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Super-Homem, o nº1 dos super-heróis, tem 70 anos

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Super-Homem, o nº1 dos super-heróis, tem 70 anos

Nunca foi um avião, nem tão pouco um pássaro, é forte como Hércules e justo como Robin dos Bosques. O Super-Homem, ícone entre os super-heróis de banda-desenhada, foi publicado pela primeira vez há setenta anos.

Criado por Jerry Siegel (argumento) e Joe Shuster, dois amigos judeus que cresceram juntos em Ohio, o Super-Homem surgiu pela primeira vez, musculado, de capa vermelha e a erguer um carro, a 01 de Junho de 1938 na publicação Action Comics.

Os dois autores já tinham feito, no início dos anos 1930, uma primeira versão, vilã, da personagem, mas a estreia como Super-Homem deu-se há precisamente setenta anos, tornando-se no primeiro super-herói de sucesso da banda desenhada norte-americana.

Na época, os Estados Unidos ressentia-se ainda da Depressão e o mundo estava à beira da Segunda Grande Guerra mundial.

«Pode-se dizer que o Super-Homem era uma figura messiânica, imbuída na moral, que sabia distinguir o Bem do Mal», disse à agência Lusa o divulgador de BD Pedro Moura, referindo que, à margem destas apropriações, o super-herói era e continua a ser só e apenas uma personagem de banda desenhada.

«É um universo onde tudo é possível, porque as histórias nunca estiveram presas a um só autor», referiu Pedro Moura.

Ao longo deste 70 anos, os diferentes autores foram criando novas personagens, como o super-cão, acrescentaram poderes ao super-herói, encenaram a sua morte e confrontaram-no com Batman.

O Super-Homem nasceu no planeta Kryton, com o nome de baptismo Kal-El, e foi enviado para a Terra ainda criança, tendo sido adoptado por uma família do Kansas, que o baptizou de Clark Kent.

Há várias teorias sobre a génese do Super-Homem, mas as mais citadas são o gosto comum dos autores por ficção científica e literatura de cordel e pela personagem Hugo Danner, do livro «Gladiator», de Philip Gordon Wilie, que tinha capacidades sobrehumanas devido a experiências científicas.

Sansão, Hércules, Moisés e Fritz Lang são outras referências que podem ajudar a explicar quem é Super-Homem, cuja identidade oficial - Clark Kent - alegadamente resulta da combinação dos nomes Clark Gable e Kent Taylor.

Depois de aprender a dominar os seus super-poderes, como a força desmesurada e a capacidade de voar, o Super-Homem combatia o Mal ao mesmo tempo que se camuflava num emprego num jornal - o Daily Planet.

«Nele invertem-se os papéis: não é um tipo normal que esconde uma identidade de super-herói, é um super-herói, que nasceu com super-poderes, que se disfarça de tipo normal», descreveu o divulgador.

Qualquer boa história de BD com super-heróis tem que ter um vilão e nas do Super-Homem o mau da fita é Lex Luthor, enquanto Lois Lane entra nas cenas românticas.

Símbolo da cultura popular norte-americana, o Super-Homem rapidamente saltou das páginas das revistas de BD para a rádio, televisão, cinema e jogos de computador.

O sucesso de Super-Homem desencadou o aparecimento de dezenas de outros super-heróis na banda desenhada, como o Capitão América, Batman e Homem-Aranha.

Mesmo passados setenta anos, Pedro Moura reconhece que o Super-Homem «é um ícone, faz parte de um universo que toda a gente conhece. Todos sabem quem ele é, mesmo que nunca tenham lido uma história de banda desenhada».





Fonte:Lusa
 
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