jairobel
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LONDRES - Criminosos digitais estão por trás de um crescimento inesperado no volume de armadilhas virtuais chamadas de "cavalos-de-Tróia" (trojans), capazes de infectar computadores sem o conhecimento do usuário e disparar e-mails não desejados. Segundo um relatório, divulgado pela Microsoft, o fluxo destas armadilhas virtuais cresceu 300% em seis meses. "
Os números simplesmente explodiram. São enormes (Vinny Gullotto, gerente-geral da Microsoft)
"
O relatório, divulgado em Londres pela fabricante, está baseado na análise de sites de internet e de mais de 490 milhões de usuários do sistema operacional Windows em todo o mundo, dados referentes ao último semestre de 2007 em comparação com os primeiros seis meses do mesmo ano. ( FAQ: especialista dá dicas de como navegar de forma segura )
Segundo o relatório, se forem comparados períodos de anos diferentes, a estimativa de computadores infectados é muito maior. De acordo com a empresa, o número de computadores residenciais que foram infectados e ficaram livres de trojans passou de um milhão de micros no segundo semestre de 2006 para 19 milhões de computadores no mesmo período de 2007. ( No blog 'Segurança Digital', Andre Machado alerta usuários sobre ameaças )
De acordo com o levantamento, o número teria subido de maneira tão acentuada porque mais computadores estão equipados com software capazes de detectar programas maliciosos - o que leva os criadores de pragas a se reinventar - e porque os criminosos passaram a considerar os cavalos-de-Tróia como "ferramentas preferidas de trabalho" fundamentais para o roubo de dados virtuais.
- Os números simplesmente explodiram. São enormes - avaliou Vinny Gullotto, gerente-geral do Centro de Proteção contra Malwares da Microsoft. - Há fortes intenções criminosas ali - complementou.
Os cavalos-de-Tróia são programas maliciosos criados para infectar um computador e registrar tudo o que uma pessoa digita no micro ou de recolher endereços de e-mail, ou ainda captar informações pessoais com fins criminosos.
O trojan mais comum de 2007 foi o "Win32/Zlob", um pedaço de software malicioso, ou malware, que os usuários baixavam sem perceber da internet. O programa informava aos usuários que eles precisavam de um novo software para assistir a vídeos online. Uma vez instalado, o malware bombardeava o computador com mensagens em janelas (pop-ups) e falsas advertências de que a máquina estaria infectada.
- A maioria (dos trojans) partem dos Estados Unidos, China, Rússia e América do Sul - afirmou Gullotto, durante a conferência "Infosecurity Europe", esta semana.
Mais detalhes sobre o relatório podem ser acessados no site de segurança da Microsoft ( w*w.microsoft.com/security/portal/sir.aspx )