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Outros da Letra E

Serr@no™

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Esquilo terrestre de Richardson

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Os esquilos terrestres de richardson, devido à sua semelhança com os cães da pradaria, são muitas vezes confundidos com eles, chegando alguns comerciantes menos escrupulosos a vende-los como tal.
Membro da família dos Esquilos e da ordem Rodentia, os esquilos terrestres de richardson têm a sua origem nas planícies do nordeste da América do Norte. São animais diurnos, que hibernam e que vivem a maior parte das suas vidas em tocas debaixo do chão.
Alguns pretendem extermina-los por serem pestes para a agricultura, outros mantê-los como animais de estimação. Por os esquilos de richardson terem um papel importante como presa para muitos animais carnívoros e de rapina, e criando micro habitats para outros animais, muitos estão interessados em mantê-los como chave principal para o ecossistema da pradaria. São também usados para pesquisa científica e medicinal.
Os esquilos terrestres de richardson como animais de estimação
Quem adquira um esquilo de richardson como animal de estimação, tem que assumir a responsabilidade por ele durante toda a vida do esquilo. Estes animais não podem ser postos em liberdade porque só conseguem sobreviver como parte da família de onde provêm.
Devem ser colocados em gaiolas espaçosas, para animais médios, onde deverão ter o prato da comida, a taça da água ou biberão, material para o ninho e uma caixa de madeira onde fazendo o ninho se possam esconder.
Alimentação
O esquilo terrestre de richardson é predominantemente herbívoro, com a vegetação compondo 80 a 100% da sua alimentação. O restante é composto por insectos. Os esquilos de richardson não matam para comer.
Com a devastação das pradarias pelos agricultores, os esquilos de richardson tiveram que mudar a sua dieta, passando a comer sementes de cereais, tais como aveia, trigo, milho e centeio.
Os esquilos mantidos em cativeiro podem ser alimentados com granulados próprios para esquilos, complementados diariamente com vegetais frescos tais como cenouras, brócolos, maçãs, milho (com moderação) ervilhas e feijão. Brinquedos para mastigar em madeira também se devem fornecer para que possam desgastar os dentes.
As suas goluseimas favoritas são nozes e amêndoas que guardam nas bochechas e comem posteriormente.
Temperamento
O Esquilo de richardson é um animal muito curioso, em especial quando são jovens, tendem a acalmar conforme vão ficando mais velhos. São animais adoráveis, muito afectivos e sociais que se ligarão ao dono e a toda a família. Adaptar-se-ão a estranhos com muita facilidade desde que tratados com carinho.
Produzem ruídos que vão desde o chilreio até a um assobio alto e agudo. Também rosnam, quando o fazem evite mexer-lhes até lhes ser familiar e poder aproximar-se deles. O chilreio é normal e tende a desaparecer com o tempo (na natureza o chilreio serve para chamar para o acasalamento ou simplesmente para aviso). Isto também se aplica ao assobio alto.
O esquilo de richardson é um animal que necessita que se lhe conceda o máximo de tempo disponível possível, pois por serem animais sociais necessitam da nossa maior atenção.
Não deve manter-se 1 esquilo de richardson sozinho, deverão estar sempre aos pares, casais ou trios (1 macho e 2 fêmeas) senão podem desenvolver problemas comportamentais, visto serem animais que vivem em grandes colónias.
Reprodução
Criam em cada primavera, com uma gestação de cerca de 23 dias, nascendo de 4 a 12 crias entre finais de Abril, princípios de Maio, sem pelo, de olhos e orelhas fechadas, com os dedos todos juntos e sem dentes. O pelo começa a aparecer por volta dos 4 dias e os 4 dedos separados a partir dos 13 dias. Aos 15 dias de idade os bebés começam a parecer-se com miniaturas de esquilos de richardson, mas continuam incapazes de se locomoverem sozinhos. Por volta dos 22/24 dias abrem os olhos e ouvidos, já têm dentes e o pelo está bem desenvolvido.
Com 20/30 dias e pesando entre 65/85 gr. Começam a comer comida sólida tornando-se rapidamente independentes da mãe.
Em liberdade a expectativa de vida é de 2/4 anos, devido aos predadores, em cativeiro é substancialmente maior.
 

Matapitosboss

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Equídeos "Cavalos"

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CAVALO POR EXCELÊNCIA

História: Cavalos de tração foram trazidos por colonizadores espanhois e passaram a ser desenvolvidos e selecionados como animais exclusivamente de trote, por canadenses e americanos.

