• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

II Grande Guerra: Nobel junta irmãos que se desconheciam

Satpa

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Set 24, 2006
Mensagens
9,473
Gostos Recebidos
1
II Grande Guerra: Nobel junta irmãos que se desconheciam

Ganhar o Prémio Nobel da Medicina ajudou o italo-americano Mario Capecchi a encontrar a sua meia-irmã, que julgava que ele estava morto.

Capecchi, um geneticista de 70 anos que lecciona na universidade norte-americana de Utah, regressou a Itália, em Maio, e encontrou-se com Marlene Bonelli, de 69 anos, que julgava que ele e a mãe tinham morrido na II Guerra Mundial (1939-1945).

Marlene Bonelli viu as manchetes da imprensa quando Mario ganhou o Prémio Nobel da Medicina, no Outono. Foi um jornal austríaco que preparou o reencontro de ambos num hotel, na região montanhosa italiana de Bolzano.

Os dois falaram com a ajuda de um intérprete, uma vez que nem Marlene fala inglês nem Mario alemão. Ambos não dominam muito o italiano.Capecchi e Bonelli são filhos da mesma mãe, tendo vivido juntos durante muito pouco tempo.

Com apenas um ano, Marlene foi adoptada por uma família austríaca.Mario desconhecia que a sua mãe, que morreu em 1987, tinha dado à luz uma menina, em Fevereiro de 1939, e que, receando ser presa, a confiou, meses mais tarde, a uns amigos. Durante a II Grande Guerra, Capecchi viveu, em Itália, nas ruas e em orfanatos.

Foi separado da mãe aos três anos, quando a Gestapo a deteve, em 1941, como prisioneira política para um campo de concentração perto de Munique, na Alemanha.

Mario seria reencontrado, aos nove anos, pela mãe, que o levou para os Estados Unidos, onde cresceu com a família do tio, na Pensilvânia. Alertada para as notícias do Prémio Nobel de Medicina, Marlene informou um jornal austríaco de que o famoso cientista era o irmão que ela nunca conheceu.

O jornal enviou depois fotos de Marlene a Capecchi, que se mostrou surpreendido com as semelhanças físicas de ambos.


Diário Digital / Lusa
 
Topo