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Ambiente: 800 portugueses oferecem-se para voluntariado na Greenpeace

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Ambiente: 800 portugueses oferecem-se para voluntariado na Greenpeace
28 de Junho de 2008, 09:00

Lisboa, 28 Jun (Lusa) - Bombeiros, médicos, advogados, militares ou mergulhadores figuram entre a lista de 800 candidatos a activistas e voluntários da Greenpeace Portugal, que abriu candidaturas há dois meses e diz-se "surpreendida" com a "extraordinária" adesão dos portugueses.

"Daqueles 800 recrutámos apenas 40, até agora. Os outros estamos a analisar. Os critérios de selecção são muito apertados, nomeadamente porque têm de ser pessoas muito motivadas e que consigam ser não violentas mesmo em situações muito difíceis", explicou à Lusa o porta-voz da Greenpeace Portugal, Evandro Oliveira.

O interesse dos portugueses pela causa daquela organização internacional ambientalista já se registava mesmo antes da abertura de um escritório virtual da Greenpeace em Portugal, que só veio a acontecer no início deste ano.

"Os portugueses tiveram sempre uma participação activa na organização. Lembro-me por exemplo de um português que, em apenas nove meses, publicou mais de 400 tópicos de discussão no nosso site internacional. Além deste, tinhamos cerca de 3.000 portugueses a subscrever a newsletter da Greenpeace internacional", contou Evandro Oliveira.

Para preparar a primeira acção da Greenpeace dirigida a Portugal, que aconteceu nesta última semana com a distribuição num supermercado de Lisboa de uma lista vermelha de peixes em vias de extinção, a organização fez um apelo aos ciberactivistas nacionais.

"Pedimos que as pessoas fossem aos supermercados ver que peixe era vendido e de que origens. Recebemos cerca de sete mil respostas, um número fantástico e uma ajuda preciosa", contou aquele responsável, lembrando que hoje a organização tem cerca de 35 mil ciberactivistas em Portugal.

A diferença entre estes e os voluntários é o tipo de trabalho, uma vez que os ciberactivistas ajudam a organização usando a internet como único meio de trabalho, mas não participam no terreno nas acções organizadas pela Greenpeace.

Apesar do interesse dos portugueses, a Greenpeace internacional decidiu não abrir por enquanto uma estrutura em Portugal, mas apenas um escritório virtual dedicado aos temas das pescas e oceanos: "Consideraram que era mais prioritário criar uma estrutura em África, tendo em conta os problemas ambientais que ali existem, mas mais dia menos dia acredito que o vão fazer em Portugal", comentou Evandro Oliveira.

Entre os portugueses interessados na causa da Greenpeace, dos quais 800 entregaram via internet candidaturas para integrarem o leque de voluntarios e activistas da organização, contam-se várias profissões e várias idades.

"O mínimo são 18 anos, mas não temos idade máxima. Lembro-me de ter recebido uma candidatura de um advogado português de 62 anos que se voluntariou para defender activistas que possam ser detidos", contou.

Estes interessados têm experiências profissionais muito diversas, contando-se entre os candidatos elementos da Marinha, médicos e enfermeiros quadros de hospitais públicos, mergulhadores que disponibilizam os seus barcos, bombeiros, advogados, bancários ou estudantes.

"O interesse é transversal e abrange todas as idades, e até partidos políticos. Em Portugal têm sido os partidos mais à esquerda que têm oferecido o seu apoio, mas todos são bem vindos. O mais fantástico é que na Rússia acusam-nos de ser capitalistas e nos Estados Unidos de sermos comunistas", conclui o porta-voz da Greenpeace Portugal.

VP

Lusa/Fim
 
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