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Guardia Civil recupera pintura furtada há 12 anos em Coimbra
Uma pintura do século XVIII, furtada há 12 anos numa quinta em Verride, Montemor-o-Velho, vai ser devolvida ao proprietário, depois de apreendida em Madrid, Espanha, numa operação das autoridades espanholas e portuguesas, disse fonte da Polícia Judiciária.
A tela, da autoria de Pedro Alexandrino, foi furtada em 1996 e encontrada pela Guardia Civil Espanhola, dez anos depois, em Setembro de 2006, na posse de um comerciante de Madrid, «que a tinha adquirido de boa fé», disse a mesma fonte.
«Esta obra foi recuperada em resultado da profícua colaboração com o Grupo de Património Histórico da Guardia Civil», acrescentou a PJ, informando que o quadro vai agora ser devolvido ao dono, um coleccionador privado.
A cerimónia solene de entrega da obra, «de grande valor histórico e pictórico», às autoridades portuguesas decorreu segunda-feira, em Madrid, na presença de uma delegação da PJ de Coimbra. A fonte da PJ explicou que o período de cerca de ano e meio que decorreu entre a apreensão da obra e a entrega às autoridades portuguesas ficou-se a dever à necessidade de recolha de elementos adicionais de identificação, bem como a determinação da autenticidade da pintura. Disse ainda que as autoridades não dispõem de elementos que permitam identificar os autores do furto, não tendo sido efectuadas detenções aquando da recuperação da tela nem está a decorrer qualquer investigação nesse sentido.
O lisboeta Pedro Alexandrino (1729-1810) ficou conhecido como o «pintor dos curas» e é um dos artistas mais conhecidos da pintura barroca em Portugal. Foi autor de pinturas em muitas das igrejas afectadas pelo terramoto de 1755.
Diário Digital / Lusa
Uma pintura do século XVIII, furtada há 12 anos numa quinta em Verride, Montemor-o-Velho, vai ser devolvida ao proprietário, depois de apreendida em Madrid, Espanha, numa operação das autoridades espanholas e portuguesas, disse fonte da Polícia Judiciária.
A tela, da autoria de Pedro Alexandrino, foi furtada em 1996 e encontrada pela Guardia Civil Espanhola, dez anos depois, em Setembro de 2006, na posse de um comerciante de Madrid, «que a tinha adquirido de boa fé», disse a mesma fonte.
«Esta obra foi recuperada em resultado da profícua colaboração com o Grupo de Património Histórico da Guardia Civil», acrescentou a PJ, informando que o quadro vai agora ser devolvido ao dono, um coleccionador privado.
A cerimónia solene de entrega da obra, «de grande valor histórico e pictórico», às autoridades portuguesas decorreu segunda-feira, em Madrid, na presença de uma delegação da PJ de Coimbra. A fonte da PJ explicou que o período de cerca de ano e meio que decorreu entre a apreensão da obra e a entrega às autoridades portuguesas ficou-se a dever à necessidade de recolha de elementos adicionais de identificação, bem como a determinação da autenticidade da pintura. Disse ainda que as autoridades não dispõem de elementos que permitam identificar os autores do furto, não tendo sido efectuadas detenções aquando da recuperação da tela nem está a decorrer qualquer investigação nesse sentido.
O lisboeta Pedro Alexandrino (1729-1810) ficou conhecido como o «pintor dos curas» e é um dos artistas mais conhecidos da pintura barroca em Portugal. Foi autor de pinturas em muitas das igrejas afectadas pelo terramoto de 1755.
Diário Digital / Lusa