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Ligação ao rio orientou projecto de Charles Correa para Centro de Investigação da Fundação Champalimaud
Criar uma ligação entre Lisboa e o rio foi uma das preocupações centrais do arquitecto goês Charles Correa, responsável pelo projecto do Centro de Investigação da Fundação Champalimaud, em Pedrouços, hoje apresentado na Ordem dos Arquitectos.
Na apresentação do projecto - que inclui três blocos principais: centro de pesquisa, auditório e anfiteatro ao ar livre -, Charles Correa afirmou querer "devolver a zona à cidade".
"Não vai ser um pedaço privado de terreno, é um sítio onde vão passar turistas. O edifício foi assim desenhado por causa do local onde está, a ideia é não distorcer nada do que já existe, mas criar um equipamento para a cidade", afirmou.
Situado junto às instalações da Docapesca, em Pedrouços, o projecto de Charles Correa inclui um passeio que dá acesso ao complexo de edifícios e termina num miradouro, encimado por duas colunas de pedra, virado para o estuário do Tejo.
O edifício principal inclui um jardim interior, delimitado por uma parede com grandes orifícios circulares que canalizam a luz natural para o edifício, onde os laboratórios de pesquisa na área das doenças oncológicas comunicarão visualmente com as áreas destinadas aos pacientes.
A ideia é facilitar a comunicação entre médicos e pacientes e "o edifício ser parte da terapia", referiu Charles Correa, principalmente através do grande jardim interior, que deverá ser decorado com plantas tropicais e oferecer aos pacientes um estímulo para a cura através do contacto com a natureza.
O edifício principal comunica através de uma ponte com o bloco onde funcionará o auditório, restaurante e área reservada a exposições. O projecto completa-se com um anfiteatro ao ar livre, desenhado para acolher concertos ou palestras e que é acessível a partir da marginal pelos transeuntes.
Charles Correa frisou ainda a preocupação com a sustentabilidade dos edifícios, desenhados para serem saudáveis, por exemplo aproveitando água do rio Tejo para os sistemas de refrigeração.
João Botelho, da Fundação Champalimaud, recordou que o projecto de arquitectura aguarda licenciamento da Câmara Municipal de Lisboa.
A Fundação aponta para que esteja pronto a inaugurar em 05 de Outubro de 2010, centenário da implantação da República.
Fonte:Lusa
Criar uma ligação entre Lisboa e o rio foi uma das preocupações centrais do arquitecto goês Charles Correa, responsável pelo projecto do Centro de Investigação da Fundação Champalimaud, em Pedrouços, hoje apresentado na Ordem dos Arquitectos.
Na apresentação do projecto - que inclui três blocos principais: centro de pesquisa, auditório e anfiteatro ao ar livre -, Charles Correa afirmou querer "devolver a zona à cidade".
"Não vai ser um pedaço privado de terreno, é um sítio onde vão passar turistas. O edifício foi assim desenhado por causa do local onde está, a ideia é não distorcer nada do que já existe, mas criar um equipamento para a cidade", afirmou.
Situado junto às instalações da Docapesca, em Pedrouços, o projecto de Charles Correa inclui um passeio que dá acesso ao complexo de edifícios e termina num miradouro, encimado por duas colunas de pedra, virado para o estuário do Tejo.
O edifício principal inclui um jardim interior, delimitado por uma parede com grandes orifícios circulares que canalizam a luz natural para o edifício, onde os laboratórios de pesquisa na área das doenças oncológicas comunicarão visualmente com as áreas destinadas aos pacientes.
A ideia é facilitar a comunicação entre médicos e pacientes e "o edifício ser parte da terapia", referiu Charles Correa, principalmente através do grande jardim interior, que deverá ser decorado com plantas tropicais e oferecer aos pacientes um estímulo para a cura através do contacto com a natureza.
O edifício principal comunica através de uma ponte com o bloco onde funcionará o auditório, restaurante e área reservada a exposições. O projecto completa-se com um anfiteatro ao ar livre, desenhado para acolher concertos ou palestras e que é acessível a partir da marginal pelos transeuntes.
Charles Correa frisou ainda a preocupação com a sustentabilidade dos edifícios, desenhados para serem saudáveis, por exemplo aproveitando água do rio Tejo para os sistemas de refrigeração.
João Botelho, da Fundação Champalimaud, recordou que o projecto de arquitectura aguarda licenciamento da Câmara Municipal de Lisboa.
A Fundação aponta para que esteja pronto a inaugurar em 05 de Outubro de 2010, centenário da implantação da República.
Fonte:Lusa