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Alter do Chão: Castelo reabre sexta-feira depois de 14 anos fechado ao público

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Alter do Chão: Castelo reabre sexta-feira depois de 14 anos fechado ao público

Alter do Chão, Portalegre, 01 Jul (Lusa) - O castelo de Alter do Chão (Portalegre), encerrado durante 14 anos, reabre sexta-feira, depois de quase 844 mil euros investidos em obras de requalificação, anunciou hoje o presidente do município local, Joviano Vitorino.

O monumento, que se encontrava totalmente degradado e está agora reconvertido em espaço museológico, foi mandado construir por D. Pedro I, em 1359.

Segundo o município de Alter do Chão, a cerimónia de reabertura do monumento será presidida pelo Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva.

"Este espaço é uma das pérolas da vila e poderá ser um importante veículo para atrair mais turistas à nossa região e promover a cultura do concelho", realçou o autarca.

Situado no centro daquela vila alentejana, o castelo distingue-se das outras fortalezas de cariz militar por se encontrar num local plano.

Propriedade da Casa de Bragança, o castelo era utilizado pelos monarcas daquela dinastia (a última) aquando das suas deslocações à região, como espaço residencial.

As obras de restauro do monumento surgiram através de um projecto de adaptação do castelo a unidade museológica, no âmbito de uma candidatura do município ao Programa Operacional da Cultura (POC), que comparticipou a empreitada.

Com um investimento de quase 844 mil euros, à autarquia de Alter do Chão coube investir mais de metade do valor total da obra e do equipamento (mais de 476 mil euros).

"Este foi um esforço financeiro que fizemos, mas que valeu a pena. Desta forma, recuperamos a vida do monumento e daremos outra dinâmica ao centro da vila com aquele grandioso espaço de portas abertas", assegurou Joviano Vitorino.

O castelo foi alvo de limpeza geral das suas fortificações e de consolidação, restauro e recuperação do interior e do exterior, assim como de pavimentos e escadas.

Durante as intervenções no local, os responsáveis pela obra efectuaram também trabalhos na área do enquadramento paisagístico do pátio central.

De acordo com Joviano Vitorino, o castelo está actualmente dotado de "duas salas de interpretação, duas salas de exposições temporárias e uma sala de interpretação da Fundação Casa de Bragança".

Após este investimento, a Fundação Casa de Bragança, proprietária do espaço, cedeu o castelo a título gratuito, durante um período de 30 anos, ao município local.


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