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Cientistas chineses isolam gene que pode aumentar produtividade da planta do arroz

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Jan 14, 2008
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Cientistas chineses, liderados por Qifa Zhang, isolaram um gene que poderá influenciar a produtividade e a adaptação da planta do arroz nas zonas temperadas, segundo um artigo publicado hoje na revista Nature Genetics.

Os cientistas, da universidade agrícola de Huazhong, em Wuhan (centro), determinaram o gene que influencia o rendimento da planta, o seu tamanho e o período de floração.

Até agora, os investigadores apenas tinham conseguido determinar a zona onde deveria localizar-se o gene ou os genes implicados, no cromossoma 7.

As plantas de arroz sem o gene agora isolado - Ghd7 - são mais curtas do que as outras, têm menos grãos por grupo de flores e florescem mais cedo, constataram os cientistas chineses.

Ao reintroduzirem este gene, os cientistas conseguiram duplicar o período de floração e aumentar o tamanho da planta em 60 por cento.

Os autores do estudo analisaram a acção do gene Ghd7 em 19 variedades de arroz produzidas em várias regiões da Ásia e identificaram cinco níveis diferentes.

Os genes mais activos encontram-se nas plantas em regiões mais quentes, permitindo-lhes explorar melhor a luz e a temperatura, manter a floração e aumentar o rendimento.

Os genes menos activos encontram-se no arroz cultivado em zonas mais frias, onde o período de crescimento é mais curto.

A descoberta de que o rendimento do arroz depende de apenas um gene, e não de vários como se pensava até agora, tem "implicações fundamentais" no aumento da produtividade da planta, que pode ser melhorada por selecção ou transformações genéticas, sublinham os autores do estudo.

O anúncio da descoberta ocorre numa altura em que o mundo vive sob o espectro de uma crise alimentar, que levou a ONU a criar, no final de Abril, uma célula de crise para lidar com a questão da subida do preço dos alimentos e os consequentes problemas de fome.

Nas últimas semanas, vários países asiáticos produtores de arroz adoptaram medidas para proteger as suas populações do aumento dos preços deste alimento básico na região, recorrendo a racionamentos, subvenções e limitação de exportações.

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