- Entrou
- Ago 29, 2007
- Mensagens
- 5,124
- Gostos Recebidos
- 0
Drogas leves mais fortes podem causar violência escolar
O presidente da Associação Portugal Livre de Drogas, Manuel Pinto Coelho, considera que a violência nas escolas e o alto nível de abandono escolar podem estar relacionados com o consumo de drogas leves, que cada vez têm maior índice activo da cannabis.O responsável salientou que, actualmente, se encontra entre 5% a 25% de tetrahidrocanabinol (THC) nos denominados «charros», enquanto anteriormente a percentagem do princípio activo da cannabis rondava os 2% a 3%.
Nesse sentido, Manuel Pinto Coelho defende que não faz sentido a diferenciação entre drogas duras e leves.
Por sua vez, o presidente da Arisco, Instituição para a Promoção Social e da Saúde, Lúcio Santos, concorda com a definição de que «drogas são drogas» e nesta definição devem ser incluídos ainda «consumos descontrolados» de álcool e tabaco.
O psicólogo explica que problemas como a violência ou o abandono escolares têm que ser explicados sempre por «conjugação de factores», que podem ir desde a esfera familiar até à social.
No entanto, para Manuel Pinto Coelho, mais THC provoca mais «agressividade e um síndrome amotivacional, que passa pela apatia, indolência, o que leva à desmotivação, maior dificuldade em reter os conhecimentos e a uma repercussão no rendimento escolar».
O presidente da Associação Portugal Livre de Drogas defende o uso de «kits» de detecção de drogas nas escolas, considerando que têm uma «dupla vantagem: óptimo pretexto para os jovens recusarem fumar um charro sem serem vistos como `caretas´ e serve para detectar de forma precoce a toxicodependência e encaminhar os casos para tratamento».
Segundo noticia a agência Lusa, Lúcio Santos teme, no entanto, efeitos perversos desta medida, que podem passar por uma «promoção do absentismo» para evitarem serem testados e encontrar formas para «adulterar os resultados».
O presidente da Associação Portugal Livre de Drogas, Manuel Pinto Coelho, considera que a violência nas escolas e o alto nível de abandono escolar podem estar relacionados com o consumo de drogas leves, que cada vez têm maior índice activo da cannabis.O responsável salientou que, actualmente, se encontra entre 5% a 25% de tetrahidrocanabinol (THC) nos denominados «charros», enquanto anteriormente a percentagem do princípio activo da cannabis rondava os 2% a 3%.
Nesse sentido, Manuel Pinto Coelho defende que não faz sentido a diferenciação entre drogas duras e leves.
Por sua vez, o presidente da Arisco, Instituição para a Promoção Social e da Saúde, Lúcio Santos, concorda com a definição de que «drogas são drogas» e nesta definição devem ser incluídos ainda «consumos descontrolados» de álcool e tabaco.
O psicólogo explica que problemas como a violência ou o abandono escolares têm que ser explicados sempre por «conjugação de factores», que podem ir desde a esfera familiar até à social.
No entanto, para Manuel Pinto Coelho, mais THC provoca mais «agressividade e um síndrome amotivacional, que passa pela apatia, indolência, o que leva à desmotivação, maior dificuldade em reter os conhecimentos e a uma repercussão no rendimento escolar».
O presidente da Associação Portugal Livre de Drogas defende o uso de «kits» de detecção de drogas nas escolas, considerando que têm uma «dupla vantagem: óptimo pretexto para os jovens recusarem fumar um charro sem serem vistos como `caretas´ e serve para detectar de forma precoce a toxicodependência e encaminhar os casos para tratamento».
Segundo noticia a agência Lusa, Lúcio Santos teme, no entanto, efeitos perversos desta medida, que podem passar por uma «promoção do absentismo» para evitarem serem testados e encontrar formas para «adulterar os resultados».