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Programa na Gulbenkian fala de interculturalidade

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Programa na Gulbenkian fala de interculturalidade

Inauguração. Música, arte, cinema e debate estarão em foco de hoje até Outubro

Instalação de toldos patente a partir de hoje no Jardim da Fundação

Distância e Proximidade - O Ano de Todas as Culturas - programa da Fundação Gulbenkian da responsabilidade de António Pinto Ribeiro -, inicia-se hoje com a exposição Toldos de Artistas, às 9.00, no Jardim daquela instituição, e com um concerto pela Orquestra Gulbenkian, às 21.30, no Anfiteatro ao Ar Livre, dirigido pelo maestro Muhai Tang.

Este programa dará espaço à discussão pública sobre a interculturalidade. Não será por acaso que o símbolo do projecto é, como explica Rui Vilar, um aeroporto, representativo da mobilidade no nosso tempoquot;Poderia ser um écrã de televisão ou a página de um sítio na internet. Nunca, como hoje, se deslocam tantas pessoas, circulam com tanta rapidez as ideias e são tão acessíveis."

Que novas abordagens conceptuais, sociais e artísticas se adoptarão perante um mundo de confrontos étnicos, culturais e religiosos em que a crise ambiental, a fome, as pandemias, o tráfico de drogas e armas dominam a actualidade? Eis as grandes questões deste encontro em que a música, a artes, o cinema (Hiroshima, Meu Amor, de Alain Renais, a 4 de Julho, e Tão Perto/Tão Longe, de vários realizadores) e uma conferência, a 27 e 28 de Outubro, terão o lugar de destaque da programação.

Na opinião de António Pinto Ribeiro, devem evitar-se atitudes demagógicas comuns: pensar que "a cultura resolve o problema das tensões e dos conflitos culturais" - embora possa contribuir para o reconhecimento das razões das tensões -, e que "a interculturalidade se resolve em instâncias de poder", decorre sim, diz, da democracia e da sua vivência.

Em Distância e Proximidade quer contribuir-se, no entender do ensaísta, para "a aprendizagem sobre o outro, para a construção com ele resalvando sempre o que de estranho, de diferente e muitas vezes inultrapassável existe entre grupos culturais, sociais e económicos diferentes."

A instalação Toldos de Artistas é disso representativo. Foram convidados para iluminar caminhos do Jardim da Fundação catorze artistas. São eles António Sérgio Moreira (Belo Horizonte), Celestino Mudaulane (Maputo), Francisco Vidal (Lisboa), Gabi Jiménez (Marines), Hakam Gursoytrak (Istambul), Kenya Evans), Marisa Vinha (Lisboa), UIU (Lisboa), Philomena Francis (Londres), Rosana Paulino (S. Paulo), Santiago Cucullu (Mil-waulkee), Sergio Vega (Gainwesville), Yonamine (Luanda) e Wilson Shieh (Hong Kong).|- A.M.G.


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