Características: Em sua formação genética, certamente correm os sangues do Puro Sangue Inglês, Orloff, Bretão, Normando, entre outros o que contribuiu para sua semelhança com o PSI, com musculatura mais desenvolvida e passo travado.

Aptidão: Corridas de trote atrelado ou montado. Muito usado nas atividades de lazer, em charretes ou em provas de hipismo e enduro.


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Matapitosboss

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Lusitano

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História: O mais antigo cavalo de sela do Ocidente, surgiu no sul da península Ibérica.

Características: Cavalo de grande porte, com movimentos ágeis, elevados, extensos e enérgicos, porém suaves. Pelagem geralmente tordilha, apresenta expressão vigilante. É um trotador inteligente, obediente e corajoso.

Utilização: É um animal próprio para provas de hipismo, principalmente as provas de adestramento. Muito resistente nas questões alimentares, devido à sua potência digestiva.

Os primeiros exemplares chegaram ao Brasil em 1541, através de portugueses. Em 1966, após a extinção e cruzamento com outras raças, iniciou-se a primeira criação de Lusitanos puros no país. Contudo, apenas em 1972 a sua criação tornou-se mais reconhecida.


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Matapitosboss

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Manejo alimentar dos equinos estabulados

Os cavalos devem ser alimentados de acordo com as suas necessidades (crescimento, reprodução, performance, etc.), entretanto, apenas oferecer-lhes os alimentos, não significa dizer que a questão esta resolvida. Devemos saber COMO e QUANDO alimentá-los. Desta forma, verifique abaixo algumas dicas que dever ser analisadas:

1. Quanto maior o número de refeições diárias, melhor o aproveitamento dos nutrientes contidos nos alimentos. Costuma-se oferecer 3 refeições diárias para animais estabulados.

2. Os animais se acostumam com o local e o horário das refeições, desta forma, devemos cumpri-las rigorosamente.

3. Ofereça feno a vontade, mas se ele for colocado no chão, divida-o em várias vezes ao dia para evitar perdas.

4. Se o volumoso (feno) não for oferecido a vontade, ofereça-o 1 hora antes do concentrado (ração), desta forma evitaremos que os animais comam a ração muito depressa, além da absorção dos nutrientes do concentrado ser melhor.

5. Para os animais que não tem bom apetite, ofereça alimentos frescos algumas vezes ao dia.

6. Antes de cada refeição, limpe o cocho e observe se houve alguma rejeição dos alimentos fornecidos anteriormente.


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Matapitosboss

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Dicas para ferrar sem prejudicar seu cavalo

Alguns cuidados para ferrar com responsabilidade o seu cavalo

1 - Conheça o ângulo da paleta do seu cavalo antes de aparar o casco. Apare os cascos anteriores (mãos) e tente colocá-los com o mesmo ângulo da paleta. Confira o ângulo dos cascos com um gabarito angulador de casco. Os ossos digitais devem ser alinhados, de forma que colocando uma linha recta do meio do boleto e meio da quartela (falanges) ela deve passar pela muralha lateral do casco, alinhada com as suas cânulas naturais (linhas verticais do casco). No casco achinelado as linhas do casco não coincidem com este alinhamento da quartela, porque o casco tem ângulo menor do que a paleta e a linha(eixo digital) é flexionada para baixo (lado do chão).

2 - Limpe a sola, abra os 3 canais da ranilha de forma a deixar passar o dedo mínimo, para entrar ar na sola , obtenha a concavidade da sola e não corte jamais as barras, pois elas são a continuidade da muralha de sustentação e garantem 30% da sustentação do cavalo.

3 - Assegure que os cascos estão balanceados no sentido médio-lateral (largura) e ântero-posterior ou comprimento. As metades dos cascos devem ser iguais, assim como os comprimentos desde a pinça até cada um dos talões. Depois confira para que os cascos dianteiros sejam iguais entre si. Quando aparar os cascos traseiros, siga as mesmas instruções. Assim, quando o cavalo coloca o casco no chão ambos os talões apoiam no chão ao mesmo tempo e o casco rola a pinça no meio, o desgaste da ferradura ocorre exactamente na frente e o vôo (breakover) é elegante e para frente (avante).

