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- Abr 3, 2008
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Chuva que no alto da colina
Choras o teu desgosto,
O teu doce encanto desespero
E as tuas lágrimas de desencanto!
E nelas que paira o teu ser fervoso, o teu doce,
Meigo e mero encanto…
Assim como corres fervoso,
Gota a gota, chorando lágrimas essas, sedosas!
Mas no entanto, corres desleixada contra o tempo
Que se escassa enquanto tu sonhas ser amada
Nos braços de quem passa…
Essas tuas gotas brilhantes que correm na corrida
Do tempo e no tempo se perdem,
Saltam, espalhando-se entre si…
Sorrindo, chorando,
Abraçando-se mutuamente
Esperam que as encontrem novamente vitoriosas…
Quando volta tudo a ser como antes fora,
Tornam a ser pálidas e serenas.
Confiantes de si, prontas a atravessarem o mundo
Que outrora susteve inúmeras respostas inacabadas…