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Fernando Tordo expõe pela primeira vez - "O Sol é Azul" inaugura 4º feira e

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Pintura: Cantor e autor Fernando Tordo expõe pela primeira vez - "O Sol é Azul" inaugura 4º feira em Oeiras


Lisboa, 01 Jul (Lusa) - O cantautor Fernando Tordo mostra pela primeira vez pinturas da sua autoria numa exposição intitulada "O Sol é Azul", que deverá inaugurar quarta-feira, em Oeiras, com mais de duas centenas das obras mais recentes.

Em declarações à Agência Lusa, Fernando Tordo admitiu ter dificuldade em falar da sua faceta de artista plástico - pinta desde 1991, mas nunca expôs publicamente - porque se considera "compositor e cantor de profissão".

"Não sei explicar", repetiu, sobre uma exposição que não queria fazer, pois até agora "só tinha oferecido quadros a amigos", mas cuja relutância foi ultrapassada "após muitas insistências de um amigo".

Tal como a poesia - editou "Quando Não Souberes Copia", pela Campo das Letras, em 2007 - a pintura é outra das paixões de Fernando Tordo, 60 anos, cuja carreira está ligada à música desde muito jovem, tendo ficado conhecido sobretudo pela parceria com o poeta José Carlos Ary dos Santos, com quem compôs mais de 400 canções.

Começou no grupo Os Deltons, fez parte dos Sheiks, e nos anos 60 e 70 a sua carreira teria um forte impulso devido à participação nos festivais RTP da Canção, nomeadamente com os temas vencedores "Tourada" e "Portugal no Coração".

"A música é algo completamente interiorizado em mim. Tenho uma atitude muito aberta para falar nesta área porque está totalmente dentro de mim. A pintura é uma paixão de há muitos anos, e onde vou descobrindo umas coisas, aprendendo outras, para tentar entrar nesse mundo, que expressa muito da Humanidade", descreveu.

Apesar de não ter estudos na área e ir experimentando materiais - usa sobretudo aguarela e pastel para pintar movimentos e cores - Fernando Tordo declara que o seu fascínio por esta arte vai desde os mestres do século XIV até à contemporaneidade.

Velásquez, Caravaggio, e sobretudo Picasso, Rothko, e Amadeu Souza-Cardoso são artistas por quem tem verdadeira "veneração", e em relação a correntes artísticas, aprecia tanto o figurativo como o abstracto, e muito o cubismo e o impressionismo.

"Na pintura vejo grandes talentos e mistérios. Por exemplo, na obra de Souza-Cardoso nota-se que estava a desenvolver um trabalho que Picasso só alcançou mais tarde", observou o cantautor, sublinhando a genialidade de certas obras e artistas que ficaram "para lá do tempo".

Fernando Tordo, que estará presente quarta-feira, às 19:00, na Biblioteca Operária Oeirense para a inauguração da exposição, faz questão de sublinhar: "Não tenho pretensões em ser pintor. Faço isto apenas porque gosto".

Indicou ainda à Lusa que um total de 222 quadros, criados entre Janeiro e Março de 2008, vai estar exposto ao público, até 30 de Julho.

"Foi um período de grande tensão na minha vida devido à digressão que estou a fazer. Mas fui sempre pintando", explicou, sobre os muitos quadros que foi criando enquanto percorria o país para realizar os concertos, acompanhado pela Stardust Orchestra, com 24 músicos, dirigidos pelo maestro Pedro Duarte.

A digressão, que já passou por Nisa, Évora, Entroncamento, entre outras autarquias, também estará em Outubro no Coliseu dos Recreios, em Lisboa, e no Teatro Circo de Braga.

Em 2005, em Barcelona, Fernando Tordo lançou o disco "Tributo a los Laureados Nobel", no qual canta temas que musicou a partir de poesias de 12 galardoados, nomeadamente "Circo", escrito por José Saramago.


AG.
Lusa/Fim
 

sabata

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Parabéns a este senhor porque acompanhei sempre o seu trajecto e merece o meu aplauso :36_2_51::36_2_51::36_2_51:
 
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