grande parte deles, como segunda habitação de algumas famílias da região Norte.
A área mineira de Covas iniciou actividade na década de quarenta, tendo sido desactivada em meados dos anos oitenta do século passado.
Diário Digital / Lusa
A antiga área mineira de Covas, em Vila Nova de Cerveira, desactivada em meados dos anos oitenta após meio século de actividade, foi totalmente requalificada, acabando com um eventual foco de contaminação, informou hoje fonte autárquica.
Segundo a fonte, esta requalificação, que era uma «preocupação antiga» dos responsáveis autárquicos da freguesia e do concelho, representou um investimento de 1,6 milhões de euros, comparticipado a 75 por cento pelo programa comunitário FEDER, 20 por cento pelo Estado português e os restantes cinco por cento pela câmara municipal.
Os escombros da área mineira foram cobertos com 43 mil metros cúbicos de terras espessas e muito pouco permeáveis, enquanto que as áreas de onde foram retiradas essas terras foram recuperadas paisagísticamente.
«A valorização daquele espaço é uma mais-valia para a freguesia de Covas, que, finalmente, vai deixar de conviver com uma área degradada», acrescentou a fonte, que sustentou ter a operação contribuído para a «substancial melhoria» da qualidade de vida das populações e para maior protecção e valorização do rio Coura naquela zona.
A associação ambientalista «Corema», com sede em Caminha, também já tinha exigido publicamente a selagem daquelas minas, alegando que, apesar de desactivadas, continuavam a contaminar as águas do rio Coura.
As minas de Covas motivaram, em 1984, um processo judicial, instaurado pelo Ministério Público por alegada contaminação do meio aquático e consequente mortandade da fauna piscícola, mas não foi provada a eventual negligência da empresa responsável pela sua exploração.
Mesmo assim, no ano seguinte a empresa responsável decidiu abandonar as minas, que, entretanto, continuaram a drenar, uma situação a que agora se pôs cobro.
Os espaços onde outrora funcionavam os escritórios, a carpintaria e a lavandaria da exploração mineira encontram-se hoje recuperados, servindo, grande parte deles, como segunda habitação de algumas famílias da região Norte.
A área mineira de Covas iniciou actividade na década de quarenta, tendo sido desactivada em meados dos anos oitenta do século passado.
Diário Digital / Lusa