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Marco Oliveira edita primeiro álbum 10 anos depois de ter vencido a Grande Noite do Fado em Juvenis
O vencedor juvenil da Grande Noite de Fado de 1998, Marco Oliveira, edita esta semana o seu primeiro álbum, Retrato, onde interpreta, entre outros, poemas de José Saramago, Mário Raínho e Hélder Moutinho
«Julgo que o primeiro disco de um artista é sempre o mais genuíno, e este reflecte o que penso e como me sinto no fado», disse Marco Oliveira acerca do album, editado pela HM Música.
«Retrato - o título escolhido - é também uma palavra que pode também significar um retrato do fado» , acrescentou o fadista, referindo que só com o aparecimento de Camané e Mafalda Arnauth sentiu coragem para dizer aos colegas que era fadista.
«Até aos 11 anos ninguém sabia que eu já cantava fado, e eu comecei logo aos oito, por intuição, aos dez venci a Grande Noite para juvenis e depois surgiram convites para ir cantar em colectividades e outros espaços onde o fado acontece», disse.
Nestes espaços conheceu Fernando Maurício, uma das suas referências. A outra é Alfredo Marceneiro.
«Com Alfredo Marceneiro estamos sempre a descobrir novas coisas. Como estilista criou melodias de uma forma absolutamente genuína», afirmou.
Foi pela música que começou a construir este álbum, «especialmente os fados tradicionais, não podendo faltar as melodias de Marceneiro».
É aliás, numa música de Alfredo Marceneiro, o Fado CUF, que Marco Oliveira, 20 anos, interpreta Retrato do poeta enquanto jovem, de José Saramago.
É também em músicas de autoria de Marceneiro que interpreta Distante da Primavera e No fundo do coração, ambos de Helder Moutinho.
«Gosto muito da poesia do Helder e tive a sorte de ele escrever para mim», disse o fadista.
«Para este CD procurei fados tradicionais, musicados, alguns poemas inéditos, outros conhecidos, além de temas de minha autoria», afirmou.
Tendo estudado guitarra e viola, é de sua autoria a música de Noite de saudade (poema de Florbela Espanca), Tudo sabes lá (o que é ficar sozinho) letra que também assina, em parceria com Mário Silvério.
Outra parceria que faz é com Helder Moutinho na letra Lisboa será assim, com música de José Marques.
Do repertório fadista revisita Não tenham medo da fama (Conde de Sobral/Fado Lopes), numa homenagem ao fadista Manuel Almeida, falecido há 13 anos, Procuro e não te encontro (António José/Nóbrega e Sousa), Vielas de Alfama (Artur Ribeiro/Max), Quem vai ao fado (Jorge Fernando) e Fado maestro (Fernando Tordo), uma criação de Carlos do Carmo.
O álbum totaliza 12 temas, destacando-se ainda Noite despida de Mário Raínho, vencedor há dois anos do Prémio Amália Rodrigues Melhor Poeta, e música de Ricardo Cruz.
Acompanham o fadista Paulo Parreira (guitarra portuguesa), Miguel Monteiro (viola) e João Penedo (contrabaixo), os que habitualmente o acompanham nas noites de fado de sexta-feira e sábado, respectivamente no Chapitô e na Fábrica de Braço de Prata.
Diogo Clemente, «um amigo desde há muito», acompanha-o nos temas Tu sabes lá e Noite de saudade».
Lusa / SOL
O vencedor juvenil da Grande Noite de Fado de 1998, Marco Oliveira, edita esta semana o seu primeiro álbum, Retrato, onde interpreta, entre outros, poemas de José Saramago, Mário Raínho e Hélder Moutinho
«Julgo que o primeiro disco de um artista é sempre o mais genuíno, e este reflecte o que penso e como me sinto no fado», disse Marco Oliveira acerca do album, editado pela HM Música.
«Retrato - o título escolhido - é também uma palavra que pode também significar um retrato do fado» , acrescentou o fadista, referindo que só com o aparecimento de Camané e Mafalda Arnauth sentiu coragem para dizer aos colegas que era fadista.
«Até aos 11 anos ninguém sabia que eu já cantava fado, e eu comecei logo aos oito, por intuição, aos dez venci a Grande Noite para juvenis e depois surgiram convites para ir cantar em colectividades e outros espaços onde o fado acontece», disse.
Nestes espaços conheceu Fernando Maurício, uma das suas referências. A outra é Alfredo Marceneiro.
«Com Alfredo Marceneiro estamos sempre a descobrir novas coisas. Como estilista criou melodias de uma forma absolutamente genuína», afirmou.
Foi pela música que começou a construir este álbum, «especialmente os fados tradicionais, não podendo faltar as melodias de Marceneiro».
É aliás, numa música de Alfredo Marceneiro, o Fado CUF, que Marco Oliveira, 20 anos, interpreta Retrato do poeta enquanto jovem, de José Saramago.
É também em músicas de autoria de Marceneiro que interpreta Distante da Primavera e No fundo do coração, ambos de Helder Moutinho.
«Gosto muito da poesia do Helder e tive a sorte de ele escrever para mim», disse o fadista.
«Para este CD procurei fados tradicionais, musicados, alguns poemas inéditos, outros conhecidos, além de temas de minha autoria», afirmou.
Tendo estudado guitarra e viola, é de sua autoria a música de Noite de saudade (poema de Florbela Espanca), Tudo sabes lá (o que é ficar sozinho) letra que também assina, em parceria com Mário Silvério.
Outra parceria que faz é com Helder Moutinho na letra Lisboa será assim, com música de José Marques.
Do repertório fadista revisita Não tenham medo da fama (Conde de Sobral/Fado Lopes), numa homenagem ao fadista Manuel Almeida, falecido há 13 anos, Procuro e não te encontro (António José/Nóbrega e Sousa), Vielas de Alfama (Artur Ribeiro/Max), Quem vai ao fado (Jorge Fernando) e Fado maestro (Fernando Tordo), uma criação de Carlos do Carmo.
O álbum totaliza 12 temas, destacando-se ainda Noite despida de Mário Raínho, vencedor há dois anos do Prémio Amália Rodrigues Melhor Poeta, e música de Ricardo Cruz.
Acompanham o fadista Paulo Parreira (guitarra portuguesa), Miguel Monteiro (viola) e João Penedo (contrabaixo), os que habitualmente o acompanham nas noites de fado de sexta-feira e sábado, respectivamente no Chapitô e na Fábrica de Braço de Prata.
Diogo Clemente, «um amigo desde há muito», acompanha-o nos temas Tu sabes lá e Noite de saudade».
Lusa / SOL