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Dia Mundial da Energia

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Energia: Quercus apela a investimento na microprodução de electricidade e água quente solar

No Dia Mundial da Energia, os ambientalistas da Quercus alertam o governo para a necessidade de rever a atribuição de potência na microprodução de electricidade e de estabelecer metas mais ambiciosas para a água quente solar.

Desde o início de Abril, os consumidores podem produzir electricidade em casa (microprodução), através de painéis fotovoltaicos e mini-eólicas, e vender o excedente à rede eléctrica pública, mas necessitam de fazer o registo dessa microprodução.

No entanto, os pedidos de registo esgotaram no próprio dia em que foram aceites as primeiras inscrições, por terem atingido o máximo permitido de dois megawatts (MW) por mês.

Segundo a Direcção-Geral de Geologia e Energia, sempre que - no período de um mês de aplicação do diploma - o somatório da potência dos pré-registos atingir 20 por cento do limite anual da potência de ligação, o sistema aceitará apenas novos registos no mês seguinte.

Francisco Ferreira da Quercus, em declarações à Lusa, defende que este sistema devia ser revisto: "Os registos, que esgotaram em horas, mostram que há uma enorme apetência de um conjunto de portugueses para investir na microprodução de electricidade renovável".

O ambientalista defende que o governo deve ampliar o regime, permitindo a entrada de mais consumidores, e sem alterar a tarifa (no regime bonificado, com o limite de anual de 10 MW, é de 65 centimos por Kwh).

A Quercus alerta ainda para a importância de promover a energia solar num país como Portugal, onde o número total de horas de sol é um dos mais elevados da Europa.

A energia solar, que pode ser também aproveitada para produzir electricidade, é actualmente mais usada para a produção de água quente sanitária ou em equipamentos como piscinas.

A Quercus considera "fundamental" a instalação de água quente solar em moradias e principalmente em prédios existentes.

"A falta de uma campanha e de outras formas de visibilidade desta solução tem impedido que o parque habitacional utilize o potencial que a energia solar encerra", defende a associação ambientalista.

VP.

Lusa/fim
 
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