4 - Escolha a ferradura de acordo com as necessidades do cavalo e ajuste-a ao casco bem aparado. A ferradura deve proteger toda a muralha de sustentação, apoiando-se até o final do talão, sem obstruir os canais da ranilha e possibilitando expansão da muralha nos quartos e talões. Nos posteriores, a ferradura pode ter ligeiro sobrepasse de talões, nos animais de talões fracos ou escorridos, de forma a dar maior base de sustentação para o cavalo. A mesa da ferradura é escolhida de acordo com a actividade do cavalo. Mesa estreita (filete) para corrida, mesa média ( 17mm) para trabalho, treinamento e lazer e mesas mais largas para esbarro( 25mm) ou tracção. O material da ferradura (aço, alumínio puro, liga de alumínio, poliuretano com alma de alumínio e outros metais especiais), bem como os demais acessórios (guarda casco, agarradeiras, palmilhas, talonetes e até rampão) devem ser escolhidos de acordo com a actividade, de preferência com conhecimento, para não prejudicar a performance do animal.

5 - Fixe a ferradura com o cravo adequado, escolhido de acordo com a espessura da ferradura e com o canal ou craveira, de forma que a cabeça do cravo fique totalmente embutida na concavidade do buraco ou canal da ferradura. Os dois últimos cravos a serem pregados não devem ultrapassar a "linha do juízo do ferrador", ou seja, a linha imaginária que une o final dos médios do casco, antes dos talões. Complicado? Não. Imagine o meio da ranilha, com o casco levantado, e trace uma linha para os dois lados. Ela passará sobre a muralha de sustentação (onde a ferradura apoia) exactamente no lugar dos últimos cravos, em cada lado da ferradura. Esta é a "linha do juízo do ferrador".

6 - Depois de bater os dois primeiros cravos (ombros) e os dois últimos (talões) da ferradura, bata o guarda casco (se houver). Apoie o casco com a ferradura no chão e observe se a linha imaginária que passa pelo meio do boleto, da quartela e do casco (eixo ântero-posterior do digital) está recta. Se estiver tudo bem, pregue os demais cravos, lembrando que uma boa ferradura terá, no mínimo, 5 furos de cada lado e furos nos talões para colocar agarradeira ou cravar talonetes , calços para corrigir aprumos ou palmilhas. Ferradura barata com três ou quatro furos de cada lado nem sempre atende às necessidades do seu cavalo. Os cravos devem sair a uma altura aproximada de 3 vezes a espessura da ferradura.

7 - Por último, mas não menos importante, depois de acabar de fazer o serviço, não esqueça de repor o verniz dos cascos com o CASCOTÓNICO, para devolver também a flexibilidade, incentivar o crescimento e proteger a sola, paredes e ranilha, contra as brocas, frieiras e podridão.

Estas são as principais dicas para você fazer, ou gerenciar o ferrageamento dos seus cavalos.


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Matapitosboss

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A diferença entre freio e bridão

Os freios são embocaduras com a barra inteiriça, sem articulações. Possuem pernas e geralmente têm acção mais forte na boca do cavalo. O freio possui a barbela, que serve como um "freio de carro" auxiliando na diminuição da velocidade através de uma alavanca criada no puxar das rédeas. A barra dos freios pode ser lisa ou com o passador de língua, que é uma elevação na barra, tornando o freio mais forte.

Os bridões são as embocaduras articuladas, ou seja, que se dividem por meio de uma articulação no meio da barra (parte que vai dentro da boca do cavalo); existem bridões que possuem mais de uma articulação, para um efeito mais directo na boca do cavalo. Os bridões podem ter em suas extremidades as argolas, ou as pernas, onde são atadas as rédeas. Existe uma variação no tamanho das argolas, de acordo com a utilização desejada pelo cavaleiro. Bridões com argolas maiores tem mais efeito na boca do cavalo, pois a superfície de contacto da rédea na argola passa a ser maior. Os bridões de pernas geralmente usados pelos cavalos mais novos têm a função de dar mais sensibilidade e noção de direccionamento para os cavalos através das pernas.

Freios e bridões são geralmente classificados como "leves" e "pesados". Na verdade, estas classificações nada têm a ver com o peso do equipamento, mas sim com a acção por ele exercida na boca do cavalo. O material "leve" é o mais grosso, e o "pesado" é o mais fino. Ambos podem ser ocos ou inteiriços. Os ocos são mais leves e os inteiriços são os mais pesados.


