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Congresso Internacional do Fado arranca amanhã em Lisboa
Congresso Internacional do Fado que começa quarta-feira em Lisboa, na Universidade Católica, junta investigadores «com alguns dos mais qualificados representantes» do meio fadista, salientou Rui Vieira Nery, da Comissão Científica.
«Será um trabalho conjunto de aprendizagem mútua entre académicos com trabalho sério de investigação sobre esta matéria e alguns dos representantes mais qualificados da prática fadista», disse à Lusa o musicólogo Rui Vieira Nery.
«Neste congresso, ao lado dos que todos os dias fazem o fado, há investigadores das mais diferentes áreas deste as artes plásticas à etnomusicologia, passando pela antropologia e musicologia», salientou Nery.
Para Julieta Estrela de Castro, presidente da Associação Portuguesa dos Amigos do Fado (APAF), «o importante é que se fale do fado, pois do debate nasce a luz».
Julieta Estrela irá participar numa mesa redonda sobre «práticas performativas» e espera deste Congresso «uma troca de conhecimentos, tanto mais que participam vários investigadores estrangeiros».
«Gostaria de trazer do congresso mais meios para um aprofundamento sobre o fado, nomeadamente a sua evolução histórica e como se formou», disse.
A responsável afirmou que «a APAF tem feito alguns debates e apresentado ciclos no Museu do Fado, mas na esfera da divulgação e não propriamente do conhecimento científico».
«Não esquecendo o rigor histórico, temos optado pela divulgação e até a recolha empírica de fontes e não o debate crítico que se exige», acrescentou.
Também Luís Penedo, presidente da Academia do Fado e da Guitarra Portuguesa, afirmou que «o debate é importante para se obter mais conhecimento» e espera deste Congresso «uma clarificação de várias questões».
A conferência inaugural do Congresso está a cargo do antropólogo Joaquim Pais de Brito, «o primeiro académico a atrever-se a tratar deste assunto no meio universitário».
Joaquim Pais de Brito coordenou em 1994 uma exposição intitulada «Fado, vozes e sombras» no Museu Nacional de Etnologia, com base num trabalho de investigação de campo.
Diário Digital / Lusa
Congresso Internacional do Fado que começa quarta-feira em Lisboa, na Universidade Católica, junta investigadores «com alguns dos mais qualificados representantes» do meio fadista, salientou Rui Vieira Nery, da Comissão Científica.
«Será um trabalho conjunto de aprendizagem mútua entre académicos com trabalho sério de investigação sobre esta matéria e alguns dos representantes mais qualificados da prática fadista», disse à Lusa o musicólogo Rui Vieira Nery.
«Neste congresso, ao lado dos que todos os dias fazem o fado, há investigadores das mais diferentes áreas deste as artes plásticas à etnomusicologia, passando pela antropologia e musicologia», salientou Nery.
Para Julieta Estrela de Castro, presidente da Associação Portuguesa dos Amigos do Fado (APAF), «o importante é que se fale do fado, pois do debate nasce a luz».
Julieta Estrela irá participar numa mesa redonda sobre «práticas performativas» e espera deste Congresso «uma troca de conhecimentos, tanto mais que participam vários investigadores estrangeiros».
«Gostaria de trazer do congresso mais meios para um aprofundamento sobre o fado, nomeadamente a sua evolução histórica e como se formou», disse.
A responsável afirmou que «a APAF tem feito alguns debates e apresentado ciclos no Museu do Fado, mas na esfera da divulgação e não propriamente do conhecimento científico».
«Não esquecendo o rigor histórico, temos optado pela divulgação e até a recolha empírica de fontes e não o debate crítico que se exige», acrescentou.
Também Luís Penedo, presidente da Academia do Fado e da Guitarra Portuguesa, afirmou que «o debate é importante para se obter mais conhecimento» e espera deste Congresso «uma clarificação de várias questões».
A conferência inaugural do Congresso está a cargo do antropólogo Joaquim Pais de Brito, «o primeiro académico a atrever-se a tratar deste assunto no meio universitário».
Joaquim Pais de Brito coordenou em 1994 uma exposição intitulada «Fado, vozes e sombras» no Museu Nacional de Etnologia, com base num trabalho de investigação de campo.
Diário Digital / Lusa