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Pearl Jam

somaisum

GF Ouro
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Jun 8, 2007
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Biografia

Data de Formação:
1990
Local de Nascimento:Seattle
País de Origem:EUA

Foi ao som de "Ten" que a geração nascida em finais 70 e início de 80 começou a aprender a ouvir música e, independentemente do rumo que os seus gostos musicais possam ter tomado, o certo é que os Pearl Jam marcaram o seu despertar para o mundo da música.
Inseridos no chamado movimento grunge, originário da cidade de Seattle, os Pearl Jam nasceram em 1990. Nesse ano o vocalista Andrew Wood sofreu uma overdose de heroína e o guitarrista Stone Gossard e o baixista Jeff Ament formaram uma nova banda. Ao duo, juntou-se ainda o guitarrista Mike McCready e o baterista dos Soundgarden, Jack Cameron. Com esta formação, o grupo gravou uma maqueta, que acabou por chegar às mãos de Eddie Vedder, por meio de Jack Irons, futuro baterista dos Pearl Jam.
Vedder era, na altura, um surfista de São Diego com vinte e cinco anos de idade, que se encarregou de escrever as letras e dar voz às músicas gravadas na maqueta. Foi convidado a integrar a banda, na altura ainda denominada Mookie Blaylock, em homenagem ao jogador da NBA, e a formação ficou completa com o recrutamente do baterista Dave Krusen.
Após a mudança de nome para Pearl Jam, em homenagem à compota feita pela avó de Eddie Vedder, a banda editou o seu álbum de estreia, "Ten", em 1991 e, na mesma altura, a maioria do grupo participou no projecto de tributo a Andrew Wood, Temple of the Dog. A recepção de "Ten" foi uma decepção, mas curiosamente, foi após a entrada em cena de "Nevermind" dos Nirvana, que as vendas descolaram e que as rádios foram inundadas com os hinos dos Pearl Jam, "Jeremy", "Evenflow" e "Alive".
O segundo álbum, "Vs.", chegou às lojas em 1993, já sem o baterista Krusen, cujo lugar foi entretanto ocupado por Dave Abbruzzese. A legião de seguidores da banda desenhava-se cada vez mais vasta e sólida, e apesar da atitude da banda em relação à promoção do sucessor de "Ten" as vendas não saíram prejudicadas. O grupo optou por não gravar telediscos e por não editar singles. No entanto, "Vs" conquistou a múltipla-platina, tendo vendido perto de um milhão de cópias na semana em que foi editado, o que o tornou líder das tabelas norte-americanas.
No Verão de 1994, a banda cancelou uma das digressões em agenda devido aos preços que os promotores estavam a ser obrigados a cobrar pela Ticketmaster. Determinados a comercializar os bilhetes a um preço inferior a vinte dólares (o limite imposto pela Ticketmaster), os Pearl Jam abriram um processo contra a empresa.
Ainda no fim desse ano, a banda editou o multi-platinado "Vitalogy", que esteve apenas disponível em vinil por um período de duas semanas e que, assim que saíu em formato convencional, foi catapultado para as tabelas de vendas. No ano seguinte, a luta contra a Ticketmaster prosseguiu, mas foi esta última que acabou por levar a melhor. Também em 1995, os Pearl Jam gravaram um álbum em conjunto com Neil Young, intitulado "Mirror Ball", que acabou por ser editado apenas em nome de Young, deixando os Pearl Jam de fora, devido a complicações legais. No entanto, o grupo editou o single "Merkin Ball", que incluíu "I Got Id" e "Long Road", resultantes das gravações com Young.
"No Code" (1996) foi o álbum que marcou a maior evolução na carreira dos Pearl Jam. Afastou-se das suas declaradas influências rock e desiludiu alguns dos seus seguidores, do mesmo modo que chamou a atenção de outros. Apesar de ter recebido críticas positivas, não figurou entre os mais vendidos durante muito tempo. Igual sorte teve "Yield" (1998), álbum que serviu de mote para uma digressão que deu origem ao disco ao vivo "Live On Two Legs", editado no final do ano e que contou com Matt Cameron no lugar de Jack Irons, que ficou de fora devido a problemas de saúde.
Em 1999, o grupo abriu caminho para a chegada de "Binaural", com a gravação de uma versão de "Last Kiss", original de J. Frank Wilson. O sucessor de "Yield" chegou então em 2000, com produção de Tchad Blake.
Ainda durante esse ano, chegou às lojas um conjunto de vinte e cinco discos ao vivo em formato duplo, que os Pearl Jam resolveram editar para combater a pirataria discográfica. De fora, ficou apenas o registo do concerto realizado em Roskild, na Dinamarca, devido às consequências trágicas do espectáculo.
O regresso aos originais registou-se em Novembro de 2002 com o álbum "Riot Act", referido por alguns entendidos na matéria Pearl Jam, como o melhor álbum da banda editado até então. "Pearl Jam", um álbum homónimo, marcou o regresso dos Pearl Jam ao mercado discográfico em 2006.

Fonte: cotonete.clix.pt
Maria João Serra
 
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