Fanan
GF Ouro
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É com enorme Tristeza e Revolta que tivemos conhecimento da situaçao que levou ao falecimento do nosso amigo Veloce33.
Pedimos a todos que mostrem a vossa indignaçao, aqui no GForum e em todos os "Cantos do Mundo".
Não podemos ficarmos calados perante esta crueldade.
Deixo ao vosso critério a forma como o devem fazer, mas peço que usem todos os vossos meios e conhecimentos para mostrar a nossa indignação e solidariedade pela sua familia.
Ninguem merece passar por isto.
Amigo Veloce33, estejas onde estiveres nunca te vamos esquecer.
Descansa em Paz
A Noticia.
http://jn.sapo.pt/2008/04/17/norte/quatro_horas_morto_dentro_ambulancia.html
Palavras como "revolta" ou "indignação" são pouco para descrever o sentimento que atingiu uma família de Loureiro, Peso da Régua, depois de um homem de 49 anos ter estado quase quatro horas morto dentro de uma ambulância de socorro do INEM, à porta do posto da GNR daquela cidade.
Manuel Ferreira, funcionário de escritório, começou a sentir-se mal a meio da noite. O sogro da vítima, Aurélio Cardoso conta "por volta das três e meia da manhã, o meu genro queixava-se de dores no braço esquerdo e no peito. Como a minha filha se apercebeu que não lhe passava e estava cada vez pior, ligou para o 112. Veio a ambulância do INEM, que pertence aos bombeiros da Régua, mas depois mandaram parar a ambulância e esperar pela VMER. Esteve assim quase uma hora e morreu". Aurélio Cardoso não sabia, no entanto que o "pior ainda estava para vir. Mandaram esperar a ambulância no posto da GNR, esteve lá desde por volta das oito da manhã até depois das 11 e meia, morto, ao calor e a minha filha e o meu neto mais velho a serem interrogados como se fossem alguns criminosos. Não têm consideração nem pelos mortos nem pelas famílias que estão a sofrer", desabafou.
José Costa, presidente da junta de freguesia de Loureiro e amigo da vítima não se conforma "era jovem, trabalhador, bom chefe de família. Vivia a sete minutos do Hospital da Régua, podia estar vivo se não tivessem fechado as Urgências. Mandaram os bombeiros esperar pela VMER à entrada do túnel da A24. Esperaram lá quase uma hora", refere. Manuel Ferreira esteve dentro da ambulância entre as oito horas e as 11:45 horas, conforme confirmaram ao JN, fontes dos bombeiros e da GNR. Ao que apurámos foi o tempo necessário para o delegado de saúde confirmar o óbito e o Ministério Público se decidir pela realização da autópsia. Depois o corpo foi transferido para outra viatura e transportado para o Instituto de Medicina Legal de Vila Real, libertando a ambulância em causa para outros eventuais serviços.
O JN tentou obter esclarecimentos sobre este assunto junto do INEM e também no Ministério da Saúde, mas tal não foi possível até à hora do fecho desta edição. O INEM acabou por remeter explicações para o dia de hoje.
Pedimos a todos que mostrem a vossa indignaçao, aqui no GForum e em todos os "Cantos do Mundo".
Não podemos ficarmos calados perante esta crueldade.
Deixo ao vosso critério a forma como o devem fazer, mas peço que usem todos os vossos meios e conhecimentos para mostrar a nossa indignação e solidariedade pela sua familia.
Ninguem merece passar por isto.
Amigo Veloce33, estejas onde estiveres nunca te vamos esquecer.
Descansa em Paz
A Noticia.
http://jn.sapo.pt/2008/04/17/norte/quatro_horas_morto_dentro_ambulancia.html
Palavras como "revolta" ou "indignação" são pouco para descrever o sentimento que atingiu uma família de Loureiro, Peso da Régua, depois de um homem de 49 anos ter estado quase quatro horas morto dentro de uma ambulância de socorro do INEM, à porta do posto da GNR daquela cidade.
Manuel Ferreira, funcionário de escritório, começou a sentir-se mal a meio da noite. O sogro da vítima, Aurélio Cardoso conta "por volta das três e meia da manhã, o meu genro queixava-se de dores no braço esquerdo e no peito. Como a minha filha se apercebeu que não lhe passava e estava cada vez pior, ligou para o 112. Veio a ambulância do INEM, que pertence aos bombeiros da Régua, mas depois mandaram parar a ambulância e esperar pela VMER. Esteve assim quase uma hora e morreu". Aurélio Cardoso não sabia, no entanto que o "pior ainda estava para vir. Mandaram esperar a ambulância no posto da GNR, esteve lá desde por volta das oito da manhã até depois das 11 e meia, morto, ao calor e a minha filha e o meu neto mais velho a serem interrogados como se fossem alguns criminosos. Não têm consideração nem pelos mortos nem pelas famílias que estão a sofrer", desabafou.
José Costa, presidente da junta de freguesia de Loureiro e amigo da vítima não se conforma "era jovem, trabalhador, bom chefe de família. Vivia a sete minutos do Hospital da Régua, podia estar vivo se não tivessem fechado as Urgências. Mandaram os bombeiros esperar pela VMER à entrada do túnel da A24. Esperaram lá quase uma hora", refere. Manuel Ferreira esteve dentro da ambulância entre as oito horas e as 11:45 horas, conforme confirmaram ao JN, fontes dos bombeiros e da GNR. Ao que apurámos foi o tempo necessário para o delegado de saúde confirmar o óbito e o Ministério Público se decidir pela realização da autópsia. Depois o corpo foi transferido para outra viatura e transportado para o Instituto de Medicina Legal de Vila Real, libertando a ambulância em causa para outros eventuais serviços.
O JN tentou obter esclarecimentos sobre este assunto junto do INEM e também no Ministério da Saúde, mas tal não foi possível até à hora do fecho desta edição. O INEM acabou por remeter explicações para o dia de hoje.