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Fonte: JN
28.06.08
O Ministério da Saúde propôs aos bombeiros passar a pagar 47 cêntimos por quilómetro no transporte de doentes não urgentes. "Insfuciente", diz a Liga, que pedia 60 cêntimos e estava disposta a descer a um mínimo de 50.
É o primeiro aumento em dois anos e, por isso mesmo, não repõe a subida do custo total do serviço. O presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) admite que fica feita justiça quanto ao aumento do preço do combustível, mas este apenas representa 22% do custo total. Somam-se-lhes gastos com pessoal e amortização e manutenção das viaturas. E esses, garante Duarte Caldeira, não foram contemplados pela cedência do MS.
"Numa primeira impressão, achamos insuficiente", disse o dirigente ao JN, reconhecendo ter saído "de algum modo desiludido" do encontro de ontem com o secretário de Estado da Saúde.
Do seu lado, fonte do MS adiantou ao JN que ficou decidido na última reunião com a LBP apresentar um aumento imediato incidindo sobre a componente dos combustíveis, deixando a actualização do resto da estrutura de custos para a revisão do acordo assinado há 23 anos entre o Governo e os bombeiros. E essa revisão ficou marcada para Setembro.
Recorde-se que o preço pago ao quilómetro pelo MS para transporte de doentes para tratamentos e consultas está nos 40 cêntimos desde Outubro de 2006. Isto apesar de o referido acordo consagrar actualizações anuais.
No entanto, segundo a LBP, a proposta de ontem foi voltar a ajustar a parte respeitante ao combustível em Setembro, independentemente da revisão do acordo. Os 47 cêntimos vão ser hoje discutidos pela direcção da LBP e segunda-feira postos à consideração das 18 federações distritais de bombeiros voluntários.
Sem querer antecipar resultados, Duarte Caldeira lembra que o "patamar mínimo" da Liga era 50 cêntimos, ainda assim longe dos 60 cêntimos do pedido inicial. E avisa que "à contraproposta do Ministério, a Liga tem legitimidade para apresentar outra".
Tratando-se de uma situação que envolve doentes - há corporações em risco de ficar sem dinheiro para assegurar o transporte - o dirigente promete "serenidade, mas determinação" nas negociações.
28.06.08
O Ministério da Saúde propôs aos bombeiros passar a pagar 47 cêntimos por quilómetro no transporte de doentes não urgentes. "Insfuciente", diz a Liga, que pedia 60 cêntimos e estava disposta a descer a um mínimo de 50.
É o primeiro aumento em dois anos e, por isso mesmo, não repõe a subida do custo total do serviço. O presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) admite que fica feita justiça quanto ao aumento do preço do combustível, mas este apenas representa 22% do custo total. Somam-se-lhes gastos com pessoal e amortização e manutenção das viaturas. E esses, garante Duarte Caldeira, não foram contemplados pela cedência do MS.
"Numa primeira impressão, achamos insuficiente", disse o dirigente ao JN, reconhecendo ter saído "de algum modo desiludido" do encontro de ontem com o secretário de Estado da Saúde.
Do seu lado, fonte do MS adiantou ao JN que ficou decidido na última reunião com a LBP apresentar um aumento imediato incidindo sobre a componente dos combustíveis, deixando a actualização do resto da estrutura de custos para a revisão do acordo assinado há 23 anos entre o Governo e os bombeiros. E essa revisão ficou marcada para Setembro.
Recorde-se que o preço pago ao quilómetro pelo MS para transporte de doentes para tratamentos e consultas está nos 40 cêntimos desde Outubro de 2006. Isto apesar de o referido acordo consagrar actualizações anuais.
No entanto, segundo a LBP, a proposta de ontem foi voltar a ajustar a parte respeitante ao combustível em Setembro, independentemente da revisão do acordo. Os 47 cêntimos vão ser hoje discutidos pela direcção da LBP e segunda-feira postos à consideração das 18 federações distritais de bombeiros voluntários.
Sem querer antecipar resultados, Duarte Caldeira lembra que o "patamar mínimo" da Liga era 50 cêntimos, ainda assim longe dos 60 cêntimos do pedido inicial. E avisa que "à contraproposta do Ministério, a Liga tem legitimidade para apresentar outra".
Tratando-se de uma situação que envolve doentes - há corporações em risco de ficar sem dinheiro para assegurar o transporte - o dirigente promete "serenidade, mas determinação" nas negociações.