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Shell Eco-Marathon de 2008 em França

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Estudantes da UTAD na Shell Eco-Marathon de 2008 em França

Doze estudantes da Universidade de Vila Real e Trás-os-Montes (UTAD) participam quinta-feira, em França, no «Shell Eco-marathon» 2008, uma prova internacional que premeia quem percorrer o máximo de quilómetros com o mínimo de combustível.

No circuito de Nogaro, no Sul de França, vão estar em competição 200 equipas de 25 países, das quais 12 são portuguesas, que vão tentar percorrer o maior número de quilómetros com apenas um litro de combustível.

Paulo Cordeiro, presidente do Núcleo de Estudantes de Engenharia Mecânica (NEMEC) da UTAD, disse à Lusa que o «protótipo foi totalmente construído pelos alunos».

O motor tem uma potência de um cavalo e meio, o que, segundo o estudante, equivale ao de alguns corta-relvas.

Ariana Ferreira é a piloto e tem como meta percorrer o mínimo de 700 quilómetros. O recorde da prova está nos 3.039 quilómetros.

«É um objectivo possível», salientou.

Para cumprir os mínimos na competição o protótipo vai ter que fazer sete voltas ao circuito de Nogaro «em menos de 54 minutos».

Ariana sustentou que o objectivo da equipa da UTAD é competir com as equipas portuguesas, constituídas por estudantes do secundário e universitários.

Já Paulo Cordeiro, outro dos participantes portugueses, quer conseguir «a melhor classificação entre os estreantes da prova».

Os estudantes trabalham no projecto há 15 meses, conseguindo um orçamento de 7,5 mil euros, cinco mil destinados à construção do veículo.

Segundo Paulo Cordeiro, algumas das melhores equipas que vão participar no desafio chegam a gastar 70 mil euros.

A condução do veículo é peculiar, já que tem que se aproveitar as descidas para desligar o motor e a piloto também tem que acelerar o menos possível.

«Não é fácil de conduzir porque não tem uma brecagem como um veículo normal, e temos que ter cuidado nas curvas», referiu.

Esta é a segunda vez que uma equipa da UTAD participa no «Shell Eco-marathon», prova que se realiza desde 1984 para inspirar jovens designers e engenheiros de todo o mundo a desenvolver novas abordagens no que diz respeito à «mobilidade sustentável».

A prova é composta por duas categorias, Urban Concept e Protótipo, que acolhe 75 por cento dos participantes e em que os tipos de combustível podem variar entre gasolina, gasóleo, LPG ou energias alternativas (biocombustíveis, hidrogénio, gás líquido e energia solar.

«Queremos ir e aprender o máximo possível. Queremos trazer novas ideias», salientou Tiago Gonçalves, outro dos elementos da equipa da UTAD.

A equipa estuda já a possibilidade de trocar a gasolina por um biocombustível ou até mesmo pelo recurso a painéis solares.

Uma ideia que, segundo Paulo Cordeiro, ganha cada vez mais relevância devido à subida dos preços dos combustíveis.


Diário Digital / Lusa
 
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