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José Sócrates inaugura Centro de Arte Contemporânea Graça Morais

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José Sócrates inaugura Centro de Arte Contemporânea Graça Morais

O primeiro Ministro, José Sócrates, inaugura segunda-feira, em Bragança, o Centro de Arte Contemporânea, resultado de um projecto ibérico que encerra o maior ciclo de investimento municipal em equipamentos culturais.

O projecto com a assinatura do arquitecto Souto Moura teve um custo global de quase 5,2 milhões de euros e tem o nome da pintora transmontana Graça Morais, que será também a principal dinamizadora deste novo espaço.

O município de Bragança quer transformar num "edifício cultural de referência nacional e ibérica" este projecto transfronteiriço, que envolve também a construção de um museu sobre a mesma temática na cidade espanhola de Zamora, da autoria do arquitecto Rafael Moneo.

O Centro de Arte Contemporânea é o primeiro do género no Nordeste Transmontano e vai ter uma exposição permanente de pintura e desenho de 1983 a 2005 de Graça Morais, distribuída por sete salas.

No espaço dedicado à pintora transmontana serão também dinamizados programas específicos para as escolas, Workshops temáticos, ateliês de artes plásticas, encontros com artistas plásticos, projectos de cooperação e visitas guiadas, entre outras actividades.

O núcleo de Graça Morais ocupa o recuperado solar dos Sá Vargas, um edifício setecentista no centro histórico da cidade, onde funcionou o Banco de Portugal.

Um novo módulo construído de raiz vai albergar exposições temporárias, contando na inauguração com as obras do pintor nortenho Gerardo Burmester, que ficará patente, em Bragança, até Outubro.

O novo espaço tem ainda centro de documentação, uma livraria/loja e um bar/cafetaria com uma esplanada no jardim interior.

O município de Bragança contou com a colaboração da Fundação Serralves para a definição do programa-base inicial e na organização e estruturação das exposições.

Segundo disse à Lusa o presidente da Câmara, Jorge Nunes, este novo espaço completa um ciclo de investimentos em equipamentos culturais que, na última década, ascendeu a 25 milhões de euros.

"O maior de sempre" no município, que permitiu a construção na cidade fronteiriça de uma biblioteca, um conservatório de música, teatro municipal, museu ibérico da máscara, museu da ciência viva e, por último, o centro ibérico de arte contemporânea.

O valor global é equivalente ao investimento que o município pretende fazer na construção de um aeroporto regional, a partir da ampliação do actual aeródromo, onde opera a carreira aérea Bragança/Vila Real/ Lisboa.

Para o autarca social-democrata, "não são espaços culturais a mais" para uma cidade com cerca de 20 mil habitantes e dá o exemplo do museu militar, no castelo de Bragança, que é dos mais visitados do país.

"Os cidadãos procuram a cultura e as cidades com muita qualidade, como é o caso de Bragança" referiu o autarca, que acredita que "a cultura é muito importante no processo de desenvolvimento dos povos".

Além dos apreciadores da arte contemporânea, Jorge Nunes conta também com o interesse de revistas da especialidade, estudantes e cidadão em geral na obra do arquitecto Souto Moura.




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