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Julgado por matar antigo colega à facada

xicca

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Fonte: JN
30.06.08


Furto dos cofres de parque de estacionamento na origem de crime que é julgado em Julho

O homem acusado da morte de um vigilante do "parque das marisqueiras", em Matosinhos, começa a ser julgado no dia 9 de Julho. J.C., de 31 anos e ex-colega da vítima, responde pelo crime de homicídio qualificado (12 a 25 anos de prisão).

O Ministério Público concluiu que o crime foi exaustivamente premeditado. O arguido, actualmente em prisão preventiva, agiu com "frieza" e movido por "avidez e ganância", com o intuito de se apropriar do apuro do parque de estacionamento. Vai responder, também, por crimes de furto qualificado, condução sem habilitação legal e falsas declarações.

J.C. tinha trabalhado como vigilante no designado "parque das marisqueiras", entre meados de 2005 e finais de 2006. Cerca das três horas da madrugada de 1 de Novembro do ano passado, deslocou-se àquele edifício e estacionou o automóvel no parque, onde se encontrava de serviço Manuel Real, de 46 anos.

Como eram conhecidos, Manuel Real estava longe de imaginar as reais intenções do antigo colega de trabalho. Quando os dois homens conversavam numa casa-de-banho, J.C. aproveitou o momento em que o vigilante lavava as mãos, de costas voltadas. Puxou de uma faca de mato (com 10 centímetros de lâmina) e desferiu-lhe um golpe junto à omoplata, de tal forma profundo que a lâmina ficou alojada na caixa torácica e parcialmente inserida no pulmão direito.

Manuel Real esvaiu-se em sangue e J.C. deixou-o trancado na casa-de-banho, cujas chaves tinha conseguido furtar num momento anterior. A primeira preocupação do indivíduo foi "apagar" provas da sua presença no local. Nesse sentido, dirigiu-se à sala de vigilância, desligou dois aparelhos de gravação digital de imagens e removeu-os.

De seguida, apropriou-se de oito cofres que continham o apuro das máquinas de pagamento, num montante de 2824 euros. Além disso, furtou uma capa com documentos e cheques no valor de 923 euros e, já na sala de apoio de clientes, retirou de uma gaveta cerca de 600 euros do fundo de maneio.

A pesar de todos os cuidados, acabaria por ser "apanhado" num sistema secundário de videovigilância, instalado na zona de pagamento automático. Aquele imprevisto foi fundamental para a identificação do suspeito, detido no mesmo dia do crime.
 
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