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Aborto: Ministra diz que SNS tem capacidade de resposta

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Aborto: Ministra diz que SNS tem capacidade de resposta

A Ministra da Saúde afirmou hoje que o Serviço Nacional de Saúde tem capacidade para responder "em tempo útil" às mulheres que recorrem ao sistema público para proceder à Interrupção Voluntária da Gravidez (IVG), mas admitiu ser preciso apostar mais no planeamento familiar.

Estas declarações surgem no seguimento da publicação hoje de uma avaliação feita pela Direcção Geral de Saúde (DGS) sobre a Interrupção Voluntária da Gravidez (IVG), que revela que as mulheres preferem recorrer ao sector público, em detrimento do privado, considerando que obtêm uma resposta em tempo útil.

Esta avaliação alerta ainda para o facto de 70 por cento das mulheres que procederam à interrupção da gravidez em Portugal nos primeiros seis meses após a entrada em vigor da nova lei (Julho a Dezembro de 2007) não terem ouvido falar de planeamento familiar nem de métodos contraceptivos.

A responsabilidade da divulgação de informação respeitante a esta matéria é, de acordo com a Ministra, "não só do Ministério da Saúde, como também das famílias e das escolas".

"Temos de investir mais na área do planeamento familiar", afirmou Ana Jorge, considerando que para isto "é necessário não só o fornecimento de meios contraceptivos", mas também "aumentar" a informação disponível sobre esta temática.

Durante uma visita às novas instalações da Unidade de Diálise do Serviço de Nefrologia do Hospital de Santa Maria, a ministra da Saúde lembrou ainda o protocolo assinado entre este hospital e o Governo de Cabo Verde, que visa instalar um serviço de hemodiálise naquele país.

Segundo a Ministra da Saúde, "este serviço está a ser desenvolvido já nas entidades competentes, quer pela Direcção Geral de Saúde (DGS), quer na Administração Central dos Serviços Públicos e possibilitará o tratamento e apoio dos insuficientes renais em Cabo Verde, sem estes terem necessidade de se deslocar a Portugal".

Ao longo das mais de três dezenas de anos de actividade nefrológica no Hospital de Santa Maria, as instalações para a realização das técnicas de diálise têm sido "precárias e insuficientes". O aumento do número de doentes tratados cresceu "de tal modo" que se tornou "imperioso" o recurso a horários acrescidos, com período nocturno, segundo uma nota do Hospital.

A entrada em funcionamento da nova Unidade de Diálise integra-se no processo de requalificação hospitalar em curso e virá a reflectir-se particularmente no aumento muito significativo da capacidade de tratamento em hemodiálise, na racionalização dos horários das sessões, na possibilidade de cumprimento integral das normas de tratamento de doentes portadores de VIH e VHB (Hepatite B) e na melhoria das condições gerais de prestação de cuidados.

"Do ponto de vista das instalações tem todas as condições de segurança, com tudo aquilo que a nova tecnologia exige", salientou Ana Jorge.

A data de abertura da nova Unidade de Diálise aos doentes efectuar-se-á dentro de "três semanas", sublinhou o Conselho de Administração do Centro Hospitalar.


Diário Digital / Lusa
 
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