• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

China quer limitar escaladas ao Monte Evereste

Satpa

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Set 24, 2006
Mensagens
9,473
Gostos Recebidos
1
China quer limitar escaladas ao Monte Evereste

A China quer restringir o número de alpinistas a escalarem o Monte Evereste numa tentativa de proteger o ambiente na montanha mais alta do mundo, informou hoje a imprensa estatal chinesa.

«Temos que limitar o número de pessoas que querem escalar [o Monte Evereste] porque isso tem um impacto negativo no meio ambiente», afirmou Zhang Yongze, director do Gabinete de Protecção Ambiental do Tibete, citado pela agência noticiosa oficial Nova China.

«Também teremos que reforçar a gestão das actividades comerciais na montanha», referiu Zhang em entrevista à Nova China, acrescentando: «não queremos tantos visitantes a perturbar o pico» da montanha.

Zhang não especificou de que forma a China pretende limitar o número de pessoas na montanha situada na região autónoma do Tibete.

No início deste ano as expedições ao Evereste, tanto do lado tibetano como na zona nepalesa, foram proibidas para evitar interferências e garantir o sucesso da subida da chama olímpica ao topo do Evereste em Maio.

As autoridades chinesas também pretendem limpar o lixo nas encostas do Evereste, disse Zhang à Nova China.

A montanha é particularmente vulnerável à acumulação de lixo porque grande parte dos desperdícios deixados pelos alpinistas não se decompõe num ambiente de temperaturas tão frias.

As escaladas ao Evereste tornaram-se num enorme negócio e mais de 2.000 pessoas já atingiram o pico da montanha a 8.848 metros de altitude.


Diário Digital / Lusa
 

Satpa

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Set 24, 2006
Mensagens
9,473
Gostos Recebidos
1
China reabre hoje Tibete aos turistas estrangeiros

China reabre hoje Tibete aos turistas estrangeiros

A China vai permitir o regresso dos turistas estrangeiros ao Tibete a partir de hoje, levantando uma proibição imposta há três meses após a repressão das manifestações violentas em Lassa, informou a agência noticiosa oficial Nova China.

O anúncio da reabertura do Tibete aconteceu na terça-feira ao final do dia, três dias depois da chama olímpica passar em Lassa sob fortes medidas de controlo, provando que a região dos Himalaias voltou a ser uma zona «segura» para os estrangeiros, referiu a Nova China.

«O sucesso do recente percurso da tocha olímpica provou que o Tibete está mais estável e que é a hora certa para reabrir» a região, afirmou Tanor, director delegado da autoridade regional do turismo, citado pela Nova China.

«O Tibete está seguro. Damos as boas vindas aos turistas chineses e estrangeiros», acrescentou.

Pequim fechou o Tibete a todos os turistas e visitantes estrangeiros depois dos protestos violentos que eclodiram em Lassa no mês de Março e que levaram as autoridades chinesas a montar uma forte operação policial para conter as manifestações anti-China.

A repressão chinesa dos tumultos no Tibete desencadeou as críticas da comunidade internacional e deu origem a protestos em várias cidades do mundo contra o controlo apertado da China na região tibetana que prejudicaram o percurso internacional da chama olímpica.

No fim do mês de Abril, a China permitiu que grupos de turistas chineses entrassem no Tibete e, em Maio, deu a mesma autorização a visitantes de Hong Kong, Macau e Taiwan.

Mas até agora o Tibete continuava fechado para visitantes e jornalistas estrangeiros sob justificação chinesa de que a região continuava a ser um local «inseguro» devido aos actos de violência organizados por forças «separatistas» leais ao Dalai Lama, líder religioso tibetano no exílio, que Pequim diz ser o culpado pelos tumultos.

Mas os grupos internacionais pro-Tibete afirmaram que a China utilizou o argumento da falta de segurança para fechar a região e esconder uma enérgica campanha de detenções e de «reeducação» política com o objectivo de eliminar todo o tipo de apoio ao Dalai Lama.

Tanor referiu que dois turistas suecos deverão chegar a Lassa ainda hoje e outros quatro de Singapura chegam no próximo Domingo.

O comunicado não especificou se existe algum tipo de restrição à entrada dos visitantes nem se os jornalistas estrangeiros vão ter permissão para entrar no Tibete.

O governo tibetano no exílio afirma que 203 pessoas morreram durante a repressão chinesa para deter os protestos violentos, que começaram em Lassa depois de grupos de monges terem organizado manifestações pacíficas assinalando a revolta falhada de 1959, mas que geraram uma onda de violência que se espalhou às províncias vizinhas.

Pequim mantém que os manifestantes tibetanos são responsáveis pela morte de 21 pessoas.

As autoridades chinesas libertaram 1.157 pessoas acusadas de participarem nos protestos em Lassa, afirmou a Nova China, na véspera da passagem da chama olímpica pela capital tibetana, no sábado, uma decisão vista como uma forma de aliviar a tensão no Tibete e garantir que o percurso da chama olímpica ía decorrer sem interferências.

Um total de 42 pessoas foram castigadas em tribunal e outras 116 aguardam julgamento.

Com o início dos Jogos Olímpicos em menos de dois meses, a China arriscava-se a que o evento desportivo fosse prejudicado pelas contínuas críticas internacionais à sua política para o Tibete se tivesse mantido a região fechada.

A imprensa estatal chinesa também divulgou notícias que mostram que a repressão chinesa teve um impacto na indústria turística na região.

As autoridades regionais divulgaram números que apontavam que o fluxo turístico deveria atingir os cinco milhões de visitantes em 2008, com um aumento de 24 por cento nas receitas turísticas, mas apenas 120.000 pessoas visitaram o Tibete desde o final de Abril, segundo números oficiais.


Diário Digital / Lusa
 
Topo