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Felgueiras: PSD alerta para níveis de poluição do rio Sousa
O PSD de Felgueiras exigiu esta quarta-feira a implementação urgente de um programa de despoluição do rio Sousa, acusando a câmara de ser responsável pelo estado degradante daquele afluente do rio Douro.
«O actual estado do rio Sousa é o resultado do crescimento desorganizado da cidade, não acompanhado por uma eficaz rede de saneamento básico», disse o líder da concelhia social-democrata, João Sousa.
O rio Sousa é um afluente do Douro, que nasce em Felgueiras e dá nome a uma das regiões mais industrializadas do norte do País, formada pelos concelhos de Felgueiras, Lousada, Paços de Ferreira, Penafiel, Paredes e Castelo de Paiva.
Falando no final de uma visita que dirigentes do maior partido da oposição em Felgueiras realizaram a zonas do concelho por onde passa o rio, salientou que várias espécies que têm naquele curso de água o seu habitat estão a desaparecer rapidamente, nomeadamente a truta, a enguia, a boga e o escalo.
João Sousa considerou que só uma «imediata política de despoluição do rio» poderá evitar o desaparecimento completo da sua fauna.
O PSD considera grave que o rio Sousa, poucos quilómetros a jusante da nascente, apresente já um nível preocupante de poluição, sobretudo resultante da emissão para o seu caudal de águas residuais não tratadas e resíduos resultantes da actividade agrícola e industrial.
Em alguns pontos do rio - alerta o PSD - são evidentes os maus cheiros e a acumulação de espuma.
«Isto é muito negativo, até porque nada contribui para a imagem do concelho, aos olhos de quem nos visita«, considerou.
João Sousa sublinhou que apenas uma pequena percentagem do concelho está servida de redes de saneamento básico, com respectivo tratamento de efluentes, responsabilizando a câmara por não ter sido capaz de fazer os investimentos adequados nesta área, em tempo oportuno.
A poluição do rio Sousa - alertou ainda - acaba por prejudicar os concelhos a jusante, nomeadamente Lousada, Penafiel e Paredes, terminando no rio Douro, poucos quilómetros a montante da cidade do Porto
O vereador do Ambiente na Câmara de Felgueiras, Bruno Carvalho, disse à Lusa que o tratamento dos esgotos no concelho é da responsabilidade da empresa Águas do Ave, à qual a autarquia concessionou o serviço.
Segundo o autarca, as emissões para o rio dos efluentes, após tratamento nas estações de águas residuais (ETAR), são controladas regularmente pelo Instituto Nacional da Água e que não dão indicações de qualquer irregularidade.
Bruno Carvalho salienta o esforço feito nos últimos anos para reforçar a rede de esgotos no concelho, traduzido no investimento de muitos milhões de euros, que vai prosseguir com os fundos do Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN).
Garante ainda à Lusa que Felgueiras, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), está entre os municípios com melhor rede na região do Vale do Sousa.
Lamenta, por outro lado, que apenas metade da população abrangida pela rede tenha solicitado à autarquia a respectiva ligação, o que já deu origem a uma campanha de incentivos lançada pelo município.
Bruno Carvalho explicou que, em 2008 e este ano, a autarquia isentou os munícipes do pagamento de taxas de ligação às redes de saneamento básico e água, ao mesmo tempo que aumentou as taxas aplicadas aos munícipes que, tendo rede de esgotos e de água nas respectivas áreas de residência, ainda não tenham solicitado a respectiva ligação.
Também lamenta que haja pessoas que insistam em lançar efluentes para o rio, »de forma selvagem«, sem prévio tratamento, situação que está ser combatida pela autarquia.
Diário Digital / Lusa
O PSD de Felgueiras exigiu esta quarta-feira a implementação urgente de um programa de despoluição do rio Sousa, acusando a câmara de ser responsável pelo estado degradante daquele afluente do rio Douro.
«O actual estado do rio Sousa é o resultado do crescimento desorganizado da cidade, não acompanhado por uma eficaz rede de saneamento básico», disse o líder da concelhia social-democrata, João Sousa.
O rio Sousa é um afluente do Douro, que nasce em Felgueiras e dá nome a uma das regiões mais industrializadas do norte do País, formada pelos concelhos de Felgueiras, Lousada, Paços de Ferreira, Penafiel, Paredes e Castelo de Paiva.
Falando no final de uma visita que dirigentes do maior partido da oposição em Felgueiras realizaram a zonas do concelho por onde passa o rio, salientou que várias espécies que têm naquele curso de água o seu habitat estão a desaparecer rapidamente, nomeadamente a truta, a enguia, a boga e o escalo.
João Sousa considerou que só uma «imediata política de despoluição do rio» poderá evitar o desaparecimento completo da sua fauna.
O PSD considera grave que o rio Sousa, poucos quilómetros a jusante da nascente, apresente já um nível preocupante de poluição, sobretudo resultante da emissão para o seu caudal de águas residuais não tratadas e resíduos resultantes da actividade agrícola e industrial.
Em alguns pontos do rio - alerta o PSD - são evidentes os maus cheiros e a acumulação de espuma.
«Isto é muito negativo, até porque nada contribui para a imagem do concelho, aos olhos de quem nos visita«, considerou.
João Sousa sublinhou que apenas uma pequena percentagem do concelho está servida de redes de saneamento básico, com respectivo tratamento de efluentes, responsabilizando a câmara por não ter sido capaz de fazer os investimentos adequados nesta área, em tempo oportuno.
A poluição do rio Sousa - alertou ainda - acaba por prejudicar os concelhos a jusante, nomeadamente Lousada, Penafiel e Paredes, terminando no rio Douro, poucos quilómetros a montante da cidade do Porto
O vereador do Ambiente na Câmara de Felgueiras, Bruno Carvalho, disse à Lusa que o tratamento dos esgotos no concelho é da responsabilidade da empresa Águas do Ave, à qual a autarquia concessionou o serviço.
Segundo o autarca, as emissões para o rio dos efluentes, após tratamento nas estações de águas residuais (ETAR), são controladas regularmente pelo Instituto Nacional da Água e que não dão indicações de qualquer irregularidade.
Bruno Carvalho salienta o esforço feito nos últimos anos para reforçar a rede de esgotos no concelho, traduzido no investimento de muitos milhões de euros, que vai prosseguir com os fundos do Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN).
Garante ainda à Lusa que Felgueiras, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), está entre os municípios com melhor rede na região do Vale do Sousa.
Lamenta, por outro lado, que apenas metade da população abrangida pela rede tenha solicitado à autarquia a respectiva ligação, o que já deu origem a uma campanha de incentivos lançada pelo município.
Bruno Carvalho explicou que, em 2008 e este ano, a autarquia isentou os munícipes do pagamento de taxas de ligação às redes de saneamento básico e água, ao mesmo tempo que aumentou as taxas aplicadas aos munícipes que, tendo rede de esgotos e de água nas respectivas áreas de residência, ainda não tenham solicitado a respectiva ligação.
Também lamenta que haja pessoas que insistam em lançar efluentes para o rio, »de forma selvagem«, sem prévio tratamento, situação que está ser combatida pela autarquia.
Diário Digital / Lusa