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Descoberta portuguesa

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Descoberta portuguesa

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Esperança de vida aumentada Uma equipa de investigadores portugueses descobriu que a administração de determinada estatina (rosuvastatina), a doentes com estenose valvular aórtica, reduz em 50% a progressão natural desta patologia.
A estenose valvular aórtica é uma doença que afecta 10 a 15% da população entre os 65 e os 80 anos, sendo a causa mais frequente de cirurgia de substituição valvular nos países desenvolvidos.
Actualmente, os doentes com estenose aórtica não são tratados numa fase precoce. São seguidos periodicamente, até que a patologia atinja uma gravidade que exija a intervenção cirúrgica.
A investigação, coordenada por Luis Moura, professor da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP), foi a única comunicação oral com assinatura portuguesa apresentada, este ano, no maior Congresso de Cardiologia do Mundo, nos Estados Unidos da América. A investigação é também a vencedora do prémio da SPC/Fundação AstraZeneca 2008. O prémio foi atribuído na sessão de abertura do Congresso Português de Cardiologia, que decorreu em Vilamoura.
A equipa de investigadores portugueses descobriu uma forma de atrasar o desenvolvimento natural da estenose aórtica (aperto da válvula aorta). O trabalho em causa demonstrou que a administração de rosuvastatina reduz em 50% o desenvolvimento natural desta doença. Este é o primeiro estudo a provar o efeito positivo da rosuvastatina neste processo patológico.
"A terapêutica que - comprovadamente - retarda a evolução da estenose valvular aórtica é conhecida, segura, economicamente acessível e está recomendada como primeira linha no tratamento do colesterol elevado e na prevenção da doença cardiovascular.
Os cientistas da FMUP consideram que o uso de estatinas pode vir a constar também das recomendações terapêuticas da estenose valvular aórtica", refere o comunicado divulgado.
Esta descoberta resulta de uma linha de investigação centralizada no Serviço de Medicina da FMUP, dirigido por Francisco Rocha Gonçalves, e engloba a colaboração de investigadores da Universidade de Chicago (EUA) e da Universidade Complutense de Madrid.
Os próximos passos deste projecto internacional, intitulado RAAVE (Rosuvastatin Affecting Aortic Valve Endothelium to Slow the Progression of Aortic Stenosis), vão passar pelo desenvolvimento de um estudo genético mais aprofundado e pela melhor caracterização epidemiológica e imagiológica desta doença.

Fonte:Atlântico Expresso

 
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