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Cinemateca: Não há entraves à criação de pólo no Porto
Lisboa, 16 Jun (Lusa) - O ministro da Cultura, José António Pinto Ribeiro, afirmou hoje que não existe qualquer obstáculo à criação de um pólo da Cinemateca no Porto, uma iniciativa que considerou "muito importante".
"Tem sido uma preocupação minha desde que tomei posse e não há qualquer entrave que haja um pólo", disse hoje o ministro no final de uma audiência com o Presidente da República, na qual se fez acompanhar pelo presidente da Cinemateca, João Benárd da Costa.
Segundo o ministro da Cultura, o pólo poderá começar a funcionar assim que se fizerem as obras de restauro na Casa das Artes do Porto, embora não tenha adiantado qualquer data de abertura.
Em declarações à agência Lusa, João Bénard da Costa sublinhou que a criação de "um espaço expositivo" da Cinemateca na Invicta "terá que partir do Porto".
A Cinemateca, referiu Bénard da Costa, facilitará a cedência de obras e o contacto com Cinematecas estrangeiras, mas a iniciativa terá que partir do Porto.
A criação de uma extensão da Cinemateca do Porto é uma exigência antiga dos cinéfilos daquela cidade, mas recentemente ganhou novo fôlego quando um grupo de estudantes universitários lançou um abaixo-assinado na Internet.
No documento, os estudantes defendem que a criação de um pólo no Porto "permitiria acabar com a carência de exibição cinematográfica sentida na cidade, ao nível da produção anterior à década de 90".
Este domingo, a antiga ministra da Cultura Isabel Pires de Lima afirmou que a criação desse pólo terá de passar pela saída de Bénard da Costa "ou por uma vontade política que contorne a sua má vontade".
Em entrevista à Rádio Nova e ao Público, Pires de Lima criticou Benard da Costa e referiu que enquanto esteve no Ministério da Cultura tentou desenvolver as condições para que o Porto tivesse aquele pólo da Cinemateca, nomeadamente através do lançamento da recuperação da Casa das Artes, que nunca veio a concretizar-se.
Em reacção às críticas da ex-ministra, Bénard da Costa apenas disse que responderá a seu tempo.
SS.
© 2008 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.
Lisboa, 16 Jun (Lusa) - O ministro da Cultura, José António Pinto Ribeiro, afirmou hoje que não existe qualquer obstáculo à criação de um pólo da Cinemateca no Porto, uma iniciativa que considerou "muito importante".
"Tem sido uma preocupação minha desde que tomei posse e não há qualquer entrave que haja um pólo", disse hoje o ministro no final de uma audiência com o Presidente da República, na qual se fez acompanhar pelo presidente da Cinemateca, João Benárd da Costa.
Segundo o ministro da Cultura, o pólo poderá começar a funcionar assim que se fizerem as obras de restauro na Casa das Artes do Porto, embora não tenha adiantado qualquer data de abertura.
Em declarações à agência Lusa, João Bénard da Costa sublinhou que a criação de "um espaço expositivo" da Cinemateca na Invicta "terá que partir do Porto".
A Cinemateca, referiu Bénard da Costa, facilitará a cedência de obras e o contacto com Cinematecas estrangeiras, mas a iniciativa terá que partir do Porto.
A criação de uma extensão da Cinemateca do Porto é uma exigência antiga dos cinéfilos daquela cidade, mas recentemente ganhou novo fôlego quando um grupo de estudantes universitários lançou um abaixo-assinado na Internet.
No documento, os estudantes defendem que a criação de um pólo no Porto "permitiria acabar com a carência de exibição cinematográfica sentida na cidade, ao nível da produção anterior à década de 90".
Este domingo, a antiga ministra da Cultura Isabel Pires de Lima afirmou que a criação desse pólo terá de passar pela saída de Bénard da Costa "ou por uma vontade política que contorne a sua má vontade".
Em entrevista à Rádio Nova e ao Público, Pires de Lima criticou Benard da Costa e referiu que enquanto esteve no Ministério da Cultura tentou desenvolver as condições para que o Porto tivesse aquele pólo da Cinemateca, nomeadamente através do lançamento da recuperação da Casa das Artes, que nunca veio a concretizar-se.
Em reacção às críticas da ex-ministra, Bénard da Costa apenas disse que responderá a seu tempo.
SS.
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