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GF Ouro
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Foram amarrados, torturados, esfaqueados e incendiados. Foi assim que dois estudantes franceses encontraram a morte, domingo passado, em Londres. Esta quinta-feira, as autoridades tornaram público um dos mais horríveis crimes de sempre.
Laurent Bonomo e Gabriel Ferez, ambos de 23 anos, encontravam-se na capital inglesa por três meses durante um esquema de intercâmbio universitário, mas o que deveria ser um passo em frente nas suas carreiras de engenheiros terminou com uma violência extrema.
A Scotland Yard, que apenas chegou ao apartamento em New Cross (no sul de Londres) às 10.30 horas do passado domingo, quando uma explosão alertou os vizinhos, encontrou os dois jovens mortos e os seus cadáveres completamente desfigurados. Só com testes de ADN foi possível chegar à identidade das vítimas.
Depois de terem sido torturados durante várias horas, os dois estudantes foram esfaqueados. Bonomo foi golpeado quase 200 vezes, metade das quais nas costas da vítima, e os detectives acreditam que metade dos golpes ocorreram já depois da morte do estudante. Ferez foi esfaqueado 47 vezes. Autópsias revelam que os jovens também foram esfaqueados na cabeça e pescoço.
"Durante toda a minha carreira nunca vi um crime como este, nunca vi ferimentos assim", explicou um dos detectives da Scoltand Yard envolvidos na investigação. Outro investigador comparou o cenário do crime a um "filme de Tarantino".
De acordo com a equipa de investigação, a extensão dos ferimentos é tão chocante que "todos os agentes envolvidos na investigação ficaram profundamente perturbados", afirmou um porta-voz.
Os inúmeros ferimentos resultantes da violência foram posteriormente agravados quando os seus corpos foram incendiados, provavelmente para eliminar quaisquer provas que levem ao assassino.
A Scotland Yard apelou, entretanto, à ajuda do público para a resolução do caso. Um porta-voz admitiu que a força policial não tem "qualquer ideia de qual poderá ter sido o motivo da morte destes rapazes".
Na noite do crime, um homem branco foi visto a fugir do bloco de apartamentos pouco depois da explosão. Um vizinho, que não se quis identificar, afirmou ter também visto um homem.
O apartamento tinha sido assaltado uma semana antes dos homicídios e um computador portátil foi roubado. Para já não há uma aparente ligação entre os dois casos. O nível da violência e a inexistência de marcas de arrombamento sugerem que os estudantes - que se encontravam em casa a jogar computador - possam ter sido vítimas de alguém conhecido dos dois.
O crime foi descrito pela Polícia como "totalmente fora do ordinário", mas vem alimentar o debate sobre a violência entre os jovens ingleses, particularmente na capital, onde nos últimos meses se tem assistido a uma onda de crimes violentos (a maioria esfaqueamentos) contra jovens inocentes.
TSF
Laurent Bonomo e Gabriel Ferez, ambos de 23 anos, encontravam-se na capital inglesa por três meses durante um esquema de intercâmbio universitário, mas o que deveria ser um passo em frente nas suas carreiras de engenheiros terminou com uma violência extrema.
A Scotland Yard, que apenas chegou ao apartamento em New Cross (no sul de Londres) às 10.30 horas do passado domingo, quando uma explosão alertou os vizinhos, encontrou os dois jovens mortos e os seus cadáveres completamente desfigurados. Só com testes de ADN foi possível chegar à identidade das vítimas.
Depois de terem sido torturados durante várias horas, os dois estudantes foram esfaqueados. Bonomo foi golpeado quase 200 vezes, metade das quais nas costas da vítima, e os detectives acreditam que metade dos golpes ocorreram já depois da morte do estudante. Ferez foi esfaqueado 47 vezes. Autópsias revelam que os jovens também foram esfaqueados na cabeça e pescoço.
"Durante toda a minha carreira nunca vi um crime como este, nunca vi ferimentos assim", explicou um dos detectives da Scoltand Yard envolvidos na investigação. Outro investigador comparou o cenário do crime a um "filme de Tarantino".
De acordo com a equipa de investigação, a extensão dos ferimentos é tão chocante que "todos os agentes envolvidos na investigação ficaram profundamente perturbados", afirmou um porta-voz.
Os inúmeros ferimentos resultantes da violência foram posteriormente agravados quando os seus corpos foram incendiados, provavelmente para eliminar quaisquer provas que levem ao assassino.
A Scotland Yard apelou, entretanto, à ajuda do público para a resolução do caso. Um porta-voz admitiu que a força policial não tem "qualquer ideia de qual poderá ter sido o motivo da morte destes rapazes".
Na noite do crime, um homem branco foi visto a fugir do bloco de apartamentos pouco depois da explosão. Um vizinho, que não se quis identificar, afirmou ter também visto um homem.
O apartamento tinha sido assaltado uma semana antes dos homicídios e um computador portátil foi roubado. Para já não há uma aparente ligação entre os dois casos. O nível da violência e a inexistência de marcas de arrombamento sugerem que os estudantes - que se encontravam em casa a jogar computador - possam ter sido vítimas de alguém conhecido dos dois.
O crime foi descrito pela Polícia como "totalmente fora do ordinário", mas vem alimentar o debate sobre a violência entre os jovens ingleses, particularmente na capital, onde nos últimos meses se tem assistido a uma onda de crimes violentos (a maioria esfaqueamentos) contra jovens inocentes.
TSF