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Aveiro: viatura eléctrica do turismo sem "luz verde" para circular

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Aveiro: viatura eléctrica do turismo sem "luz verde" para circular


Uma viatura eléctrica, adquirida pela Rota da Luz para passeios turísticos, está parada em Aveiro porque não foi transposta para o Direito português uma norma comunitária, disse hoje à Lusa o responsável daquela região de turismo.

O pequeno "autocarro", de oito lugares, está homologado a nível europeu e até foi importado de Espanha com benefícios fiscais, por não utilizar combustíveis fósseis.

Viaturas idênticas circulam em Espanha nos roteiros turísticos de Barcelona, Granada e Córdova, mas, apesar da constante subida do preço dos combustíveis, a região de turismo Rota da Luz vê-se impedida de utilizar aquele transporte colectivo na via pública, tendo de continuar a consumir gasóleo para mostrar Aveiro aos turistas.

Pelas suas pequenas dimensões e características não poluentes, o veículo seria apropriado, nomeadamente, para passeios pelas ruas estreitas de centros históricos, como é o caso do típico bairro da Beira-Mar, e em percursos ambientalmente sensíveis.

Segundo o presidente da Rota da Luz, Pedro Silva, a razão para o veículo não circular prende-se com a respectiva falta de autorização do Instituto de Transportes, que sucedeu à Direcção Geral de Viação.

Esta entidade, por seu turno, também não a pode conceder, já que a norma comunitária pela qual a viatura está homologada ao nível europeu, não foi ainda transposta para o Direito português.

Adquirido em Barcelona, embora de fabrico chinês, o veículo consome apenas o equivalente a um euro por cada 400 quilómetros, na energia eléctrica necessária para recarregar as baterias, tendo uma autonomia de 80 quilómetros.

Enquanto não são criadas as condições para circular nas ruas de Aveiro, Pedro Silva espera, pelo menos, poder utilizá-lo nos caminhos agrícolas do Baixo Vouga Lagunar, no âmbito do projecto ambiental BioRia, impulsionado pela Câmara de Estarreja, pelo que a sua entrada ao serviço aguarda que seja inaugurado o respectivo centro de interpretação ambiental.



Fonte: Público
01.07.2008
 
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