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- Set 24, 2006
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Mariza emociona em Valência plateia de 900 espectadores
Mariza, a fadista portuguesa da actualidade mais conhecida no mundo, emocionou quinta-feira em Valência um público «exclusivo» de cerca de 900 espectadores com as versões dos fados tradicionais e as novas canções do seu último álbum, ainda por estrear.
Sentimento, paixão e todos os ingredientes necessários para a elaboração de um bom fado abrilhantaram a noite da cantora de raízes moçambicanas, com a alma modelada no bairro lisboeta da Mouraria, assinala a Agência EFE.
A sala Iturbi del Palau da Música de Valência foi o cenário eleito pelo Banco Privado Português (BPP) para realizar este concerto no âmbito dos eventos organizados para a reunião semestral do seu Conselho Consultivo, onde a intérprete brilhou atrevendo-se mesmo a cantar um tema sem microfone.
O cartaz escolhido para o primeiro concerto de Mariza em Valência começou com o tema «Loucura» do seu primeiro trabalho, editado em 2001, e que lhe trouxe a fama, «Fado em Mim», para continuar com canções tão conhecidas como «Maria Lisboa», «Meu Fado Meu» o «Cavaleiro Monge» e um fado instrumental que serviu como parêntesis para continuar com o concerto.
Mariza, vestida de negro, defendeu durante a quase hora e meia que durou o concerto, os êxitos da sua carreira e os temas que aparecerão proximamente no seu novo álbum intitulado «Terra». Assim, interpretou a canção «Rosa Branca», além de musicar um poema de Florbela Espanca, que fala de Portugal e do mar ou de fazer uma homenagem a um dos bairros mais fadistas de Lisboa, Alfama.
A herdeira de Amália Rodrigues, acompanhada apenas por duas guitarras espanholas e uma portuguesa, não quis privar o público de temas tão conhecidos como «Ó gente de minha terra», tendo saído do palco para ir ter com o público totalmente rendido. Durante o concerto, Mariza explicou que o fado «é uma música misteriosa com carisma urbano» que nasceu em Lisboa no princípio do século XIX, uma música que sai do mais profundo da alma para cantar, como já descreveu a grande Amália Rodrígues, «o amor, as paixões, a dor e o pecado».
Por último, a intérprete acompanhada pelas palmas de todo o auditório, terminou um concerto «íntimo e profundo» com um tema do seu último disco. Mariza tem previsto iniciar a apresentação de «Terra» em Santarém (Portugal) a 21 de Julho, para continuar os meses de Julho e Agosto em Espanha e Portugal, além de percorrer França, Roménia, Bélgica, Suécia, Finlândia ou Holanda.
Mariza é uma das mais internacionais vozes portuguesas com actuações regulares no Walt Disney Concert Hall em Los Angeles, no Carnegie Hall em Nova Iorque, para além de vários outros palcos, como o Olympia e a Sala Pleyel, em Paris, o Concertgebouw, em Amesterdão, ou o Teatro Albéniz, em Madrid.
Diário Digital / Lusa
Mariza, a fadista portuguesa da actualidade mais conhecida no mundo, emocionou quinta-feira em Valência um público «exclusivo» de cerca de 900 espectadores com as versões dos fados tradicionais e as novas canções do seu último álbum, ainda por estrear.
Sentimento, paixão e todos os ingredientes necessários para a elaboração de um bom fado abrilhantaram a noite da cantora de raízes moçambicanas, com a alma modelada no bairro lisboeta da Mouraria, assinala a Agência EFE.
A sala Iturbi del Palau da Música de Valência foi o cenário eleito pelo Banco Privado Português (BPP) para realizar este concerto no âmbito dos eventos organizados para a reunião semestral do seu Conselho Consultivo, onde a intérprete brilhou atrevendo-se mesmo a cantar um tema sem microfone.
O cartaz escolhido para o primeiro concerto de Mariza em Valência começou com o tema «Loucura» do seu primeiro trabalho, editado em 2001, e que lhe trouxe a fama, «Fado em Mim», para continuar com canções tão conhecidas como «Maria Lisboa», «Meu Fado Meu» o «Cavaleiro Monge» e um fado instrumental que serviu como parêntesis para continuar com o concerto.
Mariza, vestida de negro, defendeu durante a quase hora e meia que durou o concerto, os êxitos da sua carreira e os temas que aparecerão proximamente no seu novo álbum intitulado «Terra». Assim, interpretou a canção «Rosa Branca», além de musicar um poema de Florbela Espanca, que fala de Portugal e do mar ou de fazer uma homenagem a um dos bairros mais fadistas de Lisboa, Alfama.
A herdeira de Amália Rodrigues, acompanhada apenas por duas guitarras espanholas e uma portuguesa, não quis privar o público de temas tão conhecidos como «Ó gente de minha terra», tendo saído do palco para ir ter com o público totalmente rendido. Durante o concerto, Mariza explicou que o fado «é uma música misteriosa com carisma urbano» que nasceu em Lisboa no princípio do século XIX, uma música que sai do mais profundo da alma para cantar, como já descreveu a grande Amália Rodrígues, «o amor, as paixões, a dor e o pecado».
Por último, a intérprete acompanhada pelas palmas de todo o auditório, terminou um concerto «íntimo e profundo» com um tema do seu último disco. Mariza tem previsto iniciar a apresentação de «Terra» em Santarém (Portugal) a 21 de Julho, para continuar os meses de Julho e Agosto em Espanha e Portugal, além de percorrer França, Roménia, Bélgica, Suécia, Finlândia ou Holanda.
Mariza é uma das mais internacionais vozes portuguesas com actuações regulares no Walt Disney Concert Hall em Los Angeles, no Carnegie Hall em Nova Iorque, para além de vários outros palcos, como o Olympia e a Sala Pleyel, em Paris, o Concertgebouw, em Amesterdão, ou o Teatro Albéniz, em Madrid.
Diário Digital / Lusa