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Educação: "Se todos puderem ser ´excelentes`, o que está errado é a definição de exce

migel

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Educação: "Se todos puderem ser ´excelentes`, o que está errado é a definição de excelência" - Sec. Estado

29 de Maio de 2008, 13:52

Lisboa, 29 Mai (Lusa) - Se todos puderem ser excelentes, o que está errado é a definição de excelência, afirmou hoje o secretário de Estado adjunto da Educação, Jorge Pedreira, justificando a fixação de quotas para a avaliação dos docentes.
"Em qualquer grupo [profissional], se todos puderem ser excelentes o que está errado é a própria definição de excelência", disse Jorge Pedreira na abertura do seminário 'A escola face à diversidade: percepções, práticas e perspectivas' que decorre hoje no Conselho Nacional de Educação, em Lisboa.
Jorge Pedreira respondeu assim às acusações tornadas públicas pela Federação Nacional de Professores (Fenprof), que diz que o sistema de quotas na avaliação dos professores, dependente da avaliação externa das escolas levada a cabo pela Inspecção-Geral da Educação, põe em causa o "reconhecimento do mérito absoluto" dos docentes.
A atribuição da nota máxima às escolas nos cinco critérios em avaliação garante a possibilidade de classificar 10 por cento dos professores como "excelentes", e 25 por cento como "muito bons".
"Num sistema cuja cultura era a da indiferenciação, é necessário, quanto mais não seja provisoriamente, ter sistemas que forcem à diferenciação", disse o secretário de Estado.
A Fenprof acusa ainda o Ministério da Educação de querer fazer depender a avaliação dos professores de critérios meramente administrativos ao que o secretário de Estado contrapôs hoje que "a fixação das quotas representa um patamar de exigência para a avaliação".
Jorge Pedreira disse também que a única forma de assegurar a diferenciação é "ter percentagens máximas", sublinhando que "o mesmo aconteceu relativamente à função pública".
A Fenprof levantou também dúvidas quanto à avaliação dos docentes de português no estrangeiro, referindo uma eventual "discriminação" face aos colegas de profissão e dizendo que está a ser usado como critério obrigatório a avaliação dos encarregados de educação, algo que, diz a estrutura sindical, está previsto no estatuto da carreira docente como facultativo.
Em resposta a esta questão Jorge Pedreira afirmou que "o estatuto da carreira docente diz que [o critério] não se aplica aos professores do ensino de português no estrangeiro" e acrescentou que aquilo que está a ser feito é "uma recolha de informação, não é uma avaliação oficial".
"Quem avalia é o coordenador do ensino do português no estrangeiro e tem como obrigação recolher a opinião dos pais. Não há uma avaliação directa dos pais", esclareceu.
IMA.
Lusa/Fim.
 

migel

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Educação: FENEI discorda "profundamente" do regime de quotas da avaliação de desempenho

29 de Maio de 2008, 16:03


Lisboa, 29 Mai (Lusa) - A Federação Nacional de Ensino e Ivestigação manifestou hoje o seu desacordo com a definição de quotas para atribuição das classificações mais elevadas no âmbito da avaliação de desempenho, considerando que este sistema "ameaça a justa avaliação de um professor pelo seu mérito".
"A FENEI discorda, profundamente, do regime de quotas de avaliação de desempenho proposto pelo Ministério da Educação e que não passa de uma limitação administrativa que ameaça a justa avaliação de um professor pelo seu mérito", afirma a federação sindical, em comunicado divulgado hoje.
Segundo uma proposta de despacho do Ministério das Finanças e da Educação, a que a Lusa teve acesso quarta-feira, as escolas v��o poder atribuir um máximo de 10 por cento de classifições de "Excelente" e 25 por cento de "Muito Bom", mas só se tiverem nota máxima nos cinco dominios que compõem a avaliação externa, realizada pela Inspecção Geral de Educação
Na pior das hipóteses, com uma classificação de "Muito Bom" e quatro de "Bom" ou duas classificações de "Muito Bom", duas de "Bom" e uma de "Suficiente", as escolas poderão dar seis por cento de "Excelente" e 21 por cento de "Muito Bom" aos docentes avaliados.
As escolas cujos resultados na avaliação externa sejam diferentes dos previstos no despacho, bem como as que não foram objecto de avaliação, poderão aplicar um máximo de 5 por cento de "Excelente" e 20 por cento de "Muito Bom", as percentagens mais baixas previstas no documento.
No comunicado, a FENEI sublinha que a avaliação externa dos estabelecimentos de ensino não contempla a discriminação positiva em relação ao meio envolvente e ao conteúdo sociológico da população escolar, o que "penaliza o esforço dos professores que com empenho e esforço procuram recuperar os alunos que manifestam dificuldades".
"Num sistema cuja cultura era a da indiferenciação, é necessário, quanto mais não seja provisoriamente, ter sistemas que forcem à diferenciação", justificou hoje o secretário de Estado Adjunto e da Educação, Jorge Pedreira.
À margem de um seminário no Conselho Nacional de Educação, o governante acrescentou que, em qualquer grupo profissional, se todos puderem ser excelentes significa que o que está errado "é a própria definição de excelência".
Jorge Pedreira acrescentou ainda que a única forma de assegurar a diferenciação é "ter percentagens máximas", sublinhando que "o mesmo aconteceu relativamente à função pública".
A Federação Nacional dos Sindicatos da Educação (FNE) também manifestou hoje a "completa rejeição" do despacho, por considerar que este sistema não permiti uma "avaliação correcta" dos docentes.
"Este despacho jamais merecerá o acordo da Federação Nacional dos Professores (Fenprof). Nem que o Ministério aumentasse as quotas para o dobro. Jamais estaremos de acordo com um sistema que não é mais do que uma limitação administrativa do mérito dos professores", afirmou por seu turno Mário Nogueira, secretário-geral da Fenprof, em declarações à agência Lusa.
A existência de quotas máximas para a atribuição das classificações de "Muito Bom" e "Excelente", que permitem progredir mais rapidamente, já estava prevista no novo Estatuto da Carreira Docente.
MLS.
Lusa/Fim
 

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GF Ouro
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Se não houvesse quotas é óbvio que todos teriam a nota máxima ou perto dela e no final de contas o processo de avaliação tornar-se-ia completamente inútil.
Se são os próprios professores a avaliarem-se uns aos outros qual é a dúvida de que fariam isso?
dããããããã!!!
 

josepe

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Para já não concordo com os termos Conselho Nacional de "Educação" Ministério de "Educação" Escola Superior de "Educação" mas afinal as escolas formam ou dão "Educação".

"Educação" é dada às crianças pelos pais e família, depois elas vão receber formação escolar (aprender a ler e tirar um curso quer seja 1º ano, 2º, 12ºano ou licenciatura tudo isto é formação académica), portanto o termo correcto era "Formação" e não "Educação".

Toda a gente mesmo os analfabetos pode ter uma educação exemplar, nada tem a ver com a sua formação académica, e digo mais vejo no dia a dia pessoas com o dr. e que envergonham toda a gente, basta ver o modo como chegam e pedem um serviço.

Pessoas que exigem que sejam pagos conforme as suas responsabilidades e na hora de assumirem fogem com o rabo entre as pernas os outros são animais.

Acho que as medidas que estão a tomar pecam por serem tardias e pouco exigentes.
 
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