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Três dias de folk no Palácio de Cristal
A edição deste ano do Granitos Folk, festival de música tradicional que, desde 2004, se assume como mostra de músicas, danças, cantares e festas tradicionais, arranca esta quinta-feira, às 21.30 horas, no Palácio de Cristal, no Porto, e termina sábado.
Durante três dias, o festival assenta arraiais nos jardins do Palácio de Cristal e no Contagiarte, também no Porto. Três bandas nacionais e três estrangeiras fazem o cartaz deste ano, além de várias actividades complementares, como workshops, feira de artesanato e bailes tradicionais.
Segundo a organização, a missão do festival é dar a conhecer e promover o que se faz na música tradicional portuguesa e europeia e formar públicos nesta área.
Cabe aos portugueses Mu abrirem o Granitos Folk. Formaram- -se no Porto, há cerca de cinco anos. A música inspira-se principalmente nos sons das culturas europeias, através da fusão de instrumentos.
Considerada uma banda de estilo "roufenho, nómada e circense", ganharam o concurso de música folk no Arribas Folk, em Sendim, Miranda do Douro. Cabe aos espanhóis Amäinur fechar a primeira noite no Palácio de Cristal.
Vendo a música tradicional de um novo ponto de vista, os Amäinur conseguiram uma sonoridade própria que fala das suas vivências musicais e pessoais. Aliam sons do norte de África, do leste da Europa, da cultura mediterrânica e da Península Ibérica.
O primeiro trabalho discográfico, "Dádiva", foi projectado e gravado nas montanhas. Após os concertos, o Contagiarte recebe uma "Noite Folk".
Amanhã, no Palácio de Cristal, às 21.30 horas, sobem ao palco os portugueses Dazkarieh. Começaram em 1999 e passaram por diversas fases. O grupo conta já com três discos. Seguem-se, às 23 horas, os italianos Barbarian Pipe Band. A banda existe há cinco anos e tem origem na sombra dos Alpes, num lugar chamado Bugella Civitas (Piamonte). Nos últimos anos, tem "aterrorizado" os habitantes locais, que, na maioria, se dedicam à agricultura e à pastorícia. O grupo é formado por três gaitas- -de-foles e três bombos.
O repertório deriva da música tradicional escocesa e alemã, entre outras. Cultivam um estilo de vida semi-nómada, abandonando sazonalmente a terra deles para explorar o resto do território italiano e, ocasionalmente, ultrapassam os Alpes.
A banda toca em trajos medievais do século 14 e já participou em inúmeros eventos medievais, celtas e afins. No sábado, há concertos de Zaquelitraques, Galandum Galundaina e EmBRUN. O bilhete para os três dias custa 15 euros e o diário custa 7,5.
JN
A edição deste ano do Granitos Folk, festival de música tradicional que, desde 2004, se assume como mostra de músicas, danças, cantares e festas tradicionais, arranca esta quinta-feira, às 21.30 horas, no Palácio de Cristal, no Porto, e termina sábado.
Durante três dias, o festival assenta arraiais nos jardins do Palácio de Cristal e no Contagiarte, também no Porto. Três bandas nacionais e três estrangeiras fazem o cartaz deste ano, além de várias actividades complementares, como workshops, feira de artesanato e bailes tradicionais.
Segundo a organização, a missão do festival é dar a conhecer e promover o que se faz na música tradicional portuguesa e europeia e formar públicos nesta área.
Cabe aos portugueses Mu abrirem o Granitos Folk. Formaram- -se no Porto, há cerca de cinco anos. A música inspira-se principalmente nos sons das culturas europeias, através da fusão de instrumentos.
Considerada uma banda de estilo "roufenho, nómada e circense", ganharam o concurso de música folk no Arribas Folk, em Sendim, Miranda do Douro. Cabe aos espanhóis Amäinur fechar a primeira noite no Palácio de Cristal.
Vendo a música tradicional de um novo ponto de vista, os Amäinur conseguiram uma sonoridade própria que fala das suas vivências musicais e pessoais. Aliam sons do norte de África, do leste da Europa, da cultura mediterrânica e da Península Ibérica.
O primeiro trabalho discográfico, "Dádiva", foi projectado e gravado nas montanhas. Após os concertos, o Contagiarte recebe uma "Noite Folk".
Amanhã, no Palácio de Cristal, às 21.30 horas, sobem ao palco os portugueses Dazkarieh. Começaram em 1999 e passaram por diversas fases. O grupo conta já com três discos. Seguem-se, às 23 horas, os italianos Barbarian Pipe Band. A banda existe há cinco anos e tem origem na sombra dos Alpes, num lugar chamado Bugella Civitas (Piamonte). Nos últimos anos, tem "aterrorizado" os habitantes locais, que, na maioria, se dedicam à agricultura e à pastorícia. O grupo é formado por três gaitas- -de-foles e três bombos.
O repertório deriva da música tradicional escocesa e alemã, entre outras. Cultivam um estilo de vida semi-nómada, abandonando sazonalmente a terra deles para explorar o resto do território italiano e, ocasionalmente, ultrapassam os Alpes.
A banda toca em trajos medievais do século 14 e já participou em inúmeros eventos medievais, celtas e afins. No sábado, há concertos de Zaquelitraques, Galandum Galundaina e EmBRUN. O bilhete para os três dias custa 15 euros e o diário custa 7,5.
JN