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Matapitosboss

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Comportamento Equino

Os cavalos sempre serviram ao homem, tanto como meio de alimento como de transporte. Sendo o cavalo um ser que nos ajudaram tanto no passado e que ainda presta serviço como terapeuta, nos desportos e para a polícia, precisamos entender melhor esse animal. Devemos a eles um tratamento digno, e para isso precisamos conhecer seus hábitos e comportamentos.

O cavalo é um animal que vivia em manadas, lideradas por uma fêmea. É ela quem disciplina a manada, decide onde a manada comerá e quais éguas o garanhão cobrirá. A comunicação com o grupo é feita através da linguagem corporal. A égua pune o membro isolando-o do grupo. É a forma efectiva de disciplina numa manada, pois o isolamento deixa vulnerável aos predadores e isso ninguém quer. Quando ele reconsidera sua posição e pede para voltar ao grupo a fêmea deixa que ele retome seu lugar na manada.

É importante lembrar que a primeira reacção de um cavalo quando presente perigo é fugir. Eles fogem e percorrem aproximadamente uma distância de 600 metros antes de virarem e reconsiderarem a situação. Caso eles achem que a fuga foi em vão, eles recorrem à luta.

Os cavalos também são animais que pastam. Eles precisam gastar muito tempo alimentando-se. Isto significa que eles gostam de preservar a energia, esta só deve ser gasta se realmente necessário. Com isso, ele prefere escolher caminhos que tenham menor resistência, visa menor esforço para conseguir o que quer.

Nisso precisamos parar e pensar um pouco. Será que os cavalos que ficam muito tempo encocheirados são felizes? Será que quando treinamos um cavalo estamos fazendo que ele siga o caminho de menor resistência?
Cavalos precisam de 16 horas de mastigação, 4 horas de sono não contínuo, 4 horas de lazer e jogo e 24 horas de relacionamento social.


A comunicação com o cavalo:

-Palavra representa 7%
-Tom de voz 38%
-Linguagem Corporal 55%


O animal só contraria as leis da natureza quando forçado pelo ambiente ou pelo homem. As consequências disto são doenças e comportamentos inadequados.


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amvf

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Cavalo Sorraia



História
De origem ancestral, acredita-se que o primitivo Sorraia pode ser observado em pinturas rupestres. De facto, é conhecida a sua utilização pelos romanos. O Sorraia é um cavalo de origem Portuguesa, apontado como antepassado de algumas raças ibéricas, tais como o Andaluz e o Lusitano.

A compleição básica do Sorraia assemelha-se muito ao Tarpan, o cavalo selvagem indo-europeu extinto no século XIX. Os Berberes do Norte de África são os prováveis responsáveis pelo aumento de tamanho deste cavalo que mesmo assim é ainda apresenta uma baixa estatura.

Esta raça foi “descoberta” por Ruy D´Andrade por volta de 1920 que encontrou uma manada selvagem no vale do rio Sorraia, um afluente do Rio Tejo, formado pela reunião dos rios Sôr e Raia, que originou o nome da raça. Depois da descoberta, a família D´Andrade tem-se dedicado à conservação e desenvolvimento destes cavalos. Contudo, a raridade desta raça mantém-se e lentamente começam-se agora a exportar alguns exemplares, sobretudo para a Alemanha. Existem pouco mais de uma centena de cavalos Sorraia em todo o mundo, 90% deles em território português.

Utilização
O Sorraia foi utilizado na agricultura em trabalhos pequenos e leves por camponeses locais. Apesar do selo de cavalo de trabalho, o Sorraia mostra aptidão para outras actividades hípicas.

Temperamento
Bravio e independente, o Sorraia é um cavalo com um temperamento muito próprio. Podem dar bons cavalos de sela, mas é preciso saber lidar com o seu carácter vigoroso.

Descrição
De baixa estatura, o Sorraia é um cavalo robusto. As condições do solo pouco fértil do vale do Sorraia são apontadas como as principais determinantes da altura do animal.

Pelagem
A principal tonalidade do Sorraia é o cinzento, mas também podem ser encontrados exemplares baios. Outra característica do Sorraia é uma lista fina e mais escura ao longo do dorso. Chamadas zebruras, por vezes também se encontram listas nas patas e mais raramente no corpo.
 

amvf

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Cavalo Shire



História
O cavalo da região do Shire (Inglaterra) foi muito utilizado nas batalhas medievais, distinguido-se pela sua força e resistência. Ao contrário da maioria dos cavalos da altura, o Shire não só suportava o peso do cavaleiro equipado com a armadura, mas também conseguia correr à vontade no terreno. O Shire de facto consegue suportar cinco vezes o seu peso!

