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Festival Internacional de Música de Câmara em Famalicão

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Festival Internacional de Música de Câmara em Famalicão

Dez conceituados músicos e docentes e cerca de três dezenas de estudantes de música de nível superior participam, entre sexta-feira e domingo na Casa das Artes de Famalicão, no I Festival Internacional de Música de Câmara Stellenbosch - Famalicão.

Este festival materializa, segundo disse hoje à Lusa o director da Casa das Artes, Álvaro Santos, a primeira extensão do Festival Internacional de Música de Câmara de Stellenbosch, organizado desde há cinco anos pela Universidade de Stellenbosch, cidade situada perto da Cidade do Cabo, na África do Sul.

A iniciativa tem a particularidade de incorporar música de câmara nas suas componentes prática e educativa, promovendo e desenvolvendo novos talentos e também o amor pela música clássica e pela música de câmara em especial.

Álvaro Santos frisou que o objectivo desta extensão do Stellenbosch é «recriar em Portugal o ambiente de interacção entre estudantes e os grandes intérpretes» que aqui virão tocar e dirigir master-classes.

O director do I Festival Internacional de Música de Câmara Stellenbosch - Famalicão é Luís Magalhães, pianista natural de Lousado, Famalicão.

Luís Magalhães estudou no centro de Cultura Musical das Caldas da Saúde, em Famalicão, tendo depois sido aluno de Eduardo Rocha e de José Alexandre Reis, no Conservatório.

Formado na Escola Superior de Música do Porto, em 1998, na classe de Pedro Burmester, ganhou vários prémios internacionais.

Luís Magalhães apresentou-se com numerosas orquestras internacionais antes de, em 2005, ter sido admitido como professor de piano na Universidade de Stellenbosch, enquanto concluia o seu doutoramento na Universidade da Cidade do Cabo.

Além de Luís Magalhães também a sul-africana Nina Schumann, professora da Universidade de North Texas (EUA) e artista residente da Universidade Stellenbosch participa no festival.

No violino, vão participar o austríaco Benjamin Schmid, um instrumentista multipremiado com ampla obra gravada e editada, e a sul-africana Suzanne Martens, professora em Stellenbosch.

Em viola de arco está Xandi van Dijk, também sul-africano e membro da Orquestra Filarmónica da Cidade do Cabo.

O violoncelista convidado é o russo Eugene Osadchy, uma estrela internacional com vários CD gravados, enquanto o contrabaixista Leon Bosch, que tocou com algumas das mais importantes formações instrumentais do mundo, também vai participar.

Abel Pereira, outro produto da Escola Superior de Música do Porto, e um dos principais instrumentistas de trompa a nível mundial, completa o grupo de músicos que estão a orientar as master-classes em Famalicão.

Em cada um dos três dias do festival os trabalhos iniciam-se, de manhã, com um ensaio entre as 10:00 e as 13:00, havendo master-classes depois do almoço, entre as 14:00 e as 18:00.

Entre as 18:00 e as 19:30 estão previstas conversas no café-concerto, em que participam o maestro António Victorino de Almeida, João Almeida, subdirector da Antena 2 da RDP, o compositor Alexandre Delgado e o dirigente do PSD Duarte Lima.

À noite, às 21:00, realizam-se os concertos, cujo programa abre sexta-feira com o Trut Quintet, de Shubert, seguindo-se obras de Schumann (Fantasiestuecke op 73 e Andante & Variatiions for 2 pianos, 2 cellos & horn, op46).

Sábado o programa abre com a Fantasia for Cello adnd Bass, de Paganini, seguindo-se o Horn Trio Op.40 de Brahms e o Piano Quintet no. 2, Op. 26, de Dhnanyi.

O concerto de encerramento inclui as Quatro Estações, de Vivaldi e obras de Astor Piazzolla.


Diário Digital / Lusa
 
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