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Artes: Camões é tema de uma instalação da catalã Lourdes Fisa em Lisboa
Lisboa, 22 Abr (Lusa) - A artista catalã Lourdes Fisa inspirou-se no espírito aventureiro de Luís de Camões e concretiza uma instalação no Reservatório da Patriarcal, em Lisboa, em que integra pintura, fibra de vidro, telas, papel, entre outros recursos.
A instalação intitula-se "Caminhos de descoberta - Camões revisitado a partir do Mediterrâneo" e estará patente a partir de quarta-feira, até 28 de Maio.
"Interessa-me transformar o espaço e daí utilizar vários recursos visuais, além do movimento", explicou à Lusa Lourdes Fisa.
"Faço uma mescla de muitas técnicas para conseguir a harmonia em todo o espaço e deste modo ir ao encontro do pensamento de Camões, nomeadamente o espírito aventureiro e de descoberta que há na sua poesia", acrescentou.
A ideia desta instalação foi apresentada pela primeira vez o ano passado no Centro Cultural Catalão na Cidade do Luxemburgo, no âmbito da Capital Europeia da Cultura.
"No Luxemburgo foi esta ideia de descoberta, do ir ao encontro do novo, explorada noutro espaço, aqui na Patriarcal, respeitei muito o espaço que tem água e é emblemático e fiz diferente mas norteada pelo mesmo princípio", explicou.
No Reservatório da Patriarcal, no jardim do Príncipe Real, a artista catalã utilizou meios audiovisuais, redes, telas, metais, papel, fibra de vidro e pintura para "falar da poética da aventura, do vento, do mar, dos descobrimentos" que Camões canta em "Os Lusíadas".
De Lisboa outra instalação a partir da mesma ideia será idealizada em Mandresa (Catalunha), localidade onde a artista vive.
"É o regresso às origens de onde tudo começou, terminando, mas era essencial passar por Lisboa, a cidade das descobertas", sublinhou.
Lourdes Fisa é licenciada em Belas Artes pela Universidade de Barcelona, na especialidade de gravação.
Estudou posteriormente em Inglaterra, Alemanha (Hochschule für Bildende Kunste), e nos Estados Unidos (The School of the Art Institute of Chicago).
A fibra de vidro que utiliza frequentemente nas suas instalações, incluindo a de Lisboa, foi descoberta pela artista durante uma viagem de estudo a Israel em 1997.
Desde 1988 que expõe com regularidade em Barcelona, Madrid, Saragoça, Bilbau, Valência e também em Chicago, Turín, bem como no México, Indonésia, Holanda, Canadá e Luxemburgo.
NL.
Lusa/Fim
Lisboa, 22 Abr (Lusa) - A artista catalã Lourdes Fisa inspirou-se no espírito aventureiro de Luís de Camões e concretiza uma instalação no Reservatório da Patriarcal, em Lisboa, em que integra pintura, fibra de vidro, telas, papel, entre outros recursos.
A instalação intitula-se "Caminhos de descoberta - Camões revisitado a partir do Mediterrâneo" e estará patente a partir de quarta-feira, até 28 de Maio.
"Interessa-me transformar o espaço e daí utilizar vários recursos visuais, além do movimento", explicou à Lusa Lourdes Fisa.
"Faço uma mescla de muitas técnicas para conseguir a harmonia em todo o espaço e deste modo ir ao encontro do pensamento de Camões, nomeadamente o espírito aventureiro e de descoberta que há na sua poesia", acrescentou.
A ideia desta instalação foi apresentada pela primeira vez o ano passado no Centro Cultural Catalão na Cidade do Luxemburgo, no âmbito da Capital Europeia da Cultura.
"No Luxemburgo foi esta ideia de descoberta, do ir ao encontro do novo, explorada noutro espaço, aqui na Patriarcal, respeitei muito o espaço que tem água e é emblemático e fiz diferente mas norteada pelo mesmo princípio", explicou.
No Reservatório da Patriarcal, no jardim do Príncipe Real, a artista catalã utilizou meios audiovisuais, redes, telas, metais, papel, fibra de vidro e pintura para "falar da poética da aventura, do vento, do mar, dos descobrimentos" que Camões canta em "Os Lusíadas".
De Lisboa outra instalação a partir da mesma ideia será idealizada em Mandresa (Catalunha), localidade onde a artista vive.
"É o regresso às origens de onde tudo começou, terminando, mas era essencial passar por Lisboa, a cidade das descobertas", sublinhou.
Lourdes Fisa é licenciada em Belas Artes pela Universidade de Barcelona, na especialidade de gravação.
Estudou posteriormente em Inglaterra, Alemanha (Hochschule für Bildende Kunste), e nos Estados Unidos (The School of the Art Institute of Chicago).
A fibra de vidro que utiliza frequentemente nas suas instalações, incluindo a de Lisboa, foi descoberta pela artista durante uma viagem de estudo a Israel em 1997.
Desde 1988 que expõe com regularidade em Barcelona, Madrid, Saragoça, Bilbau, Valência e também em Chicago, Turín, bem como no México, Indonésia, Holanda, Canadá e Luxemburgo.
NL.
Lusa/Fim
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