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Maiores Economias debatem alterações climáticas
As principais economias do planeta encontram-se hoje em Paris para dois dias de discussões informais sobre a luta contra as alterações climáticas.
As discussões foram iniciadas pelos Estados Unidos, que anunciaram quarta-feira pretender travar as emissões poluentes a partir de 2025.
Depois de uma primeira cimeira em Setembro de 2007, em Washington, seguida de uma reunião de peritos em Janeiro, no Hawai, o III Encontro das Maiores Economias deverá ser dominado pela possibilidade de reduzir as emissões de gases com efeito de estufa por sector de produção (cimento, siderurgia, electricidade…) e na transferência de tecnologia.
O presidente George Bush propôs quarta-feira para os Estados Unidos o objectivo de parar o crescimento das suas emissões até 2025, depois invertê-las, sem todavia anunciar novas medidas, precisas ou vinculativas.
Os Encontros das Maiores Economias, que reúnem o G-8 (grupo dos países mais industrializados) e designadamente as grandes economias emergentes, representam 80 por cento das emissões mundiais de gases com efeito de estufa, metade das quais da responsabilidade dos Estados Unidos e da China.
Os Estados Unidos continuam até hoje a ser o único país industrializado a não ratificar o protocolo de Quioto, que só impõe compromissos vinculativos aos países desenvolvidos.
Bush reafirmou quarta-feira a sua hostilidade a "reduções repentinas e drásticas que não têm qualquer hipótese de se realizar e todas as oportunidades de prejudicar" a economia norte-americana.
Considerado inicialmente com desconfiança pela União Europeia e os emergentes, que temem o fracasso das negociações patrocinadas pela ONU, o foto dos Encontros das Maiores Economias é agora visto como um diálogo útil.
Mas a China, a Índia ou o Brasil não perdem ocasião para lembrar que a ONU continua a ser o único foro de negociações.
Além do G-8, os Encontros das Maiores Economias incluem os "Cinco Grandes" emergentes (China, Índia, Brasil, África do Sul, México) assim como a Coreia, a Indonésia e Austrália. Ou seja, 80 por cento dos gases com efeito de estufa e 80 por cento do consumo de energia.
Observatório do Algarve
As principais economias do planeta encontram-se hoje em Paris para dois dias de discussões informais sobre a luta contra as alterações climáticas.
As discussões foram iniciadas pelos Estados Unidos, que anunciaram quarta-feira pretender travar as emissões poluentes a partir de 2025.
Depois de uma primeira cimeira em Setembro de 2007, em Washington, seguida de uma reunião de peritos em Janeiro, no Hawai, o III Encontro das Maiores Economias deverá ser dominado pela possibilidade de reduzir as emissões de gases com efeito de estufa por sector de produção (cimento, siderurgia, electricidade…) e na transferência de tecnologia.
O presidente George Bush propôs quarta-feira para os Estados Unidos o objectivo de parar o crescimento das suas emissões até 2025, depois invertê-las, sem todavia anunciar novas medidas, precisas ou vinculativas.
Os Encontros das Maiores Economias, que reúnem o G-8 (grupo dos países mais industrializados) e designadamente as grandes economias emergentes, representam 80 por cento das emissões mundiais de gases com efeito de estufa, metade das quais da responsabilidade dos Estados Unidos e da China.
Os Estados Unidos continuam até hoje a ser o único país industrializado a não ratificar o protocolo de Quioto, que só impõe compromissos vinculativos aos países desenvolvidos.
Bush reafirmou quarta-feira a sua hostilidade a "reduções repentinas e drásticas que não têm qualquer hipótese de se realizar e todas as oportunidades de prejudicar" a economia norte-americana.
Considerado inicialmente com desconfiança pela União Europeia e os emergentes, que temem o fracasso das negociações patrocinadas pela ONU, o foto dos Encontros das Maiores Economias é agora visto como um diálogo útil.
Mas a China, a Índia ou o Brasil não perdem ocasião para lembrar que a ONU continua a ser o único foro de negociações.
Além do G-8, os Encontros das Maiores Economias incluem os "Cinco Grandes" emergentes (China, Índia, Brasil, África do Sul, México) assim como a Coreia, a Indonésia e Austrália. Ou seja, 80 por cento dos gases com efeito de estufa e 80 por cento do consumo de energia.
Observatório do Algarve