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Um conjunto de organizações europeias da indústria agro-alimentar; comerciantes de grãos; fabricantes de rações; processadores de arroz e de milho e produtores de farinha alertam, em comunicado, acerca das graves consequências económicas perante o problema, sem solução, da intolerância à presença de organismos geneticamente modificados (OGM) na União Europeia (UE).
Segundo um estudo realizado pelas associações empresariais, apenas os custos imediatos de detecção de eventuais plantas OGM não autorizadas em produtos de soja , estima-se que atinjam entre mil a 2.800 milhões de euros, quando aparecerem os novos tipos de soja OGM que os Estados Unidos prevêem começar a cultivar no próximo ano.
Outros efeitos da política de intolerância da UE serão os custos adicionais para realizar maiores controlos; incertezas legais para os importadores e industriais, assim como a perda de confiança empresarial; distorção da actividade industrial devido ao desenvolvimento de despesas de importações e a uma possível relocalização da indústria, perdendo-se a actividade e o emprego no sector agro-alimentar da UE.
Para as organizações é impossível garantir que um produto procedente de um país produtor de transgénicos esteja 100 por cento livre dos mesmos, sublinhando que a pureza absoluta é impraticável, pelo que apelam a uma solução rápida para esta questão.
As indústrias reclamam decisões práticas e solicitam um limite de tolerância razoável para a presença de organismos modificados que não estão formalmente autorizados mas que contêm pareceres científicos favoráveis por parte da Autoridade Europeia de Segurança Alimentar.
CONFAGRI
Segundo um estudo realizado pelas associações empresariais, apenas os custos imediatos de detecção de eventuais plantas OGM não autorizadas em produtos de soja , estima-se que atinjam entre mil a 2.800 milhões de euros, quando aparecerem os novos tipos de soja OGM que os Estados Unidos prevêem começar a cultivar no próximo ano.
Outros efeitos da política de intolerância da UE serão os custos adicionais para realizar maiores controlos; incertezas legais para os importadores e industriais, assim como a perda de confiança empresarial; distorção da actividade industrial devido ao desenvolvimento de despesas de importações e a uma possível relocalização da indústria, perdendo-se a actividade e o emprego no sector agro-alimentar da UE.
Para as organizações é impossível garantir que um produto procedente de um país produtor de transgénicos esteja 100 por cento livre dos mesmos, sublinhando que a pureza absoluta é impraticável, pelo que apelam a uma solução rápida para esta questão.
As indústrias reclamam decisões práticas e solicitam um limite de tolerância razoável para a presença de organismos modificados que não estão formalmente autorizados mas que contêm pareceres científicos favoráveis por parte da Autoridade Europeia de Segurança Alimentar.
CONFAGRI