Com a Revolução Industrial, o Shire começou a entrar em desuso, tanto no transporte de pessoas e mercadorias, como nos trabalhos agrícolas. Esta combinação de factores lançou o Shire numa luta pela sobrevivência. Hoje em dia, existem cerca de 5 mil exemplares em estado selvagem. Apesar de lenta, a recuperação da raça começa agora a dar frutos.

Descrição
A pelagem do Shire é baia, preta ou ruça. É comum terem marcas brancas na cabeça. O pêlo solto das patas é de preferência branco.

Temperamento
O Shire tem um bom temperamento. É conhecido como um cavalo meigo, paciente, obediente e de confiança.
 

amvf

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Cavalo Mustang



O Mustang foi apelidado pelo Congresso Norte-americano como "símbolo vivo" da história do país.
 

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Cavalo Crioulo



Temperamento
O Crioulo tem uma personalidade viva e inteligente. Este corajoso cavalo é muito forte, bastante ágil e possuidor de grande resistência. É conhecido pela sua boa disposição.

Utilidade
O Crioulo é, por excelência, um cavalo de trabalho, devido à sua apetência natural para a lida de gado. Ágil, dócil e resistente, o Crioulo consegue subsistir em condições adversas, incluindo a escassez de comida.

Actualmente, começa a ser descoberto pelos praticantes do hipismo rural, com crescente sucesso desportivo. O pólo é uma actividade nova para esta raça, na qual se têm saído bem os cavalos resultantes da cruza entre Crioulo e Puro Sangue Inglês.
 

amvf

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Cavalo Colorado Ranger



Esta raça vai buscar o nome ao estdo onde evoluiu, apesar do seu desenvolvimento ter realmente começado nos estados da Virgínia e do Nebraska. Em 1878, de visita a Sultão Adbul Hamid da Turquia, um general norte-americano recebeu de presente dois cavalos: Leopard, um puro-angue árabe; e um Berbere chamado Linden tree. Originalmente usados como garanhões de fundação de uma raça de cavalos ligeiros de atrelagem, estes dois cavalos beneficiaram também uma manada de éguas autóctones no Nebraska.

A.C. Whipple do Colorado escolheu mais tarde Tony, um garanhão branco de orelhas pretas, para liderar a manada.

Apesar de se assemelhar ao Appaloosa, o Colorado Ranger é uma raça distinta, embora, de facto muitos cavalos estejam também registados nas associações do cavalo Appaloosa. O Ranger moderno é criação de Mike Ruby, que fundou também o clube da raça, Colorado Ranger Horse Association. Todos os Colorado Rangers modernos têm de ser directamente descendentes de Max e Patches, os garanhões da linhagem de Leopard e Lindon Tree, escolhidos para fundar a raça.

Descrição
Os rangers são criados como cavalos de trabalho, possuidores de grande firmeza e energia. Hoje em dia este é ainda um animal bastante compacto, de membros e quartos traseiros poderosos.
 

amvf

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O cavalo dos Índios Appaloosa



O Appaloosa é um dos cavalos mais antigos da América do Norte. Identificado pela sua característica pelagem pintalgada, esta raça era já representada em pinturas rupestres. Os conquistadores introduziram o gene malhado no continente americano e os índios Nez Percé aproveitaram um excelente exemplar para criar uma raça versátil e distinta. Estes habitantes do noroeste dos Estados Unidos da América, na região banhada do rio Palouse, que deu o nome à raça, tinham rigorosos programas de selecção dos reprodutores e foram os responsáveis pelo desenvolvimento da raça. Com as lutas entre colonos e tribos nativas, o Appaloosa passou a ser desenvolvido sem critérios por todo o continente, enfraquecendo a raça.

Através do comércio, a raça acabou por chegar à Europa dando origem a uma outra variante, maior e mais robusta do que a Norte-americana, que foi sendo cruzada com o Quarto de Milha.

Com a formação do clube da raça em 1938, nos Estado Unidos da América, a história deste cavalo sofreu uma grande reviravolta, tornando-se um dos cavalos mais populares do mundo.

