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Viseu com concentração elevada de partículas em suspensão
O coordenador do Projecto SaudAr anunciou que a qualidade do ar em Viseu é boa, embora a concentração de partículas em suspensão na atmosfera seja mais elevada do que aquilo que a legislação prevê.
Segundo Carlos Borrego, a concentração elevada destas partículas na atmosfera «é comum em todas as cidades portuguesas e não apenas em Viseu».
As conclusões do projecto «SaudAr - A Saúde e o Ar que respiramos», coordenado pela Universidade de Aveiro e financiado pela Fundação Calouste Gulbenkian, foram apresentadas na quinta-feira à noite, na Biblioteca Municipal de Viseu.
O projecto SaudAr teve início há quatro anos, tendo como público-alvo crianças dos 7 aos 9 anos de quatro escolas de Viseu: duas situadas na zona urbana (Marzovelos e Massorim) e outras duas em zonas mais periféricas (Jugueiros e Ranhados).
Foram escolhidas duas escolas do centro da cidade e duas da periferia «para identificar diferenças entre a qualidade do ar».
Das 800 crianças destas quatro escolas foram seguidas 54 que apresentavam problemas alérgicos, asmas, rinites ou outros do género.
O estudo permitiu constatar que crianças e também os adultos de Viseu estão expostas a partículas em suspensão, que «resultam essencialmente da chamada combustão, por exemplo dos automóveis, mas não só».
«Também aqui se inclui a combustão domésticas, das lareiras, por exemplo», acrescentou.
Carlos Borrego explicou que «estas partículas são muito fininhas: um décimo do diâmetro de um fio de cabelo». «Ao entrarem nas vias respiratórias, vão agravar os sintomas que as crianças já têm. No caso de pessoas saudáveis, pode vir a provocar um problema asmático ou de outro tipo», descreveu.
O estudo permitiu verificar também que «a concentração de partículas é maior no interior do que no exterior das salas de aulas».
Por isso, podem ser adoptadas algumas medidas simples para minimizar a concentração de partículas, nomeadamente «utilizar o aspirador em vez de varrer as salas ou arejá-las ao longo do dia».
O coordenador do projecto «SaudAr - A Saúde e o Ar que respiramos» avançou ainda que, «a seguir ao Verão, será elaborado um livro, com toda a informação» referente a este estudo de quatro anos.
Diário Digital / Lusa
O coordenador do Projecto SaudAr anunciou que a qualidade do ar em Viseu é boa, embora a concentração de partículas em suspensão na atmosfera seja mais elevada do que aquilo que a legislação prevê.
Segundo Carlos Borrego, a concentração elevada destas partículas na atmosfera «é comum em todas as cidades portuguesas e não apenas em Viseu».
As conclusões do projecto «SaudAr - A Saúde e o Ar que respiramos», coordenado pela Universidade de Aveiro e financiado pela Fundação Calouste Gulbenkian, foram apresentadas na quinta-feira à noite, na Biblioteca Municipal de Viseu.
O projecto SaudAr teve início há quatro anos, tendo como público-alvo crianças dos 7 aos 9 anos de quatro escolas de Viseu: duas situadas na zona urbana (Marzovelos e Massorim) e outras duas em zonas mais periféricas (Jugueiros e Ranhados).
Foram escolhidas duas escolas do centro da cidade e duas da periferia «para identificar diferenças entre a qualidade do ar».
Das 800 crianças destas quatro escolas foram seguidas 54 que apresentavam problemas alérgicos, asmas, rinites ou outros do género.
O estudo permitiu constatar que crianças e também os adultos de Viseu estão expostas a partículas em suspensão, que «resultam essencialmente da chamada combustão, por exemplo dos automóveis, mas não só».
«Também aqui se inclui a combustão domésticas, das lareiras, por exemplo», acrescentou.
Carlos Borrego explicou que «estas partículas são muito fininhas: um décimo do diâmetro de um fio de cabelo». «Ao entrarem nas vias respiratórias, vão agravar os sintomas que as crianças já têm. No caso de pessoas saudáveis, pode vir a provocar um problema asmático ou de outro tipo», descreveu.
O estudo permitiu verificar também que «a concentração de partículas é maior no interior do que no exterior das salas de aulas».
Por isso, podem ser adoptadas algumas medidas simples para minimizar a concentração de partículas, nomeadamente «utilizar o aspirador em vez de varrer as salas ou arejá-las ao longo do dia».
O coordenador do projecto «SaudAr - A Saúde e o Ar que respiramos» avançou ainda que, «a seguir ao Verão, será elaborado um livro, com toda a informação» referente a este estudo de quatro anos.
Diário Digital / Lusa