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Obras raras roubadas no Iraque reaparecem em Israel
Livros judaicos raros que foram confiscados pelo Estado iraquiano antes da queda do regime de Saddam Hussein em 2003, e depois roubados, apareceram misteriosamente em Israel, revelou hoje um jornal local.
Entre essas obras, escritas em hebreu, figuram um comentário do Livro de Jó publicado em 1487 e um volume das profecias biblicas publicado em Veneza em 1617, diz o diário Haaretz.
Os livros fazem parte de um stock que se encontrava na cave de um edifício dos serviços de segurança iraquianos e que ficaram ligeiramente danificiados por uma fuga de água causada pelos bombardeamentos americanos durante a tomada de Bagdade.
Foram enviados para os Estados Unidos para serem restaurados, com o acordo das novas autoridades iraquianas, mas várias obras desapareceram pelo caminho.
«Comprámos os livros aos ladrões», declarou ao jornal o antigo deputado trabalhista Mordechai ben Porat, originário do Iraque e animador do centro «Património dos Judeus de Babilónia», perto de Telavive, onde as obras estão expostas.
A comunidade judia no Iraque era uma das mais antigas do mundo, com uma história de 2.600 anos.
Cerca de 130.000 judeus viviam ainda no Iraque em 1948, quando foi fundado o Estado de Israel, mas a maioria acabou por sair do país, em circunstancias controversas, deixando os seus bens para trás.
Uma centena de judeus continuaram a viver no Iraque durante o governo de Saddam Hussein, mas muitos deles partiram durante a primeira guerra do golfo, em 1991, e os restaurantes saíram após a queda do ditador, em 2003.
Diário Digital / Lusa
Livros judaicos raros que foram confiscados pelo Estado iraquiano antes da queda do regime de Saddam Hussein em 2003, e depois roubados, apareceram misteriosamente em Israel, revelou hoje um jornal local.
Entre essas obras, escritas em hebreu, figuram um comentário do Livro de Jó publicado em 1487 e um volume das profecias biblicas publicado em Veneza em 1617, diz o diário Haaretz.
Os livros fazem parte de um stock que se encontrava na cave de um edifício dos serviços de segurança iraquianos e que ficaram ligeiramente danificiados por uma fuga de água causada pelos bombardeamentos americanos durante a tomada de Bagdade.
Foram enviados para os Estados Unidos para serem restaurados, com o acordo das novas autoridades iraquianas, mas várias obras desapareceram pelo caminho.
«Comprámos os livros aos ladrões», declarou ao jornal o antigo deputado trabalhista Mordechai ben Porat, originário do Iraque e animador do centro «Património dos Judeus de Babilónia», perto de Telavive, onde as obras estão expostas.
A comunidade judia no Iraque era uma das mais antigas do mundo, com uma história de 2.600 anos.
Cerca de 130.000 judeus viviam ainda no Iraque em 1948, quando foi fundado o Estado de Israel, mas a maioria acabou por sair do país, em circunstancias controversas, deixando os seus bens para trás.
Uma centena de judeus continuaram a viver no Iraque durante o governo de Saddam Hussein, mas muitos deles partiram durante a primeira guerra do golfo, em 1991, e os restaurantes saíram após a queda do ditador, em 2003.
Diário Digital / Lusa