Temperamento
O Appaloosa é um cavalo ágil, robusto e veloz, com uma resistência e vigor que lhe são reconhecidos internacionalmente. Com uma personalidade viva, o Appaloosa é um cavalo de bom carácter.

Descrição
O Appaloosa é um cavalo com orelhas pequenas, olhos grandes, pescoço médio e dorso curto. Tem de ter as membranas à volta da íris de cor branca, os cascos raiados e a pele mesclada. Caso tenha estas características pode não apresentar o pêlo pintalgado.

Pelagem
Existem cinco pelagens oficiais do Appaloosa:

* Cobertor ou blanket – Cor base, geralmente castanha, e mancha branca na garupa;
* Leopardo ou leopard – Cor base branca e manchas de cor escura;
* Floco de Neve ou snowflake – Concentração de manchas na garupa.
* Geada ou frost – Manchas pequenas de cor branca sobre um fundo escuro
* Mármore ou marble - Malhas de cor contrastante com a cor base que podem estar restringidas a uma parte do cor ou podem estar espalhadas por todo o corpo.


Utilização
O Appaloosa é um animal utilizado em corridas e saltos, mas também na lida do gado e em lazer.
 

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Cavalo Quarto de Milha



O Quarto de Milha é um dos mais populares cavalos no mundo, sendo aquele que detém mais registos. É originário dos Estados Unidos da América e é considerada a primeira raça a estabelecer-se no país, o que lhe valeu a alcunha United States Horse, Cavalo dos Estados Unidos.

A origem do Quarto de Milha remonta ao século XVI, durante os Descobrimentos. Os conquistadores espanhóis levaram cavalos Árabes e Turcos para as Américas e cruzaram-nos com as raças possuídas pelas tribos Índias. Por volta de 1600 algumas éguas Puro Sangue Inglês foram cruzadas com esses garanhões, produzindo um cavalo dócil mas veloz, com um desempenho inigualável em corridas de curta distância, 0,5 km, equivalente a um quarto de uma milha. O sucesso destes cavalos nessas corridas acabou por ser responsável pelo nome da raça.

Temperamento
Dócil e seguro, o Quarto de Milha é um cavalo em que se pode confiar. Quando cruzado com o Puro Sangue Inglês, é imbatível em corridas de distâncias curtas. Enérgico e entusiástico, considera-se que o temperamento do Quarto de Milha se situa entre o dos cavalos de sangue quente e dos de sangue frio.

Descrição
Existem dois tipos de porte para o Quarto de Milha geralmente ligados à função para que são criados. Os cavalos de corrida são mais altos devido à influência do Puro Sangue Inglês. Os cavalos criados para a vida no rancho são mais robustos e mais rústicos.

Independentemente destes dois tipos, o Quarto de Milha apresenta uma cabeça pequena com os olhos afastados e orelhas pequenas. Os membros e dorso são curtos e bastante musculosos. A garupa é ligeiramente inclinada e a cauda é de inserção alta.

Pelagem
O Quarto de Milha pode ser observado em qualquer pelagem simples.

Utilização

O Quarto de Milha é sem dúvida um dos mais versáteis cavalos do mundo. Com uma resistência e força que o torna ideal para trabalhos agrícolas, também possui uma aceleração que faz inveja ao Puro Sangue Inglês. Assim, o Quarto de Milha é usado em rodeios, touradas, provas de salto de obstáculos, dressage, etc. A sua aptidão natural para reunir rebanhos fez dele o animal de eleição em ranchos.
 

amvf

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Cavalo Paso Fino



O Paso fino assemelha-se ao Andaluz, e descende dos cavalos espanhóis, do século XVI, levados para a América pelos conquistadores. É também criado no Peru e na Colômbia.

Descrição
O Paso Fino é um cavalo de pequena estatura, mas forte.

Pelagem
Todas as pelagens podem ocorrer.
Temperamento
Inteligente e obediente. O Paso Fino é um cavalo de confiança que gosta da companhia dos humanos.

Andaduras
Esta raça executa andaduras características que foram perpetuadas pela criação selectiva:

* o passo fino - uma andadura a quatro tempos, concentrada e altamente elevada;
* o paso corto - similar, mas sem concentração , e que é utilizado nas grandes deslocações;
* o paso largo - uma andadura estendida, a que pode atingir velocidades como 25km/h.


Estas andaduras a quatro tempos são adquiridas instintivamente e não têm de ser ensinadas. Para além disso, tornam os Passo Fino num cavalo confortável.

