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Grupo Leya ausente em Lisboa e no Porto
A Associação Portuguesa de Editores e Livreiros que organiza as Feiras do Livro de Lisboa e Porto, anunciou hoje que o Grupo Leya não se inscreveu em qualquer dos certames.
Em comunicado, a Associação afirma que as inscrições encerraram hoje de manhã «após um prolongamento especial dado aos associados da União de Editores Portugueses» a que pertencem as editoras do Grupo Leya, designadamente a Editorial Caminho, Publicações D. Quixote, Edições Asa, Texto Editora, GaiLivro e NovaGaia.
A Associação Portuguesa de Editores e Livreiros informa que a União de Editores Portugueses fez chegar à organização «inscrições relativas a 34 'stands' de um total de 190 que estarão na Feira do Livro de Lisboa, todos eles de modelo tradicional».
Fonte da Associação acrescentou à Lusa «que vários associados se inscreveram directamente sem ser por intermédio União de Editores Portugueses, o que eleva o número de participantes membros daquela agremiação de editores.
»Quanto à Feira do Livro do Porto, a Associação informa que contará com 90 'stands', dos quais apenas cinco foram inscritos pela União de Editores Portugueses«, lê-se no mesmo comunicado.
»Informa ainda que o Grupo Leya não se inscreveu em qualquer das Feiras do Livro«, sublinha a Associação Portuguesa de Editores e Livreiros no mesmo comunicado.
Estarão assim ausentes das Feiras do Livro de Lisboa e Porto autores como José Saramago, Lídia Jorge, Mário de Carvalho, António Lobo Antunes, Manuel Alegre, Mário Cláudio, entre outros.
A Associação Portuguesa de Editores e Livreiros e a União de Editores Portugueses têm estado em conflito quanto à organização da 78ª edição das Feiras do Livro de Lisboa e Porto, que deverá decorrer entre 22 de Maio a 13 de Junho.
A União chegou a apresentar uma proposta de organização do certame à edilidade de Lisboa que foi preterida por a proposta da Associação ter dado entrada antecipadamente nos serviços camarários.
Inicialmente fontes das duas associações garantiam »que não havia qualquer divergência relativamente à Feira do Porto« mas o desacordo acabou por se estender a Norte.
A 18 de Abril, a Associação Portuguesa de Editores e Livreiros assumia em comunicado o que circulava entre os editores, isto é, que por detrás das divergências com a União de Editores estava o Grupo Leya constituído em exclusivo por editoras desta última organização.
Na União de Editores, há »um movimento liderado pelo Grupo Leya, [com] a intenção de transformar a Feira do Livro num acontecimento de características puramente comerciais«, lia-se numa carta assinada pela direcção da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros que acusava ainda a primeira de »irresponsabilidade«.
Nesse mesmo dia, o administrador-delegado do Grupo Leya, Isaías Gomes Teixeira tinha já afirmado à Lusa que o seu grupo editorial não estaria presente na Feira do Porto, e ponderava a participação em Lisboa.
»Não vamos à Feira do Porto porque não temos interesse nela, nem o certame tem um volume de negócios que o justifique, quanto à de Lisboa depende de como irá ser organizada«, sublinhou na altura.
O editor Francisco Espadinha, da Editorial Presença, membro da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros, enfatiza já à Lusa que o que dividia as duas associações era uma questão de estratégia.
»A União de Editores - explicou - está empenhada em valorizar estritamente a vertente comercial da Feira, enquanto que a Associação Portuguesa de Editores e Livreiros tem outros compromissos, nomeadamente a prioridade à promoção do livro e da leitura«.
A Associação Portuguesa de Editores e Livreiros, com este comunicado, dá »por terminada esta questão e começa a ultimar a Feira como merecem os leitores«, disse à Lusa fonte da direcção.
Fonte:Lusa
A Associação Portuguesa de Editores e Livreiros que organiza as Feiras do Livro de Lisboa e Porto, anunciou hoje que o Grupo Leya não se inscreveu em qualquer dos certames.
Em comunicado, a Associação afirma que as inscrições encerraram hoje de manhã «após um prolongamento especial dado aos associados da União de Editores Portugueses» a que pertencem as editoras do Grupo Leya, designadamente a Editorial Caminho, Publicações D. Quixote, Edições Asa, Texto Editora, GaiLivro e NovaGaia.
A Associação Portuguesa de Editores e Livreiros informa que a União de Editores Portugueses fez chegar à organização «inscrições relativas a 34 'stands' de um total de 190 que estarão na Feira do Livro de Lisboa, todos eles de modelo tradicional».
Fonte da Associação acrescentou à Lusa «que vários associados se inscreveram directamente sem ser por intermédio União de Editores Portugueses, o que eleva o número de participantes membros daquela agremiação de editores.
»Quanto à Feira do Livro do Porto, a Associação informa que contará com 90 'stands', dos quais apenas cinco foram inscritos pela União de Editores Portugueses«, lê-se no mesmo comunicado.
»Informa ainda que o Grupo Leya não se inscreveu em qualquer das Feiras do Livro«, sublinha a Associação Portuguesa de Editores e Livreiros no mesmo comunicado.
Estarão assim ausentes das Feiras do Livro de Lisboa e Porto autores como José Saramago, Lídia Jorge, Mário de Carvalho, António Lobo Antunes, Manuel Alegre, Mário Cláudio, entre outros.
A Associação Portuguesa de Editores e Livreiros e a União de Editores Portugueses têm estado em conflito quanto à organização da 78ª edição das Feiras do Livro de Lisboa e Porto, que deverá decorrer entre 22 de Maio a 13 de Junho.
A União chegou a apresentar uma proposta de organização do certame à edilidade de Lisboa que foi preterida por a proposta da Associação ter dado entrada antecipadamente nos serviços camarários.
Inicialmente fontes das duas associações garantiam »que não havia qualquer divergência relativamente à Feira do Porto« mas o desacordo acabou por se estender a Norte.
A 18 de Abril, a Associação Portuguesa de Editores e Livreiros assumia em comunicado o que circulava entre os editores, isto é, que por detrás das divergências com a União de Editores estava o Grupo Leya constituído em exclusivo por editoras desta última organização.
Na União de Editores, há »um movimento liderado pelo Grupo Leya, [com] a intenção de transformar a Feira do Livro num acontecimento de características puramente comerciais«, lia-se numa carta assinada pela direcção da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros que acusava ainda a primeira de »irresponsabilidade«.
Nesse mesmo dia, o administrador-delegado do Grupo Leya, Isaías Gomes Teixeira tinha já afirmado à Lusa que o seu grupo editorial não estaria presente na Feira do Porto, e ponderava a participação em Lisboa.
»Não vamos à Feira do Porto porque não temos interesse nela, nem o certame tem um volume de negócios que o justifique, quanto à de Lisboa depende de como irá ser organizada«, sublinhou na altura.
O editor Francisco Espadinha, da Editorial Presença, membro da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros, enfatiza já à Lusa que o que dividia as duas associações era uma questão de estratégia.
»A União de Editores - explicou - está empenhada em valorizar estritamente a vertente comercial da Feira, enquanto que a Associação Portuguesa de Editores e Livreiros tem outros compromissos, nomeadamente a prioridade à promoção do livro e da leitura«.
A Associação Portuguesa de Editores e Livreiros, com este comunicado, dá »por terminada esta questão e começa a ultimar a Feira como merecem os leitores«, disse à Lusa fonte da direcção.
Fonte:Lusa