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Vasco Araújo é um dos finalistas do prémio Artes Mundi

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Vasco Araújo é um dos finalistas do prémio Artes Mundi

O artista português Vasco Araújo é um dos nove finalistas da terceira edição do prémio Artes Mundi, no valor de 50 mil euros, um dos maiores concedidos na Gra-Bretanha a novos artistas internacionais e que será atribuído hoje.
Vasco Araújo concorre com um conjunto de três vídeos e uma série de quatro esculturas ao prémio, que iguala em termos monetários o valor do prestigiado prémio Turner.

Um dos vídeos em competição é um «diálogo entre dois leões de pedra filmado em Washington», baseado num texto de Aristóteles e que resulta numa «discussão sobre a noção de império», descreveu o autor à agência Lusa.

Nascido em 1975 em Lisboa, onde continua a residir, Vasco Araújo trabalha numa variedade de suportes, nomeadamente vídeo, instalação e fotografia.

Recebeu o prémio EDP para Novos Artistas em 2002 e participou na Bienal de Veneza de 2005, tendo exposto a solo ou em grupo em Espanha, Bélgica, Austrália, EUA, Itália, Hungria, Turquia, Alemanha e Portugal.

O prémio Artes Mundi é atribuído no âmbito da bienal e exposição de arte contemporânea internacional com o mesmo nome, que decorre no Museu Nacional de Cardiff até 08 de Junho.

A iniciativa galesa acolhe novos artistas que exploram «diferentes perspectivas da vida, arte e humanidade», usando vídeo, fotografia, têxteis ou pintura.

«Os nove artistas foram seleccionados de acordo com a pesquisa global realizada em 2007 e representam alguns dos mais extraordinários talentos artísticos emergentes no mundo», saudou Tessa Jackson, directora artística da bienal.

Embora já tenham passado seis anos desde o prémio EDP e conte agora 32 anos de idade, nove dos quais nesta actividade, Vasco Araújo admite que não é um talento emergente, mas ainda se considera um «jovem artista».

Sobretudo, o artista português valoriza o facto de ser finalista num prémio internacional com o valor mais alto monetário do Reino Unido e por estar «ao lado de outros artistas com carreiras mais solidificadas».

Além de Vasco Araújo, são finalistas Rosângela Rennó (Brasil), Lida Abdul (Afeganistão), Mircea Cantor (Roménia), o duo Dalziel + Scullion (Escócia), N.S. Harsha (Índia), Abdoulaye Konaté (Mali) e Susan Norrie (Austrália).

Este ano, os seleccionadores dos artistas foram a portuguesa Isabel Carlos, directora artística da bienal de Sidney em 2004 e responsável pelo pavilhão português na Bienal de Veneza em 2005, e a nigeriana Olabisi Silva.

O vencedor do prémio será anunciado na noite de 24 de Abril, após deliberação de um júri composto pelo artista chinês Xu Bing (vencedor da primeira edição) e pelos curadores Jack Persekian, Tuula Arkio e David Alston.

Uma instalação feita a partir de pó produzido pelo desmoronamento do Wall Trade Center na sequência dos atentados de 11 de Setembro de 2001 valeu a Xu Bing o primeiro prémio.

A finlandesa Eija-Liisa Ahtila foi distinguida graças a uma instalação de vídeo construída com três écrãs gigantes.

A bienal e o prémio Artes Mundi foram criados com o apoio de diversas instituições galesas e é providenciado financiamento para a compra de obras dos artistas finalistas para integrarem colecções do País de Gales.

Diário Digital / Lusa
 
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