Usos
O Paso Fino é um cavalo bastante procurado para exbições e passeios recreativos a cavalo devido às suas andaduras naturais e ao conforto que permitem.
 

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Cavalo Maremmana



O Maremmana é um cavalo de sela ou trabalho agrícola comum. Esta raça é autóctone italiana, usada pela polícia montada do país e pelos guardadores de gado tradicionais, os butteri. Sendo um trabalhador sólido faz um bom trabalho de quinta.


É um cavalo firme e que necessita de pouco alimento.
 

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Garrano- Pequeno cavalo



Temperamento

Dócil, inteligente e meigo, mesmo para com as crianças. É trabalhador e de fácil treino.
 

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Cavalo Cleveland Bay



Uma das mais puras e antigas raças autóctones inglesas, o Cleveland Bay foi usado nos séculos XVII e XVIII como animal de tracção. Como o nome indica, apareceu em Cleveland e deriva do cavalo Chapman. Bay, indica a cor da pelagem, uma vez que este cavalo nasce baio e assim permanece para no resto da vida.

Teve pouca influência de outros sangues, à excepção de algum Puro Sangue Inglês introduzido em finais do século XVIII.

Sendo primordialmente um cavalo de trabalho, a sua popularidade foi muito afectada com a revolução das máquinas e dos transportes, sendo substituído nos campos e nas ruas. Hohe em dia recuperam lentamente da ameaça de extinção. Contudo, devido ao número diminuto de éguas puro-sangue, esta raça está classificada como em estado crítico pelo Fundo de Sobrevivência de Raças Raras.

Descrição
O Cleveland Bay é um cavalo bem apresentado, de cabeça grande e chanfro convexo, boas espáduas, cilhadouro profundo e um dorso forte e relativamente comprido.

Os membros posteriores são poderosos e reforçados a nível ósseo, se bem que curtos.

Temperamento
Os exemplares desta raça demonstram inteligência , força e energia.

Usos
O Cleveland Bay é especialmente apto para a prática de atrelagens e tiro ligeiro.

Foi muito usado na agricultura, mas hoje em dia figura nas cavalariças da monarquia britânica, onde é usado para puxar carruagens.

Mais recentemente foi descoberta a destreza desta raça em eventos de saltos de obstáculos e dressage.
 

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ÁRABE (O Filho do Vento

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É a raça equina mais antiga do mundo. Sua origem perde-se na noite dos tempos. Os mais remotos registrados de sua presença foram encontrados na câmara mortuária do Faraó Pihiri, que viveu no século XX a. C.

Criação:Sempre criado pelos beduínos do interior da península arábica com fervor, porque eles sabiam que os animais extremamente rústicos sobreviviam às agruras do deserto com temperamento excessivamente quente de dia e noites muito frias no regime de pouca agua e quase nenhum alimento. Sua resistência às intermináveis deslocações das tribos à procura de novas pastagens é outra características universalmente reconhecidos. Foi usado desde tempos imemoriais pelos beduínos como meio de transporte, na caça e nas constantes guerras intertribais, sendo a mais veloz das raças equinas em estado natural. Dócil e obediente, sua beleza física inspirou poetas, pintores e escultores desde tempos antigos. Sua resistência e rusticidade tornou a montaria de generais famosos como Alexandre, o grande, Napoleão Bona Parte, Reis e Príncipes.

Características:É o mais harmonioso dos cavalos. Sua silhueta e inconfundível. Cabeça pequena, sempre alta, com perfil ligeiramente côncavo; olhos redondos, grandes e vivos; pescoço longo finamente arqueado; espáduas inclinadas, lombo curto, garupa quase horizontal, cauda alta com fios sedosos e longos, quando em movimento estes se elevam até a vertical. Pernas fortes, boa musculatura, andar largo e cascos duros como marfim. Sua aparência geral detona força e vitalidade. Ao contrario das outras raças que possuem dezoito costelas, seis vértebras lombares e dezoito vértebras na cauda, o Árabe tem, respectivamente, dezassete – cinco – dezasseis. Ele e o PSI são criados em todos os países do mundo e os stud books são aprovados e dirigidos WAHO (World Arab Horse Oraganization), ao qual Portugal também filiado. Altura:Entre 1,47 e 1,57m.

Cores: Tordilho, Castanho, Alazão, Preto.
Usos: Sela, Corridas, Saltos de obstáculos, lida do gado, lazer e circo.
 
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