• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

China: Descoberto fóssil do mais pequeno réptil voador

nita_vsc

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Nov 6, 2006
Mensagens
2,237
Gostos Recebidos
0
O mais pequeno réptil voador pré-histórico, uma nova espécie de Pterossauro que tem 25 centímetros de envergadura, foi segunda-feira apresentado por paleontólogos brasileiros e chineses numa conferência de imprensa no Rio de Janeiro.

Baptizado de «Nemicolopterus crypticus», este fóssil foi encontrado praticamente completo por paleontólogos chineses em Luzhougou, na província chinesa de Liaoning, em 2004.

Foram necessários quatro anos para que os paleontólogos brasileiros reconstituíssem a réplica do esqueleto, no quadro de uma parceria com a China.

«Este descoberta abre um novo capítulo na evolução dos répteis voadores que viviam há entre 220 e 65 milhões de anos», declarou o paleontólogo brasileiro Alexander Kellner, do Museu Nacional/Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

O material foi retirado das rochas sedimentares que fazem parte da Formação Jiufotang (há 120 milhões de anos), no período do Cretácio, por paleontólogos do Instituto de Paleontologia e Vertebrados e Paleoantropologia de Pequim.

O fóssil original ficou na China.

Segundo Kellent, os grandes pterossauros (com entre cinco e dez metros de envergadura) que se alimentavam de peixes, seriam provavelmente descendentes de pequenos animais como o Nemicolopterus crypticus, que se alimentaria provavelmente de insectos.

Se comparado com outras espécies de pterossauros, esta nova espécie é vinte vezes mais pequena do que o pterossauro brasileiro Anhanguera piscator.

Esta nova espécie tem como características a curvatura das falanges dos pés, que sugere que vivia no topo das árvores, e a ausência de dentes.

Esta descoberta foi descrita pelos investigadores chineses e brasileiros num artigo publicado na revista norte-americana «Proceedings of the National Academy of Sciences».

Diário Digital / Lusa
 
Topo