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Matemática: Governo quer melhorar aprendizagem

xicca

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Fonte: Rádio Renascença

O Ministério da Educação confessa-se preocupado com o mau resultado
dos alunos portugueses a matemática e considera que toda a sociedade
desempenha um papel importante na solução do problema.
O secretário de Estado Adjunto e da Educação, Jorge Pedreira, disse esta
manhã, no arranque da Conferência Internacional sobre o Ensino da Matemática,
que, uma vez diagnosticado o problema, há que agir.
“As difi culdades na aprendizagem da matemática, a baixa qualidade dessas
aprendizagens quando comparadas internacionalmente, os baixos resultados
médios dos nossos alunos interpelem-nos a todos e exigem que
cada um, nas suas funções, se esforce por dar uma resposta”, afi rmou.
Jorge Pedreira lembrou algumas das medidas que o Ministério tomou para
combater o problema, referindo, por exemplo, a aposta na formação de
professores e a renovação dos currículos do primeiro ciclo do Básico, mas
sublinhou que há novos desafi os a enfrentar: “É necessário também vencer
o desafi o da utilização das novas tecnologias. Elas não são nenhum milagre
que, pela sua simples utilização, permitirá resolver os problemas da
aprendizagem, mas constituem uma oportunidade para dar uma resposta
inovadora a vários desses problemas de aprendizagem”, defendeu.
A Conferência Internacional sobre o Ensino da Matemática está a decorre
resta no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, e conta com a participação
de vários especialistas estrangeiros.
Difi culdades portuguesas não diferem das norte-americanas
Irene Fonseca, uma das mais prestigiadas matemáticas portuguesas, considera
que a difi culdade dos alunos na disciplina de Matemática é geral no
mundo e refere que as apresentadas pelos estudantes portugueses não são
diferentes das que vê nos alunos norte-americanos.
A professora portuguesa, catedrática na prestigiada Universidade de Carnegie-
Mellon, em Pittsburgh (EUA) há mais de 20 anos, sugere se organize
em Portugal visitas periódicas às universidades, de alunos e professores do
secundário.
“Voltar à universidade para estes professores é uma experiência extraordinária
e podem depois levar isso para a sala de aula, a motivação, o
porque é que é bonito fazer matemática, porque é que interessa, porque
importa”, argumenta em declarações à Renascença.
 
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